Aumento da taxa euribor/Crédito habitação

jorgebest

Tribuna
2 Junho 2020
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Juntou-se mesmo a tempestade perfeita: juros altíssimos a atingir pessoas que até agora tinham uma taxa de esforço comportável, com o preço das casas a subir a preços absurdos, o aumento do turismo, que faz com que muita gente tenha alugado os seus apartamentos em AL, em vez de os ter no mercado para aluguer de longa duração, com a entrada de investidores estrangeiros que conseguem comprar casas em Lisboa e Porto a preços completamente especulativos. Por falar nisso, partilharam comigo ontem um T0 em Lisboa para alugar a 3400 euros por mês e um quarto, um mísero quarto numa casa partilhada, a 3000 euros/mês.

Apesar de ser vagamente liberal na economia acho que a situação só se resolveria com um forte investimento do estado em habitação pública (acho que somos um dos países da europa com menos habitação pública, 2% se não estou em erro) , com apoios reais à construção de novas casas (nomeadamente descendo impostos e facilitando a burocracia), limitando a venda de casas a estrangeiros (só para habitação própria, por exemplo) e limitando o aluguer de ALs ao máximo de um por pessoa, proibindo empresas de gestão de ALs, ou até tornando obrigatório, como em algumas cidades dos EUA, o aluguer de curta duração apenas em imóveis que sejam habitados pelos seus proprietários (exemplo, em NY as regras do AL apenas permitem alugar quartos em casas habitadas pelos seus proprietários, não casas completas). Ajudar as pessoas a suportar a sua taxa de esforço é uma panaceia que ajuda circunstancialmente mas o problema fundamental mantêm-se. Não há casas para vender/alugar e as poucas que há, são incomportáveis para os rendimentos dos portugueses.

Opá, o meu conselho para o pessoal mais novo e que está a trabalhar remoto é que tentem ver terrenos mais para o interior, a uma distância de no máximo 90 minutos de Lisboa ou Porto e que construam uma casa modular. Para os outros, não tenho grandes conselhos, lamento. O que ainda vai safando esta geração são as casas herdadas de pais e avós.
O estado acordou muito tarde e só agora se tem visto concursos para habitação pública. Isto porque há zero incentivo para os investidores privados mesmo os locais que não andam à procura de dinheiro rápido, mas sim forma de contribuir e rentabilizar os rendimentos.

Não sugiro casas modulares quando há uma infinidade de construções muito mais interessantes que podem ser recuperadas a um custo razoável, com intervenções sensíveis para com os usos e técnicas construtivas locais que em alguns casos têm largos séculos de saber e assim asseguram a continuidade para com as gerações vindouras.
 

Dexter2020

Tribuna Presidencial
21 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Alguém vai aderir a esta redução da taxa Euribor/Juros promovida pelo governo?
Se percebi bem teríamos uma redução de 30% nos juros que pagamos agora durante dois anos. Mas esse valor total nestes dois anos terá que ser pago depois, a começar daqui a dois anos, de forma diluída, até final do empréstimo.

Exemplo:
Valor da prestação: 655
Juros: 436
Apoio 436 - 30% = 305 (menos 131€)
Total da nova prestação: 524

Se não estou a falhar alguma alínea manhosa.

Mas há algumas condições:

1. O seu crédito habitação foi feito antes de 15 de Março de 2023?
2. Fez crédito para habitação própria e permanente?
3. Pediu um crédito até 250 mil euros?
4. O seu agregado familiar tem um rendimento bruto anual igual ou inferior a 38.632 euros?
5. Tem menos de 29.786 euros em poupanças?


Tudo respostas de sim, caso contrário não tem direito ao apoio.

Não sei se têm acesso mas está aqui a info toda:


Respondendo à tua pergunta:
1. Não preencho uma das condições, portanto, não posso ter o apoio. Se preenchesse iria continuar como estou até a coisa começar a ficar complicada. Para já está controlada.
 
Última edição:

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
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O estado acordou muito tarde e só agora se tem visto concursos para habitação pública. Isto porque há zero incentivo para os investidores privados mesmo os locais que não andam à procura de dinheiro rápido, mas sim forma de contribuir e rentabilizar os rendimentos.

Não sugiro casas modulares quando há uma infinidade de construções muito mais interessantes que podem ser recuperadas a um custo razoável, com intervenções sensíveis para com os usos e técnicas construtivas locais que em alguns casos têm largos séculos de saber e assim asseguram a continuidade para com as gerações vindouras.
Eu por acaso até andei a ver em tempos casas para recuperar.
O problema é que hoje qualquer casebre a cair aqui no Grande Porto custa na mesma mais de 100.000€.
Com o preço a que está a construção um gajo precisava de comprar os casebres quase de borla...
Então se forem casas a cair de podre que tenham uns 500m2 de terreno, já as tenho visto a custar 200.000€.
 

Eclipsisboy

COMO NÓS, UM DE NÓS! 💙
25 Maio 2014
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Porto
  • Pinto da Costa
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Conheço alguns desses. Só que como não têm de pagar casa, acabam por esbanjar dinheiro noutras coisas como férias 5 vezes/ano para meter no Instagram que viajam muito.
É o típico tuga. Quer cagar de alto sem merda para cagar pequeno.

Depois abrem o frigorífico e é uma corrente de ar que nem se pode.
 
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25 Julho 2007
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Esmoriz
O estado acordou muito tarde e só agora se tem visto concursos para habitação pública. Isto porque há zero incentivo para os investidores privados mesmo os locais que não andam à procura de dinheiro rápido, mas sim forma de contribuir e rentabilizar os rendimentos.

Não sugiro casas modulares quando há uma infinidade de construções muito mais interessantes que podem ser recuperadas a um custo razoável, com intervenções sensíveis para com os usos e técnicas construtivas locais que em alguns casos têm largos séculos de saber e assim asseguram a continuidade para com as gerações vindouras.
Estava a sugerir uma solução que não fosse muito onerosa.

Também tem a ver com as expectativas de cada um, trabalhei muito tempo na Holanda e era ok para quadros médios/altos de empresas viver num barco ou numa casa relativamente pequena. Aqui queremos grandes casas em sítios centrais porque até há uns anos não era preciso ter um rendimento muito alto para conseguir pagar isso.

Estava a pensar numa solução confortável e não muito cara, para quem está a começar uma vida e não quer sacrificar outras coisas num empréstimo.
 
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jorgebest

Tribuna
2 Junho 2020
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Eu por acaso até andei a ver em tempos casas para recuperar.
O problema é que hoje qualquer casebre a cair aqui no Grande Porto custa na mesma mais de 100.000€.
Com o preço a que está a construção um gajo precisava de comprar os casebres quase de borla...
Então se forem casas a cair de podre que tenham uns 500m2 de terreno, já as tenho visto a custar 200.000€.
Sim no Porto está impossível. Mas nas aldeias do Douro por exemplo com alguma vida comunitária arranja-se casas ainda bastante baratas
 
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Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Conheço alguns desses. Só que como não têm de pagar casa, acabam por esbanjar dinheiro noutras coisas como férias 5 vezes/ano para meter no Instagram que viajam muito.
Devem ser os mesmos que passam o dia todo na praia com o telemovel nas mãos !
 

LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
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Lisboa
ainda nao li bem a noticia, mas esta medida do governo, não é o empurrar o problema com a barriga para a frente? dao desconto agora mas daqui a 5/6 anos, temos que pagar o normal mais o desconto que andamos a ter nos ultimos 5 anos? é isto?
sabemos lá como vamos estar daqui a 6 anos.... se estivermos piores? levamos com uma prestacao ainda maior que agora....
se assim for.... passo.... mas vou ler melhor isso....
 
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Gelsenkirchen

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Juntou-se mesmo a tempestade perfeita: juros altíssimos a atingir pessoas que até agora tinham uma taxa de esforço comportável, com o preço das casas a subir a preços absurdos, o aumento do turismo, que faz com que muita gente tenha alugado os seus apartamentos em AL, em vez de os ter no mercado para aluguer de longa duração, com a entrada de investidores estrangeiros que conseguem comprar casas em Lisboa e Porto a preços completamente especulativos. Por falar nisso, partilharam comigo ontem um T0 em Lisboa para alugar a 3400 euros por mês e um quarto, um mísero quarto numa casa partilhada, a 3000 euros/mês.

Apesar de ser vagamente liberal na economia acho que a situação só se resolveria com um forte investimento do estado em habitação pública (acho que somos um dos países da europa com menos habitação pública, 2% se não estou em erro) , com apoios reais à construção de novas casas (nomeadamente descendo impostos e facilitando a burocracia), limitando a venda de casas a estrangeiros (só para habitação própria, por exemplo) e limitando o aluguer de ALs ao máximo de um por pessoa, proibindo empresas de gestão de ALs, ou até tornando obrigatório, como em algumas cidades dos EUA, o aluguer de curta duração apenas em imóveis que sejam habitados pelos seus proprietários (exemplo, em NY as regras do AL apenas permitem alugar quartos em casas habitadas pelos seus proprietários, não casas completas). Ajudar as pessoas a suportar a sua taxa de esforço é uma panaceia que ajuda circunstancialmente mas o problema fundamental mantêm-se. Não há casas para vender/alugar e as poucas que há, são incomportáveis para os rendimentos dos portugueses.

Opá, o meu conselho para o pessoal mais novo e que está a trabalhar remoto é que tentem ver terrenos mais para o interior, a uma distância de no máximo 90 minutos de Lisboa ou Porto e que construam uma casa modular. Para os outros, não tenho grandes conselhos, lamento. O que ainda vai safando esta geração são as casas herdadas de pais e avós.
Engraçado que ninguém se lembrou de limitar os Al quando por exemplo aqui em Lisboa o intendente a mouraria a sé e mesmo a baixa era mais de metade dos prédios devolutos e centros de prostituição e tráfico de droga.

Agora que já tem sítios engraçados para o Brunch e até já é porreiro viver lá e grande parte dos prédios estão recuperados bora todos viver para o centro.

E já nem falo da quantidade de prédios inteiros que estão a ser renovados para hotéis. Não falo de 1 nem 2 nem 3. Quem vive em Lisboa sabe que é assim.Mas o problema é o Al. Agradecem os pestanas e o CR7 que aumentam o número de estadias que vendem ,que depois pagam os seus impostos numa SGPS qualquer na Holanda ou noutro país qualquer.

E para disclaimer não sou proprietário de nenhum imóvel, sou arrendatário e pago renda.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Engraçado que ninguém se lembrou de limitar os Al quando por exemplo aqui em Lisboa o intendente a mouraria a sé e mesmo a baixa era mais de metade dos prédios devolutos e centros de prostituição e tráfico de droga.

Agora que já tem sítios engraçados para o Brunch e até já é porreiro viver lá e grande parte dos prédios estão recuperados bora todos viver para o centro.

E já nem falo da quantidade de prédios inteiros que estão a ser renovados para hotéis. Não falo de 1 nem 2 nem 3. Quem vive em Lisboa sabe que é assim.Mas o problema é o Al. Agradecem os pestanas e o CR7 que aumentam o número de estadias que vendem ,que depois pagam os seus impostos numa SGPS qualquer na Holanda ou noutro país qualquer.

E para disclaimer não sou proprietário de nenhum imóvel, sou arrendatário e pago renda.
A questão é quando o AL deixou de ser um complemento fixe para quem tem um quarto extra numa casa que não se importa de alugar ou um apartamento que ninguém usa, por ter herdado ou por ter investido, e que era o conceito inicial do AL, para passar a ser um investimento de grupos económicos e fundos de investimentos, equivalente a pestanas ou ao CR7.
Por exemplo, mais de metade dos Al no Porto pertence a empresas, sociedades e pessoas colectivas, algumas delas com mais de 10 registos. O grupo Accor investiu em Lisboa, Marriott também, o gajo da Douro Azul comprou vários prédios devolutos no Porto ou em Braga apenas para servir de AL, a Visabeira também, a Altis tem dezenas de unidades de AL em apenas uma ou duas ruas do centro de Lisboa, etc etc.
Recentemente estive em Tróia a passar uns dias e fiquei numa espécie de AL. Quando chego lá descubro que o check-in era feito num hotel e que o AL onde eu ia ficar era da Sonae Sierra que tinha mais de 300 apartamentos alugados nas mesmas condições.
É sobre isso que se devia legislar em Portugal e é o que é feito em cidades tipo Amsterdão ou NY, de países liberais, insuspeitos de limitarem a livre iniciativa económica.
Para terminar, o problema não é o AL, mas os grandes grupos hoteleiros e os fundos de investimento que também investiram em alugueres de curta duração e massacraram ainda mais o mercado.
 
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  • Madjer
A questão é quando o AL deixou de ser um complemento fixe para quem tem um quarto extra numa casa que não se importa de alugar ou um apartamento que ninguém usa, por ter herdado ou por ter investido, e que era o conceito inicial do AL, para passar a ser um investimento de grupos económicos e fundos de investimentos, equivalente a pestanas ou ao CR7.
Por exemplo, mais de metade dos Al no Porto pertence a empresas, sociedades e pessoas colectivas, algumas delas com mais de 10 registos. O grupo Accor investiu em Lisboa, Marriott também, o gajo da Douro Azul comprou vários prédios devolutos no Porto ou em Braga apenas para servir de AL, a Visabeira também, a Altis tem dezenas de unidades de AL em apenas uma ou duas ruas do centro de Lisboa, etc etc.
Recentemente estive em Tróia a passar uns dias e fiquei numa espécie de AL. Quando chego lá descubro que o check-in era feito num hotel e que o AL onde eu ia ficar era da Sonae Sierra que tinha mais de 300 apartamentos alugados nas mesmas condições.
É sobre isso que se devia legislar em Portugal e é o que é feito em cidades tipo Amsterdão ou NY, de países liberais, insuspeitos de limitarem a livre iniciativa económica.
Para terminar, o problema não é o AL, mas os grandes grupos hoteleiros e os fundos de investimento que também investiram em alugueres de curta duração e massacraram ainda mais o mercado.
No mesmo prédio existem já a vários anos limitações de Al. Para teres Al nessa escala não falamos de apartamentos, falamos de hostels.

Mas a maioria de Al são mesmo apartamentos individuais. E nem sequer é na modalidade que referes( quarto num apartamento) quando a pessoa que aluga lá vive. Isso é residual e não conheço ninguém que o faça sinceramente.

São discursos e modas que pegam.

Olha na zona em que vivo em Lisboa existe um hospital abandonado com um terreno de centenas de metros quadros de terreno livre, mesmo em frente ao Pestana Palace um dos hotéis mais caros de Lisboa,que se fosse privado valeria milhões.

E na mesma zona onde vivo foram construídas 2 novas unidades de saúde que saiba se lá porque ainda não abriram, talvez porque não haja médicos e enfermeiros. Mas edificios novos e com todas as condições. Curiosamente a pouca distância de um hospital privado, a CUF Tejo.

A unidade de saúde da minha zona é esta que te mando abixo. Para além das condições de merda pergunto, se não devia estar já a ser renovada para habitação de famílias e jovens casais? De referir que pela escassez de imóveis, o prédio exatamente ao lado foi todo remodelado e venderam T2 por mais de 350 mil euros.

E cada um de nós podia dar os mesmos exemplos nos seus bairros, ou nas proximidades. O Estado e os seus organismos tem dezenas, centenas de imóveis e terrenos que resolveriam não a totalidade mas grande parte dos problemas.


IMG_20230922_144107.jpg
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
No mesmo prédio existem já a vários anos limitações de Al. Para teres Al nessa escala não falamos de apartamentos, falamos de hostels.

Mas a maioria de Al são mesmo apartamentos individuais. E nem sequer é na modalidade que referes( quarto num apartamento) quando a pessoa que aluga lá vive. Isso é residual e não conheço ninguém que o faça sinceramente.

São discursos e modas que pegam.

Olha na zona em que vivo em Lisboa existe um hospital abandonado com um terreno de centenas de metros quadros de terreno livre, mesmo em frente ao Pestana Palace um dos hotéis mais caros de Lisboa,que se fosse privado valeria milhões.

E na mesma zona onde vivo foram construídas 2 novas unidades de saúde que saiba se lá porque ainda não abriram, talvez porque não haja médicos e enfermeiros. Mas edificios novos e com todas as condições. Curiosamente a pouca distância de um hospital privado, a CUF Tejo.

A unidade de saúde da minha zona é esta que te mando abixo. Para além das condições de merda pergunto, se não devia estar já a ser renovada para habitação de famílias e jovens casais? De referir que pela escassez de imóveis, o prédio exatamente ao lado foi todo remodelado e venderam T2 por mais de 350 mil euros.

E cada um de nós podia dar os mesmos exemplos nos seus bairros, ou nas proximidades. O Estado e os seus organismos tem dezenas, centenas de imóveis e terrenos que resolveriam não a totalidade mas grande parte dos problemas.


Visualizar anexo 19316
Eu também referi a necessidade de investimento público na habitação. Aliás, até é o ponto que considero mais importante.

Mas olhar para uma cidade como o Porto (e acredito que em Lisboa a percentagem seja semelhante) e ver que mais de 50% do AL, ao contrário da parte que sublinhei do teu comentário, é mantido por grupo económicos e fundos de investimento, que recuperam prédios e quarteirões inteiros, não para habitação, mas exclusivamente para alugueres de curta duração, é ignorar que esse também é um dos problemas.

O problema em Portugal é que o legislador normalmente actua tarde demais, e actua cegamente. E depois tanto atinge o pequeno investidor (a pessoa que poupou a vida inteira para comprar uma habitação extra e que pôs no mercado de AL) como o grande fundo económico, que tanto investe no Porto, como no Qatar ou em Las Vegas.