André Villas-Boas - Presidente

JoseDragao

Tribuna
15 Agosto 2021
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Sabias que o Sérgio Conceição, antes de regressar ao Porto em 2004, esteve para assinar pelo Sporting?

Aliás, reza a crónica que o Porto só o foi buscar para ele não assinar pelos lagartos.
Isto para não falar no facto de ele ter afirmado que tinha nascido sportinguista.

Isso põe em causa o amor que sente ou deixa de sentir ao clube?

Afinal o Sérgio é portista 😉
 

cccmonteiro

"No futebol, o pior cego é o que só vê a bola."
3 Junho 2014
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Moimenta do Douro

Caguem no Antero, está aí o trunfo do AVB.
Parece-me evidente que o Paulo Ferreira e o Hilário estão a preparar a candidatura com o apoio do nosso compatriota Roman.
 
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pedromanuelmorei

pedromanuelmorei

Tribuna Presidencial
12 Dezembro 2016
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1
  • Jardel

O Vilas Boas que foi importante porque o levou para o FC Porto, não é?

Foi decisivo, como é óbvio. Houve uma ligação forte entre nós, eu percebi bem aquilo que ele queria, ele viu em mim qualidade e viu que podia contar comigo. Ele foi sempre espetacular, ajudou-me e foi fundamental na minha carreira.

Lembra-se assim de alguma história que tenha vivido nessa fase com Villas-Boas?

Claro que sim, principalmente já no FC Porto. Na Académica era uma novidade, chegou cheio de força e teve duas ou três coisas espetaculares. Por exemplo, fomos ganhar a Alvalade, com uma estratégia muito bem montada, e à vinda para cima normalmente nunca se para no caminho. Ele mandou o autocarro parar na bomba de serviço, tirou do cartão de crédito e disse: ‘Comprem o que quiserem, toda a gente, pagou eu’. E nós comprámos tudo e mais alguma coisa. Também acontecia irmos jantar fora e ele pagar, coisas assim do género. No FC Porto as coisas eram mais pormenorizadas, mas também espetaculares.


Que tipo de coisas eram essas?

Ele ia para o Sporting na altura e tinha falado comigo: ‘Eu vou para o Sporting e vou levar-te comigo’. Entretanto meteu-se o FC Porto, já não foi para o Sporting, não me disse nada e eu pensei que aquela hipótese tinha ido por água abaixo. Voltei para a Académica, era o Jorge Costa o treinador e, entretanto, caiu a chamada e fui contratado pelo FC Porto. Quando cheguei estava um clima difícil, o FC Porto vinha de uma época má, tinha ficado em terceiro lugar.

No último ano de Jesualdo Ferreira.

Sim, não se apurou para a Liga dos Campeões, foi jogar a Liga Europa, enfim. Quando cheguei estava um ambiente de cortar à faca. Muita gente chegou mais tarde por causa do Mundial da África do Sul, portugueses, uruguaios e argentinos, então havia muita gente com a perspetiva de sair, outros não queriam ficar. Os treinos eram muito durinhos, com nervos à flor da pele e ele soube lidar muito bem com isso. Lembro-me, por exemplo, de haver confusões nos treinos e o pessoal quase andar à porrada, aquelas quezílias entre jogadores. Então o ambiente estava mesmo de cortar à faca e um dia chegámos para treinar estava um ringue no fundo do campo.


Um ringue?

Um ringue de boxe. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Estava tudo montado para o treino, os pinos, os cones, tudo no seu sítio, e ao fundo do campo estava um ringue de boxe. O mister chega, ‘bom dia’ e tal, ‘o treino vai ser isto e isto, vamos fazer isto’ e depois muito sério diz: ‘Aquele ringue ali ao fundo é para quando vocês quiserem andar à porrada. Não há problema nenhum. Vocês querem andar à porrada porque se chatearam num exercício? Os dois que se chatearam saem, não prejudicam o exercício nem os vossos colegas, vão ali para o ringue e matem-se, se quiserem. Quando acabarem, podem voltar para o exercício. Não me f... é o treino’.

Genial [risos].

A malta ali caiu tudo a rir. Ele podia ter chegado e dado uma dura, mas foi muito mais criativo e desanuviou o ambiente. ‘Vocês querem andar à porrada, não precisam de dizer nada, é só sair. Mas não me parem o exercício. Quando estiverem todos negros, cheios de sangue e quiserem voltar, voltam’. Foi brutal. O pessoal todo a rir, foi espetacular. Mas ele sempre foi um grande gestor de homens, muito frontal, verdadeiro, quando havia algum problema falava à frente de todos.

E há mais alguma história dessas?

Por exemplo, no estágio de pré-época, também. Um dia disse: ‘Amanhã três treinos, o primeiro às sete da manhã. Vocês querem andar à porrada, não pode ser assim, às sete da manhã estejam prontos. E podem vir de ténis, nem precisam de vir de botas’. E o pessoal todo lixado, que íamos levar uma coça. No dia seguinte chegámos às sete da manhã, tínhamos o autocarro pronto para nos levar para a cidade. Não havia treino, era folga e íamos passear. ‘Pessoal, folga para todos, não quero saber, vão fazer o que vocês quiserem, só não me venham bêbados. De resto, vão desanuviar e não me chateiem a cabeça, que já não vos posso ver à frente’.

Preferia ter ido para o Sporting nessa altura, em vez do FC Porto?

Sinceramente, não. Eu sempre gostei muito do FC Porto, o meu pai era portista, então eu preferia o FC Porto. Já tinha estado no Sporting e não me deram aquele real valor depois da lesão, por isso quando apareceu o FC Porto não pensei duas vezes.


Entretanto o tratamento do Villas-Boas deu frutos, porque o FC Porto nessa época ganhou tudo. E começou a ganhar numa final da Supertaça em que venceu o Benfica em Aveiro...

Lembro-me perfeitamente que durante a semana levamos uma lavagem cerebral, aquilo que o pessoal costuma chamar de injeção. No balneário tínhamos as televisões sempre a passar vídeos do Benfica, ou o Benfica a festejar, ou entradas mais duras a jogadores nossos na época passada, e aquilo foi ali fabricando na nossa cabeça. Quando chegámos à Supertaça nós atropelámos o Benfica. Ele dizia muito: ‘Temos que dar o grito de revolta pelo que se passou o ano passado’.

É nesse jogo que ele conquista definitivamente o plantel?

Sem dúvida, sem dúvida. A pré-época foi mais ou menos e nesse jogo vimos que tudo o que ele dizia e tudo o que ele treinava, dava resultado. Atenção que o Benfica vinha de uma época muito forte com Jorge Jesus, tinha Saviola, Pablo Aimar, vencia tudo e todos. E nós cilindrámos o Benfica. A confiança aí ficou em alta. ‘Ok, nós somos melhores e vamos bater em toda a gente’.
 

Jorge_Bruno

Lugar Anual
7 Maio 2016
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Conquistas
8
  • André Villas-Boas
  • José Maria Pedroto
  • Bobby Robson
  • Alfredo Quintana

O Vilas Boas que foi importante porque o levou para o FC Porto, não é?

Foi decisivo, como é óbvio. Houve uma ligação forte entre nós, eu percebi bem aquilo que ele queria, ele viu em mim qualidade e viu que podia contar comigo. Ele foi sempre espetacular, ajudou-me e foi fundamental na minha carreira.

Lembra-se assim de alguma história que tenha vivido nessa fase com Villas-Boas?

Claro que sim, principalmente já no FC Porto. Na Académica era uma novidade, chegou cheio de força e teve duas ou três coisas espetaculares. Por exemplo, fomos ganhar a Alvalade, com uma estratégia muito bem montada, e à vinda para cima normalmente nunca se para no caminho. Ele mandou o autocarro parar na bomba de serviço, tirou do cartão de crédito e disse: ‘Comprem o que quiserem, toda a gente, pagou eu’. E nós comprámos tudo e mais alguma coisa. Também acontecia irmos jantar fora e ele pagar, coisas assim do género. No FC Porto as coisas eram mais pormenorizadas, mas também espetaculares.


Que tipo de coisas eram essas?

Ele ia para o Sporting na altura e tinha falado comigo: ‘Eu vou para o Sporting e vou levar-te comigo’. Entretanto meteu-se o FC Porto, já não foi para o Sporting, não me disse nada e eu pensei que aquela hipótese tinha ido por água abaixo. Voltei para a Académica, era o Jorge Costa o treinador e, entretanto, caiu a chamada e fui contratado pelo FC Porto. Quando cheguei estava um clima difícil, o FC Porto vinha de uma época má, tinha ficado em terceiro lugar.

No último ano de Jesualdo Ferreira.

Sim, não se apurou para a Liga dos Campeões, foi jogar a Liga Europa, enfim. Quando cheguei estava um ambiente de cortar à faca. Muita gente chegou mais tarde por causa do Mundial da África do Sul, portugueses, uruguaios e argentinos, então havia muita gente com a perspetiva de sair, outros não queriam ficar. Os treinos eram muito durinhos, com nervos à flor da pele e ele soube lidar muito bem com isso. Lembro-me, por exemplo, de haver confusões nos treinos e o pessoal quase andar à porrada, aquelas quezílias entre jogadores. Então o ambiente estava mesmo de cortar à faca e um dia chegámos para treinar estava um ringue no fundo do campo.


Um ringue?

Um ringue de boxe. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Estava tudo montado para o treino, os pinos, os cones, tudo no seu sítio, e ao fundo do campo estava um ringue de boxe. O mister chega, ‘bom dia’ e tal, ‘o treino vai ser isto e isto, vamos fazer isto’ e depois muito sério diz: ‘Aquele ringue ali ao fundo é para quando vocês quiserem andar à porrada. Não há problema nenhum. Vocês querem andar à porrada porque se chatearam num exercício? Os dois que se chatearam saem, não prejudicam o exercício nem os vossos colegas, vão ali para o ringue e matem-se, se quiserem. Quando acabarem, podem voltar para o exercício. Não me f... é o treino’.

Genial [risos].

A malta ali caiu tudo a rir. Ele podia ter chegado e dado uma dura, mas foi muito mais criativo e desanuviou o ambiente. ‘Vocês querem andar à porrada, não precisam de dizer nada, é só sair. Mas não me parem o exercício. Quando estiverem todos negros, cheios de sangue e quiserem voltar, voltam’. Foi brutal. O pessoal todo a rir, foi espetacular. Mas ele sempre foi um grande gestor de homens, muito frontal, verdadeiro, quando havia algum problema falava à frente de todos.

E há mais alguma história dessas?

Por exemplo, no estágio de pré-época, também. Um dia disse: ‘Amanhã três treinos, o primeiro às sete da manhã. Vocês querem andar à porrada, não pode ser assim, às sete da manhã estejam prontos. E podem vir de ténis, nem precisam de vir de botas’. E o pessoal todo lixado, que íamos levar uma coça. No dia seguinte chegámos às sete da manhã, tínhamos o autocarro pronto para nos levar para a cidade. Não havia treino, era folga e íamos passear. ‘Pessoal, folga para todos, não quero saber, vão fazer o que vocês quiserem, só não me venham bêbados. De resto, vão desanuviar e não me chateiem a cabeça, que já não vos posso ver à frente’.

Preferia ter ido para o Sporting nessa altura, em vez do FC Porto?

Sinceramente, não. Eu sempre gostei muito do FC Porto, o meu pai era portista, então eu preferia o FC Porto. Já tinha estado no Sporting e não me deram aquele real valor depois da lesão, por isso quando apareceu o FC Porto não pensei duas vezes.


Entretanto o tratamento do Villas-Boas deu frutos, porque o FC Porto nessa época ganhou tudo. E começou a ganhar numa final da Supertaça em que venceu o Benfica em Aveiro...

Lembro-me perfeitamente que durante a semana levamos uma lavagem cerebral, aquilo que o pessoal costuma chamar de injeção. No balneário tínhamos as televisões sempre a passar vídeos do Benfica, ou o Benfica a festejar, ou entradas mais duras a jogadores nossos na época passada, e aquilo foi ali fabricando na nossa cabeça. Quando chegámos à Supertaça nós atropelámos o Benfica. Ele dizia muito: ‘Temos que dar o grito de revolta pelo que se passou o ano passado’.

É nesse jogo que ele conquista definitivamente o plantel?

Sem dúvida, sem dúvida. A pré-época foi mais ou menos e nesse jogo vimos que tudo o que ele dizia e tudo o que ele treinava, dava resultado. Atenção que o Benfica vinha de uma época muito forte com Jorge Jesus, tinha Saviola, Pablo Aimar, vencia tudo e todos. E nós cilindrámos o Benfica. A confiança aí ficou em alta. ‘Ok, nós somos melhores e vamos bater em toda a gente’.
Li isto no mais futebol e vinha aqui mostrar, achei muito bacano ler isto.

Aquela parte do Fucile não querer nada com o jogo explica muito o que se passou no ano seguinte.
 

Villas

Tribuna Presidencial
16 Julho 2013
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O Vilas Boas que foi importante porque o levou para o FC Porto, não é?

Foi decisivo, como é óbvio. Houve uma ligação forte entre nós, eu percebi bem aquilo que ele queria, ele viu em mim qualidade e viu que podia contar comigo. Ele foi sempre espetacular, ajudou-me e foi fundamental na minha carreira.

Lembra-se assim de alguma história que tenha vivido nessa fase com Villas-Boas?

Claro que sim, principalmente já no FC Porto. Na Académica era uma novidade, chegou cheio de força e teve duas ou três coisas espetaculares. Por exemplo, fomos ganhar a Alvalade, com uma estratégia muito bem montada, e à vinda para cima normalmente nunca se para no caminho. Ele mandou o autocarro parar na bomba de serviço, tirou do cartão de crédito e disse: ‘Comprem o que quiserem, toda a gente, pagou eu’. E nós comprámos tudo e mais alguma coisa. Também acontecia irmos jantar fora e ele pagar, coisas assim do género. No FC Porto as coisas eram mais pormenorizadas, mas também espetaculares.


Que tipo de coisas eram essas?

Ele ia para o Sporting na altura e tinha falado comigo: ‘Eu vou para o Sporting e vou levar-te comigo’. Entretanto meteu-se o FC Porto, já não foi para o Sporting, não me disse nada e eu pensei que aquela hipótese tinha ido por água abaixo. Voltei para a Académica, era o Jorge Costa o treinador e, entretanto, caiu a chamada e fui contratado pelo FC Porto. Quando cheguei estava um clima difícil, o FC Porto vinha de uma época má, tinha ficado em terceiro lugar.

No último ano de Jesualdo Ferreira.

Sim, não se apurou para a Liga dos Campeões, foi jogar a Liga Europa, enfim. Quando cheguei estava um ambiente de cortar à faca. Muita gente chegou mais tarde por causa do Mundial da África do Sul, portugueses, uruguaios e argentinos, então havia muita gente com a perspetiva de sair, outros não queriam ficar. Os treinos eram muito durinhos, com nervos à flor da pele e ele soube lidar muito bem com isso. Lembro-me, por exemplo, de haver confusões nos treinos e o pessoal quase andar à porrada, aquelas quezílias entre jogadores. Então o ambiente estava mesmo de cortar à faca e um dia chegámos para treinar estava um ringue no fundo do campo.


Um ringue?

Um ringue de boxe. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Estava tudo montado para o treino, os pinos, os cones, tudo no seu sítio, e ao fundo do campo estava um ringue de boxe. O mister chega, ‘bom dia’ e tal, ‘o treino vai ser isto e isto, vamos fazer isto’ e depois muito sério diz: ‘Aquele ringue ali ao fundo é para quando vocês quiserem andar à porrada. Não há problema nenhum. Vocês querem andar à porrada porque se chatearam num exercício? Os dois que se chatearam saem, não prejudicam o exercício nem os vossos colegas, vão ali para o ringue e matem-se, se quiserem. Quando acabarem, podem voltar para o exercício. Não me f... é o treino’.

Genial [risos].

A malta ali caiu tudo a rir. Ele podia ter chegado e dado uma dura, mas foi muito mais criativo e desanuviou o ambiente. ‘Vocês querem andar à porrada, não precisam de dizer nada, é só sair. Mas não me parem o exercício. Quando estiverem todos negros, cheios de sangue e quiserem voltar, voltam’. Foi brutal. O pessoal todo a rir, foi espetacular. Mas ele sempre foi um grande gestor de homens, muito frontal, verdadeiro, quando havia algum problema falava à frente de todos.

E há mais alguma história dessas?

Por exemplo, no estágio de pré-época, também. Um dia disse: ‘Amanhã três treinos, o primeiro às sete da manhã. Vocês querem andar à porrada, não pode ser assim, às sete da manhã estejam prontos. E podem vir de ténis, nem precisam de vir de botas’. E o pessoal todo lixado, que íamos levar uma coça. No dia seguinte chegámos às sete da manhã, tínhamos o autocarro pronto para nos levar para a cidade. Não havia treino, era folga e íamos passear. ‘Pessoal, folga para todos, não quero saber, vão fazer o que vocês quiserem, só não me venham bêbados. De resto, vão desanuviar e não me chateiem a cabeça, que já não vos posso ver à frente’.

Preferia ter ido para o Sporting nessa altura, em vez do FC Porto?

Sinceramente, não. Eu sempre gostei muito do FC Porto, o meu pai era portista, então eu preferia o FC Porto. Já tinha estado no Sporting e não me deram aquele real valor depois da lesão, por isso quando apareceu o FC Porto não pensei duas vezes.


Entretanto o tratamento do Villas-Boas deu frutos, porque o FC Porto nessa época ganhou tudo. E começou a ganhar numa final da Supertaça em que venceu o Benfica em Aveiro...

Lembro-me perfeitamente que durante a semana levamos uma lavagem cerebral, aquilo que o pessoal costuma chamar de injeção. No balneário tínhamos as televisões sempre a passar vídeos do Benfica, ou o Benfica a festejar, ou entradas mais duras a jogadores nossos na época passada, e aquilo foi ali fabricando na nossa cabeça. Quando chegámos à Supertaça nós atropelámos o Benfica. Ele dizia muito: ‘Temos que dar o grito de revolta pelo que se passou o ano passado’.

É nesse jogo que ele conquista definitivamente o plantel?

Sem dúvida, sem dúvida. A pré-época foi mais ou menos e nesse jogo vimos que tudo o que ele dizia e tudo o que ele treinava, dava resultado. Atenção que o Benfica vinha de uma época muito forte com Jorge Jesus, tinha Saviola, Pablo Aimar, vencia tudo e todos. E nós cilindrámos o Benfica. A confiança aí ficou em alta. ‘Ok, nós somos melhores e vamos bater em toda a gente’.
Esse Villas Boas é um anti benfiquista primário…