despolitizando,Isso é diferente e é o chamado "confundir a humanidade com a política".
O direito ao respeito é universal, independente de sexos, credos e orientações.
São direitos humanos e dos cidadãos.
Não precisas de "bichas unidas" nem de "heteros unidos".
Não precisas de mais fracções sociais.
Sim de consciencializar.
Quanto ao bullying escolar é uma questão pertinente e ages old. Se não for por aí é porque é gordo, é porque é magro, é porque é baixo, alto, nerd, retraído, calado etc.
Na adolescência vão sempre encontrar motivos para chatear.
É uma fase complexa, que necessita de bom acompanhamento dos pais, reforço, criação de uma certa imunidade psicológica, integração com as pessoas que vêm para lá das superficialidades da idade etc.
Quando este é violento já é outra coisa, e os responsáveis têm, por jovens que sejam, que ser responsabilizados e corrigidos.
A criação de grupos como "bichas unidas" ou um eventual "heteros unidos" é menos sobre divisão e mais sobre visibilidade de comunidades historicamente marginalizadas. Essas iniciativas nascem da necessidade de chamar a atenção para desigualdades específicas que certos grupos enfrentam.
Não sei se alguma vez foste a um pride (de onde, suponho, aquela story foi retirada) mas é um evento com uma vibe totalmente pacífica, de inclusão, celebração e festa, onde qualquer pessoa pode ir, independentemente da sua etnia, opinião política, profissão, posição social, género, preferência sexual, se é promíscuo ou tem uma relação de anos. Tem zero a ver com fracções sociais. Tem tudo a ver com consciencializar e dar um espaço de integração para uma comunidade que diariamente continua a ser estigmatizada.
Agora, se não gostas, se as bichas te metem nojo, (a segunda pessoa do singular é um recurso retórico) claro que tudo aquilo vai ficar reduzido à palhaçada.