A jogar as cartas os 2! E a beber uns finos. Pelo que sei! E umas sandes de torresmos.
Na falta de argumentos e percebendo que entrou-se numa discussão a pensar que sabia tudo quando na verdade não sabia nada recorre-se ao ridículo na tentativa de fuga pra frente.
Mas vamos a factos.
Eu prestei serviços durante algum tempo no Seca Bar em Vila do conde, bar do Fábio Coentrao que era gerido pelo Ricardo com quem fiz boa amizade.
Calhou num dos dias que lá estava de aparecer, por volta das 22h o Sérgio mais o Fábio e um sujeito que não conheço.
Eu já sabia do que se tratava porque o Ricardo já me tinha posto a par da possibilidade do Fábio vir para o Porto.
Acho que tinham vindo de jantar e passaram por ali para tomar um copo. Coisa rápida pois eram para aí 22h30 e já não via lá o SC.
O Fábio ficou até ao fecho e ficamos a falar. O Ricardo dizia ao primo que agora ia ser meu jogador. E ele a dizer que estava quase tudo fechado. O Coentrão disse, pela sua própria boca, que tinha acertado tudo com o SC e tinha sido ele a apresentar a proposta à administração. Que era só meter preto no branco. E eu dizia, armado em burro, que ia ser titular. Que era uma mais valia para o Porto quando só me apetecia mandá-lo às favas.
Não sei se o SC teve uma epifania e lembrou-se que o Fábio estava livre ou se alguém lhe deu o toque. O que sei, e isto dito pelo próprio Fábio, é que era o Sérgio que o queria, que tinha sido ele a propor à administração a sua inscrição, que tinha acertado números com ele (não sei se ia ganhar muito ou pouco mas certamente era um número aceite pela direcção) e que era só assinar.
Depois veio tudo à baila, o pessoal indignou-se e roeram a corda. Quem cancelou e como ficaram as coisas entre os envolvidos já não sei dizer.