Os cargos de poder vivem num estado de excepção assustador.
Pode ser que um destes dias, além de acertarem o passo ao criminoso, façam o mesmo ao juiz que o meteu cá fora. Pode ser que a partir daí comecem a pensar duas vezes antes protegerem constantemente quem é um perigo para a sociedade.
Um político gere mal o erário público deixando a câmara/país na falência e o pior que lhe pode acontecer é perder as eleições.
Os juízes então é preocupante.
São, provavelmente, as pessoas com mais poder numa democracia, tomam as decisões que lhes aprouver e nada lhes acontece.
Volta e meia lá se faz um escrutínio semi público da personagem mas passam pelos pingos da chuva e amanhã já estão a decidir a vida dum ser humano.
Como é obvio, a solução não passa por um enxerto de porrada (embora fosse merecido) mas não deviam sair impunes.
No caso deste juiz, ou de outros como aquele que soltou um predador sexual porque a rapariga trazia roupa pouco adequada (acho que esse até era do Porto), devia ser julgado por estas decisões e ser-lhe revogado o estatuto de juiz.