Por partes, erros individuais acontecem sempre, a questão é tentar proteger os jogadores, tentar disfarçar as limitações e equilibrar a equipa para que esteja menos exposta a erros. Durante 90 minutos todos os jogadores vão errar, é futebol, o erro é parte.
No ano passado a celeuma que andou aqui com os castigos, no entanto, afinal parece que já todos acordaram para a realidade que gerir grupos obriga a certas atitudes mais duras e desagradáveis.
A culpa é do treinador, no ponto em que olha para a forma que o Estrela joga - muito limitada e até simples de anular - e acha boa ideia montar aquele onze e entra em campo com aquela disposição tática, tal como contra um Regime aposta em transições fez o mesmo com um resultado igual. Não faz sentido nenhum, os jogadores nesta altura da época já estão completamente desmotivados e desacreditados, depois de uma semana de trabalho que suspostamente foi outra semana boa - apesar da polémica - levamos um amasso do Estrela que não ganhava em casa a ninguém desde Dezembro. O plantel possuiu limitações, claro que sim, mas então o que dizer de quem não consegue preparar um jogo contra o Estrela? É que não foi só pelos jogadores, taticamente a equipa não existia o meio campo foi zero, zero, zero e isso não é só pelos jogadores, para além das debilidades que se repetem jogo após jogo, não corrigir debilidades da equipa nem no CNS é admissível ou aceitável. Não podemos tentar justificar tamanhos desastres e jogos mal conseguidos com apenas e só qualidade no plantel, especialmente, quando a equipa oposta é um Estrela com enormes dificuldades e um plano de jogo por demais batido e conhecido.