Eu vi no Cinema Charlot. Recordo-me mais disso do que do filme. Fui ver por causa da série mas ainda saí mais confuso do que quando entrei. Não me entusiasmou minimamente mas com o Lynch é "Love it or hate it".MiguelDeco disse:
Eu vi no Cinema Charlot. Recordo-me mais disso do que do filme. Fui ver por causa da série mas ainda saí mais confuso do que quando entrei. Não me entusiasmou minimamente mas com o Lynch é "Love it or hate it".MiguelDeco disse:
pois, é um bocado a trademark delecccmonteiro disse:Eu vi no Cinema Charlot. Recordo-me mais disso do que do filme. Fui ver por causa da série mas ainda saí mais confuso do que quando entrei. Não me entusiasmou minimamente mas com o Lynch é "Love it or hate it".![]()
Sim, vale a pena! Felizmente aqui a cinemateca passou o filme antes do The Return comecar. E basicamente a prequela da season 1.MiguelDeco disse:
A interpretação q tenho é q tudo uma realidade sonhada...Dale esta num loop e sonha realidades, uma é a q ves durante 17 episódios tudo isto é tricky pq no limbo onde está espaço e tempo não são conceitos como conhecemos dai o "Hawk, get ready for the dream of time and space". Na realidade a serie começa com o gigante a falar.lhe de como ele não é um mas vários a viver várias realidades em paralelo "Agent Cooper remember Richard and Linda"no último entendes q o Richard também é ele...a primeira coisa q a serie transmite é q decorrem várias realidades eq não são maissq vários sonhos...Y_Chippo disse:Sim, a cena da Monica Bellucci tambem aponta nesse sentido.
Mas e as storylines de Twin Peaks? Isso ja nao se aplica ao sonho do Cooper, suponho. Shelly, Norma, Big Ed, Nadine, Dr Amp, as atribulacoes e decadencia da juventude de TP? Isso deve ser tudo retrato da realidade dos ultimos 25 anos.
E se a storyline do Cooper e toda ela um sonho, isso significa que o Bad Coop ainda anda por ai? Que o Dougie ainda existe? Ou isso fazia tudo parte do sonho tambem?
Isto sao 18 horas de mindfuck.
Meu caro ve isso HOJE!!!! Pre Dale Cooper...brilhante!!!MiguelDeco disse:
E uma boa interpretacao, sim senhor.Miguel Alexandre disse:A interpretação q tenho é q tudo uma realidade sonhada...Dale esta num loop e sonha realidades, uma é a q ves durante 17 episódios tudo isto é tricky pq no limbo onde está espaço e tempo não são conceitos como conhecemos dai o "Hawk, get ready for the dream of time and space". Na realidade a serie começa com o gigante a falar.lhe de como ele não é um mas vários a viver várias realidades em paralelo "Agent Cooper remember Richard and Linda"no último entendes q o Richard também é ele...a primeira coisa q a serie transmite é q decorrem várias realidades eq não são maissq vários sonhos...
O próprio Dale numa das tangentes ve o Jeffries a dizer.lhe q a Judy é o infinito...ou seja mais uma dica dum loop onde ele anda mentalmente a tentar salvar Annies, Lauras ou Audreys...the girl down the lane...um velho drama repetido q mais não serve do q mante.lo na personagem mas preso e inerte enquanto sonha.
Se repararmos do Jacoby, a Nadine, à Shelly q continua a cair na mão de viloes, ao Andy e a Lucy, ao Freddie com a luva verde ao próprio Roadhouse onde vemos diferentes pessoas a perpetuar a mesma garmonbozia (paind and sorrow)em Twin Peaks , personagens q não sabes quem são...apenas com o intuito de passar a ideia q esra tudo igual...o próprio sítio parece intocado...a Audrey a dançar la...trabalha la um novo Renault no bar...tudo igual.
Para mim as mesmas referências q Dale tem, não tem outras...curioso ver como por exemplo a Audrey, a Lucy, as q trabalham no diner...estao todas vestidas e arranjadas como se ainda disse 1989...
Não ha interpretação simples e ainda bem mas a ultima imagem da serie diz muito...ele continua no Black lodge.
Frank e Claire.Sakamoto disse:Já comecei a ver a quinta temporada de House of Cards no Netflix e, como sempre, Frank Underwood nunca desilude!
o motel e os carros.. tem tanta simbologia que vendo uma primeira vez é impossível conseguir acompanhar a história toda.Y_Chippo disse:E uma boa interpretacao, sim senhor.
Outra coisa : alguem sabe porque raio o Coopchard e a Lindane decidiram pinar? E a razao pela qual o motel (e a decada) onde entraram sao inteiramente diferentes aquando da saida?
Sera que eles so se transformaram em Richard e Linda apos o belo do coito? E o coito era a chave para essa transicao?
vou ver sim..Miguel Alexandre disse:Meu caro ve isso HOJE!!!! Pre Dale Cooper...brilhante!!!
É fundamental na história de Twin Peaks, Phillip Jeffries, Carl do trailer park, dos detalhes da morte da Laura..
Eu só mau exemplo tenho os originais de tudo o q o Lynch lançou na vida mas o FWWM é inesquecível.
Para quem gosta, aconselho os livros diário de Laura Palmer e o último do Mark Frost" History of Twin Peaks"...um sonho, he, he, he.
É estranho de facto...ha coisas que parecem ser indicações, por exemplo, a Diane/Linda é quem se apercebe da dualidade ou do salto entre realidades que estao a cometer, ela vê-se a si propria antes de entrar no Hotel e isso parece ser um simbolo de ser ela que está mais "acordada" para esta dualidade enquanto o Dale/Richard nao ele acorda e ate estranha o nome Richard...o coito parece ser de facto a energia que liberta totalmente uma realidade e se reparares o coito está alinhado com a musica do episodio 8 do "gotta light", a musica que passava na radio que hipnotizava quem ouvia é a musica que soa durante o coito...parece ser uma energia que indicação construção/alteração da mindframe da realidade, outro sinal de que é a Diane/Linda que se apercebe da mudança de realidades é a forma como ela tenta tapar a cara do Dale/Richard durante o acto sexual, como se nao o reconhecesse, como se tivesse com um intruso mas ela tivesse que aguentar ate ao fim porque o processo de energia tinha que ser terminado.Y_Chippo disse:E uma boa interpretacao, sim senhor.
Outra coisa : alguem sabe porque raio o Coopchard e a Lindane decidiram pinar? E a razao pela qual o motel (e a decada) onde entraram sao inteiramente diferentes aquando da saida?
Sera que eles so se transformaram em Richard e Linda apos o belo do coito? E o coito era a chave para essa transicao?
Ui interessante, vou ver os videos e o link...MiguelDeco disse:
Eu penso o mesmo. Mas gostava de colocar uma questão. Fui só eu que vi cada e.p com uma espécie de angústia e um nervosismo interior miudinho a cada segundo? Aqueles takes de estrada pouco iluminada davam cabo de mim.. Porque para além de tudo o que já falamos é isso o que mais me fascina nesta série. Essa capacidade de despertar sentimentos, sejam bons ou maus.Miguel Alexandre disse:Na verdade discutir interpretações para mim é espectacular por isso mesmo, porque se discute, a magia de Twin Peaks é a duvida, a incerteza, quando começamos a ter certezas a coisa começa a tornar-se pesada, incolor e opaca...tenho a minha interpretação e duvido IMENSO dela.
E verdade sim senhor. Tambem reparei no cavalo branco. Pequenas pecas do puzzle que tornam o TP numa obra de arte,Miguel Alexandre disse:É estranho de facto...ha coisas que parecem ser indicações, por exemplo, a Diane/Linda é quem se apercebe da dualidade ou do salto entre realidades que estao a cometer, ela vê-se a si propria antes de entrar no Hotel e isso parece ser um simbolo de ser ela que está mais "acordada" para esta dualidade enquanto o Dale/Richard nao ele acorda e ate estranha o nome Richard...o coito parece ser de facto a energia que liberta totalmente uma realidade e se reparares o coito está alinhado com a musica do episodio 8 do "gotta light", a musica que passava na radio que hipnotizava quem ouvia é a musica que soa durante o coito...parece ser uma energia que indicação construção/alteração da mindframe da realidade, outro sinal de que é a Diane/Linda que se apercebe da mudança de realidades é a forma como ela tenta tapar a cara do Dale/Richard durante o acto sexual, como se nao o reconhecesse, como se tivesse com um intruso mas ela tivesse que aguentar ate ao fim porque o processo de energia tinha que ser terminado.
O episodio 18 tem detalhes brilhantes...quando o Dale entra na casa da Carrie/Laura ve um corpo morto sentado que parece ter o tipo de ferida como se tivesse saido uma orbe de dentro do peito, um boneco dum cavalo branco por cima da lareira (cavalo branco que aparece sempre a Sarah Palmer antes da morte da Laura e da Maddie), tudo detalhes que invocam a ideia que o mesmo mal está ali...
Quando viajam a Laura/Carrie e o Dale/Richard, parecem viajar num sitio intemporal quase nao ves a terra, a estrada, o sitio...mas vês aqueles farois ominosos a seguirem, como se a Judy estivesse sempre por perto, um mal dalgum tipo...
Isto é aberto à interpretação de cada um, e isso para mim é o mais brilhante de tudo, os conceitos de realidade, espaço, tempo, vao se dissipando e cada um à sua maneira experiencia a série de forma diferente...
Na verdade discutir interpretações para mim é espectacular por isso mesmo, porque se discute, a magia de Twin Peaks é a duvida, a incerteza, quando começamos a ter certezas a coisa começa a tornar-se pesada, incolor e opaca...tenho a minha interpretação e duvido IMENSO dela.
eu ainda me vou ter que me dedicar um pouco a isso.. acabei por descobrir esse artigo e ler apenas na vertical, mas achei interessante principalmente a parte que referiste.. E depois também tem alguns exemplos de como os capítulos vistos em paralelo têm alguns pontos comuns. A ver com mais atençãoMiguel Alexandre disse:@MiguelDeco ja estou f*dido contigo! Enviaste-me o link da inbterpretação de ver os ultimos dois capitulos in sync, fui ler o artigo e aquilo faz TANTO sentido! À cabeça explica o "two birds, one stone", depois explica o facto de terem passado no mesmo dia o que meleva a pensar que ha outros episodios que devem ser visto insync...tudo isto encaixa em como o Lynch revoluciona o meio onde cria.
E destroi tudo o que tenho vindo a julgar que percebi (ou melhor nao destroi mas poe noutra perspectiva)...mas SABE TAO BEM.
Boa dica...
Nao es o unico. Entao o finalzinho mesmo, com o berro da Laura/Carrie, a explosao na casa e a face do Coop/Richard perante a realizacao de que estava num preso num loop incessante de derrota encheu-me de angustia. Ainda nao parei de revisitar esse momento.MiguelDeco disse:Eu penso o mesmo. Mas gostava de colocar uma questão. Fui só eu que vi cada e.p com uma espécie de angústia e um nervosismo interior miudinho a cada segundo? Aqueles takes de estrada pouco iluminada davam cabo de mim.. Porque para além de tudo o que já falamos é isso o que mais me fascina nesta série. Essa capacidade de despertar sentimentos, sejam bons ou maus.
É absolutamente genial...o Lynch consegue transmitir um sentimento perturbante e angustiante como ninguém, com imagens de estrada sem veres o destino, com a forma como os candeeiros de quarto/sala reflectem luz vermelha em determinada direcção, as cores que escolhe, o som de electricidade...ele consegue transmitir um feeling perturbante e ameaçador com uma nota musical, pouca luz e alguem a tentar falar e nao conseguir...MiguelDeco disse:Eu penso o mesmo. Mas gostava de colocar uma questão. Fui só eu que vi cada e.p com uma espécie de angústia e um nervosismo interior miudinho a cada segundo? Aqueles takes de estrada pouco iluminada davam cabo de mim.. Porque para além de tudo o que já falamos é isso o que mais me fascina nesta série. Essa capacidade de despertar sentimentos, sejam bons ou maus.
"E continuo com a opiniao que o Episodio 8 e porventura a melhor hora de televisao jamais feita."Y_Chippo disse:Nao es o unico. Entao o finalzinho mesmo, com o berro da Laura/Carrie, a explosao na casa e a face do Coop/Richard perante a realizacao de que estava num preso num loop incessante de derrota encheu-me de angustia. Ainda nao parei de revisitar esse momento.
E continuo com a opiniao que o Episodio 8 e porventura a melhor hora de televisao jamais feita.