Quando te candidatares mete-me na listaO tempo o dirá, se o AVB efetivamente vier a ser candidato.
Quando te candidatares mete-me na listaO tempo o dirá, se o AVB efetivamente vier a ser candidato.
No dia em que me candidatar estarás na minha lista. Tu e todos os que alguma vez me deram um like no Portal. Prometo.Quando te candidatares mete-me na lista
uma vez o @portista_sempre acho que te deu um like...No dia em que me candidatar estarás na minha lista. Tu e todos os que alguma vez me deram um like no Portal. Prometo.
Rapaz, o que é que queres?
Não confio em jornalistasNo dia em que me candidatar estarás na minha lista. Tu e todos os que alguma vez me deram um like no Portal. Prometo.
Sabias que o Sérgio Conceição, antes de regressar ao Porto em 2004, esteve para assinar pelo Sporting?
Aliás, reza a crónica que o Porto só o foi buscar para ele não assinar pelos lagartos.
Isto para não falar no facto de ele ter afirmado que tinha nascido sportinguista.
Isso põe em causa o amor que sente ou deixa de sentir ao clube?
Parece-me evidente que o Paulo Ferreira e o Hilário estão a preparar a candidatura com o apoio do nosso compatriota Roman.Antigo futebolista Paulo Ferreira diz que Abramovich quer fazer beneficência e investir em Portugal
O futebolista Paulo Ferreira lamenta a controvérsia sobre o processo de obtenção da nacionalidade de Roman Abramovich, defendendo que ter o magnata russo como cidadão português trará apoios e ...desporto.sapo.pt
Caguem no Antero, está aí o trunfo do AVB.
Seria uma candidatura de peso!Parece-me evidente que o Paulo Ferreira e o Hilário estão a preparar a candidatura com o apoio do nosso compatriota Roman.
O Jorge Andrade também é candidato?Seria uma candidatura de peso!
Li isto no mais futebol e vinha aqui mostrar, achei muito bacano ler isto.«No FC Porto o ambiente era de cortar à faca e o Villas-Boas montou um ringue de boxe»
O Maisfutebol parte ao encontro de Emídio Rafael, lateral esquerdo formado no Sporting, que jogou no FC Porto e que duas gravíssimas lesões impediram de chegar mais alto. Quatro operações depois, o lisboeta está de bem com a vida e partilha boas memórias da carreira. Uma conversa cheia de...maisfutebol.iol.pt
O Vilas Boas que foi importante porque o levou para o FC Porto, não é?
Foi decisivo, como é óbvio. Houve uma ligação forte entre nós, eu percebi bem aquilo que ele queria, ele viu em mim qualidade e viu que podia contar comigo. Ele foi sempre espetacular, ajudou-me e foi fundamental na minha carreira.
Lembra-se assim de alguma história que tenha vivido nessa fase com Villas-Boas?
Claro que sim, principalmente já no FC Porto. Na Académica era uma novidade, chegou cheio de força e teve duas ou três coisas espetaculares. Por exemplo, fomos ganhar a Alvalade, com uma estratégia muito bem montada, e à vinda para cima normalmente nunca se para no caminho. Ele mandou o autocarro parar na bomba de serviço, tirou do cartão de crédito e disse: ‘Comprem o que quiserem, toda a gente, pagou eu’. E nós comprámos tudo e mais alguma coisa. Também acontecia irmos jantar fora e ele pagar, coisas assim do género. No FC Porto as coisas eram mais pormenorizadas, mas também espetaculares.
Que tipo de coisas eram essas?
Ele ia para o Sporting na altura e tinha falado comigo: ‘Eu vou para o Sporting e vou levar-te comigo’. Entretanto meteu-se o FC Porto, já não foi para o Sporting, não me disse nada e eu pensei que aquela hipótese tinha ido por água abaixo. Voltei para a Académica, era o Jorge Costa o treinador e, entretanto, caiu a chamada e fui contratado pelo FC Porto. Quando cheguei estava um clima difícil, o FC Porto vinha de uma época má, tinha ficado em terceiro lugar.
No último ano de Jesualdo Ferreira.
Sim, não se apurou para a Liga dos Campeões, foi jogar a Liga Europa, enfim. Quando cheguei estava um ambiente de cortar à faca. Muita gente chegou mais tarde por causa do Mundial da África do Sul, portugueses, uruguaios e argentinos, então havia muita gente com a perspetiva de sair, outros não queriam ficar. Os treinos eram muito durinhos, com nervos à flor da pele e ele soube lidar muito bem com isso. Lembro-me, por exemplo, de haver confusões nos treinos e o pessoal quase andar à porrada, aquelas quezílias entre jogadores. Então o ambiente estava mesmo de cortar à faca e um dia chegámos para treinar estava um ringue no fundo do campo.
Um ringue?
Um ringue de boxe. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Estava tudo montado para o treino, os pinos, os cones, tudo no seu sítio, e ao fundo do campo estava um ringue de boxe. O mister chega, ‘bom dia’ e tal, ‘o treino vai ser isto e isto, vamos fazer isto’ e depois muito sério diz: ‘Aquele ringue ali ao fundo é para quando vocês quiserem andar à porrada. Não há problema nenhum. Vocês querem andar à porrada porque se chatearam num exercício? Os dois que se chatearam saem, não prejudicam o exercício nem os vossos colegas, vão ali para o ringue e matem-se, se quiserem. Quando acabarem, podem voltar para o exercício. Não me f... é o treino’.
Genial [risos].
A malta ali caiu tudo a rir. Ele podia ter chegado e dado uma dura, mas foi muito mais criativo e desanuviou o ambiente. ‘Vocês querem andar à porrada, não precisam de dizer nada, é só sair. Mas não me parem o exercício. Quando estiverem todos negros, cheios de sangue e quiserem voltar, voltam’. Foi brutal. O pessoal todo a rir, foi espetacular. Mas ele sempre foi um grande gestor de homens, muito frontal, verdadeiro, quando havia algum problema falava à frente de todos.
E há mais alguma história dessas?
Por exemplo, no estágio de pré-época, também. Um dia disse: ‘Amanhã três treinos, o primeiro às sete da manhã. Vocês querem andar à porrada, não pode ser assim, às sete da manhã estejam prontos. E podem vir de ténis, nem precisam de vir de botas’. E o pessoal todo lixado, que íamos levar uma coça. No dia seguinte chegámos às sete da manhã, tínhamos o autocarro pronto para nos levar para a cidade. Não havia treino, era folga e íamos passear. ‘Pessoal, folga para todos, não quero saber, vão fazer o que vocês quiserem, só não me venham bêbados. De resto, vão desanuviar e não me chateiem a cabeça, que já não vos posso ver à frente’.
Preferia ter ido para o Sporting nessa altura, em vez do FC Porto?
Sinceramente, não. Eu sempre gostei muito do FC Porto, o meu pai era portista, então eu preferia o FC Porto. Já tinha estado no Sporting e não me deram aquele real valor depois da lesão, por isso quando apareceu o FC Porto não pensei duas vezes.
Entretanto o tratamento do Villas-Boas deu frutos, porque o FC Porto nessa época ganhou tudo. E começou a ganhar numa final da Supertaça em que venceu o Benfica em Aveiro...
Lembro-me perfeitamente que durante a semana levamos uma lavagem cerebral, aquilo que o pessoal costuma chamar de injeção. No balneário tínhamos as televisões sempre a passar vídeos do Benfica, ou o Benfica a festejar, ou entradas mais duras a jogadores nossos na época passada, e aquilo foi ali fabricando na nossa cabeça. Quando chegámos à Supertaça nós atropelámos o Benfica. Ele dizia muito: ‘Temos que dar o grito de revolta pelo que se passou o ano passado’.
É nesse jogo que ele conquista definitivamente o plantel?
Sem dúvida, sem dúvida. A pré-época foi mais ou menos e nesse jogo vimos que tudo o que ele dizia e tudo o que ele treinava, dava resultado. Atenção que o Benfica vinha de uma época muito forte com Jorge Jesus, tinha Saviola, Pablo Aimar, vencia tudo e todos. E nós cilindrámos o Benfica. A confiança aí ficou em alta. ‘Ok, nós somos melhores e vamos bater em toda a gente’.
O Fucile achou que já tinha ganho tudo e feito tudo aqui, queria pôr-se nas putas.Li isto no mais futebol e vinha aqui mostrar, achei muito bacano ler isto.
Aquela parte do Fucile não querer nada com o jogo explica muito o que se passou no ano seguinte.
Mas mesmo assim fomos campeões.Li isto no mais futebol e vinha aqui mostrar, achei muito bacano ler isto.
Aquela parte do Fucile não querer nada com o jogo explica muito o que se passou no ano seguinte.
Verdade, mas pelos vistos o balneário não era muito porreiro na altura nem no ano seguinte, naquele ano tivemos um verdadeiro gestor de homens.Mas mesmo assim fomos campeões.
Esse Villas Boas é um anti benfiquista primário…«No FC Porto o ambiente era de cortar à faca e o Villas-Boas montou um ringue de boxe»
O Maisfutebol parte ao encontro de Emídio Rafael, lateral esquerdo formado no Sporting, que jogou no FC Porto e que duas gravíssimas lesões impediram de chegar mais alto. Quatro operações depois, o lisboeta está de bem com a vida e partilha boas memórias da carreira. Uma conversa cheia de...maisfutebol.iol.pt
O Vilas Boas que foi importante porque o levou para o FC Porto, não é?
Foi decisivo, como é óbvio. Houve uma ligação forte entre nós, eu percebi bem aquilo que ele queria, ele viu em mim qualidade e viu que podia contar comigo. Ele foi sempre espetacular, ajudou-me e foi fundamental na minha carreira.
Lembra-se assim de alguma história que tenha vivido nessa fase com Villas-Boas?
Claro que sim, principalmente já no FC Porto. Na Académica era uma novidade, chegou cheio de força e teve duas ou três coisas espetaculares. Por exemplo, fomos ganhar a Alvalade, com uma estratégia muito bem montada, e à vinda para cima normalmente nunca se para no caminho. Ele mandou o autocarro parar na bomba de serviço, tirou do cartão de crédito e disse: ‘Comprem o que quiserem, toda a gente, pagou eu’. E nós comprámos tudo e mais alguma coisa. Também acontecia irmos jantar fora e ele pagar, coisas assim do género. No FC Porto as coisas eram mais pormenorizadas, mas também espetaculares.
Que tipo de coisas eram essas?
Ele ia para o Sporting na altura e tinha falado comigo: ‘Eu vou para o Sporting e vou levar-te comigo’. Entretanto meteu-se o FC Porto, já não foi para o Sporting, não me disse nada e eu pensei que aquela hipótese tinha ido por água abaixo. Voltei para a Académica, era o Jorge Costa o treinador e, entretanto, caiu a chamada e fui contratado pelo FC Porto. Quando cheguei estava um clima difícil, o FC Porto vinha de uma época má, tinha ficado em terceiro lugar.
No último ano de Jesualdo Ferreira.
Sim, não se apurou para a Liga dos Campeões, foi jogar a Liga Europa, enfim. Quando cheguei estava um ambiente de cortar à faca. Muita gente chegou mais tarde por causa do Mundial da África do Sul, portugueses, uruguaios e argentinos, então havia muita gente com a perspetiva de sair, outros não queriam ficar. Os treinos eram muito durinhos, com nervos à flor da pele e ele soube lidar muito bem com isso. Lembro-me, por exemplo, de haver confusões nos treinos e o pessoal quase andar à porrada, aquelas quezílias entre jogadores. Então o ambiente estava mesmo de cortar à faca e um dia chegámos para treinar estava um ringue no fundo do campo.
Um ringue?
Um ringue de boxe. Ficámos todos a olhar uns para os outros. Estava tudo montado para o treino, os pinos, os cones, tudo no seu sítio, e ao fundo do campo estava um ringue de boxe. O mister chega, ‘bom dia’ e tal, ‘o treino vai ser isto e isto, vamos fazer isto’ e depois muito sério diz: ‘Aquele ringue ali ao fundo é para quando vocês quiserem andar à porrada. Não há problema nenhum. Vocês querem andar à porrada porque se chatearam num exercício? Os dois que se chatearam saem, não prejudicam o exercício nem os vossos colegas, vão ali para o ringue e matem-se, se quiserem. Quando acabarem, podem voltar para o exercício. Não me f... é o treino’.
Genial [risos].
A malta ali caiu tudo a rir. Ele podia ter chegado e dado uma dura, mas foi muito mais criativo e desanuviou o ambiente. ‘Vocês querem andar à porrada, não precisam de dizer nada, é só sair. Mas não me parem o exercício. Quando estiverem todos negros, cheios de sangue e quiserem voltar, voltam’. Foi brutal. O pessoal todo a rir, foi espetacular. Mas ele sempre foi um grande gestor de homens, muito frontal, verdadeiro, quando havia algum problema falava à frente de todos.
E há mais alguma história dessas?
Por exemplo, no estágio de pré-época, também. Um dia disse: ‘Amanhã três treinos, o primeiro às sete da manhã. Vocês querem andar à porrada, não pode ser assim, às sete da manhã estejam prontos. E podem vir de ténis, nem precisam de vir de botas’. E o pessoal todo lixado, que íamos levar uma coça. No dia seguinte chegámos às sete da manhã, tínhamos o autocarro pronto para nos levar para a cidade. Não havia treino, era folga e íamos passear. ‘Pessoal, folga para todos, não quero saber, vão fazer o que vocês quiserem, só não me venham bêbados. De resto, vão desanuviar e não me chateiem a cabeça, que já não vos posso ver à frente’.
Preferia ter ido para o Sporting nessa altura, em vez do FC Porto?
Sinceramente, não. Eu sempre gostei muito do FC Porto, o meu pai era portista, então eu preferia o FC Porto. Já tinha estado no Sporting e não me deram aquele real valor depois da lesão, por isso quando apareceu o FC Porto não pensei duas vezes.
Entretanto o tratamento do Villas-Boas deu frutos, porque o FC Porto nessa época ganhou tudo. E começou a ganhar numa final da Supertaça em que venceu o Benfica em Aveiro...
Lembro-me perfeitamente que durante a semana levamos uma lavagem cerebral, aquilo que o pessoal costuma chamar de injeção. No balneário tínhamos as televisões sempre a passar vídeos do Benfica, ou o Benfica a festejar, ou entradas mais duras a jogadores nossos na época passada, e aquilo foi ali fabricando na nossa cabeça. Quando chegámos à Supertaça nós atropelámos o Benfica. Ele dizia muito: ‘Temos que dar o grito de revolta pelo que se passou o ano passado’.
É nesse jogo que ele conquista definitivamente o plantel?
Sem dúvida, sem dúvida. A pré-época foi mais ou menos e nesse jogo vimos que tudo o que ele dizia e tudo o que ele treinava, dava resultado. Atenção que o Benfica vinha de uma época muito forte com Jorge Jesus, tinha Saviola, Pablo Aimar, vencia tudo e todos. E nós cilindrámos o Benfica. A confiança aí ficou em alta. ‘Ok, nós somos melhores e vamos bater em toda a gente’.
Por isso o defendo a Presidente, com SC na estrutura a limpar aquilo uiiiii...Verdade, mas pelos vistos o balneário não era muito porreiro na altura nem no ano seguinte, naquele ano tivemos um verdadeiro gestor de homens.