O problema da esquerda é que nessa relação explorador/explorado, muitas vezes o explorado é xenófobo, racista, intolerante, machista, misógino etc etcPequena correcção: a base da teoria não é haver menos brancos e mais castanhos, é haver menos portugueses e mais estrangeiros.
E também fomentar-se um sistema económico que obriga os portugueses a irem ser pobres para o estrangeiro, para que estrangeiros possam ser miseráveis aqui.
É este o problema.
A esquerda de antigamente não pensava em termos de raça ou género nem de maioria/minorias, mas em termos de patrão/empregado, explorador/explorado. Nessa época eu tinha bastante simpatia pela esquerda (mesmo que a achasse muitas vezes ingénua). Hoje o meu respeito pela esquerda é zero (pela direita é 0,5)
Quando a esquerda pega nessas bandeiras deixa de ter o apoio do antigo eleitorado.
mas pronto, esse viés também existe do lado da direita. Não há ninguém que se esteja mais a cagar para o eleitorado explorado do que os políticos actuais de direita. E no entanto o povo explorado sente-se representado por eles (porque são xenófobos, racistas, intolerantes, machistas, misóginos etc etc como eles).