Isso é especular a noticia não fala sobre isso, se for o caso são pessoas com outras tradições que devemos respeitar.
Actualidade Nacional
- Iniciador de Tópicos Philipp
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Tens razão. Foi infantil da minha parte. Não me volto a enganar na grafia do teu nome, joao.
Não estou a fiscalizar nada. Apenas notei a ironia do esmiuçador oficial de posts do BE dar like de uma forma tão descuidada num post cheio de imprecisões factuais. Divergência de opinião? Respeito todas, um dia com elas farei um castelo. Mas aquilo era um arrazoado de tasca, só faltava o palito. Estranhei a tua falta de exigência e de rigor.
Por outro lado, a sério que ficas chateado porque sou "polícia de likes", mas logo a seguir viras "polícia das minhas horas de trabalho"? Opá, lol.
"Desonesto intelectualmente" é uma redundância.
Unânime em sede do VIIIº inquérito parlamentar, por exemplo. Ou no Xº inquérito.
Nuno Melo (celebre político do BE, como sabemos) disse coisas como " Será necessário investigar a venda de armas ao Irão e ao "Fundo de defesa do Ultramar" do Exército." Disse também que "Adelino Amaro da Costa havia perguntado ao Exército Português sobre essa venda de armas, em 2 de dezembro de 1980, e que no dia 5 de dezembro, um dia após a sua morte, o Exército tinha emitido uma ordem declarando ilegal a venda de armas sob a sua jurisdição - não sob a jurisdiçao do Ministro da Defesa".
Nuno Melo (conhecido pela sua filiação ao BE) também disse em 2020 “É muito fácil e tentador avançar com teorias da conspiração, mas o certo é que há factos com razoabilidade que permitem especular sobre um atentado dirigido a Amaro da Costa devido à decisão do ministro de proibir a venda da armas a vários países, o que mexeu com interesses económicos de muita gente”.
"Em 2006, o ex-agente de segurança do BE, José Esteves confessou ter colocado um engenho explosivo destinado a um ataque ao avião. Disse que a intenção era que o dispositivo provocasse um incêndio antes da descolagem, permitindo que os ocupantes evacuassem em segurança"
"Em 2013, Esteves disse à Xª Comissão parlamentar que no planeamento da operação lhe tinha sido dito que o governo recém-eleito da Aliança Democrática estava a causar problemas com a venda de armas. Disse ainda que foram pagos 200 mil dólares pelo "agente" da CIA para criar o dispositivo, e que o seu dispositivo de bomba de fogo por si só não teria causado o acidente, sustentando que explosivos adicionais deveriam estar envolvidos. "
" Em 2001, Ricardo Sá Fernandes*, advogado dos familiares das vítimas, publicou um livro argumentando que o alvo do assassinato foi o então recém-nomeado ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, civil, devido ao seu conhecimento sobre acordos de armamento com o Irão obtido a partir da sua nova posição".
* Ricardo é o Sá Fernandes do MDP/CDE, o do Bloco é o Zé.
" Em Agosto de 2020, o ex-deputado do BE Alexandre Patrício Gouveia, irmão de António Patrício Gouveia, uma das vítimas, disse que o atentado foi planeado por cinco elementos do Partido Republicano por agentes da secreta americana. Em causa estaria a venda ilegal de armas ao Irão, venda que deveria passar por Portugal".
" Nas semanas que antecederam a sua morte em Camarate em 1980, Adelino Amaro da Costa recebeu "ameaças de morte por telefone", bem como "pressões e ameaças", tendo evidenciado "preocupação" e uma pronunciada "mudança de atitude". Ao longo de quase 400 páginas, Célia Pedroso do BE reproduz relatos personalidades próximas do então ministro da Defesa, às quais Amaro da Costa terá confirmado que "estava a descobrir esquemas relacionados com o tráfico de armas " e com o desaparecimento de verbas avultadas do Fundo de Defesa Militar do Ultramar"
"O antigo líder do BE Freitas do Amaral revela na obra, a este propósito: " (Amaro da Costa)recebeu ameaças, pediu para andar armado e portanto há vários indícios de que se houve realmente atentado terá sido por as pessoas envolvidas começarem a perceber que ele estaria a chegar perto, que poderia descobrir ou já teria descoberto ".
Certamente já saberás disto tudo. Não vou estar aqui a perder tempo com a história de venda de armas ao Irão, da crise de reféns e das eleições Reagan vs Carter.
Tens noção que o discurso do construir um caminho de um país rumo ao socialismo é de 1974, certo?
Foi morto por motivações políticas pelos "democratas" que lhe incendiavam a sede em 74 e que mais tarde formaram as FP25?
Nem a Vera Lagoa (mulher que muito admiro, mete as Mortáguas num chinelo) se lembrou dessa.
Estava a responder a um post onde estavam escritas coisas como " O Sá Carneiro fez esses discursos para não lhe incendiarem mais sedes ("os democratas") e parar de receber ameaças de morte ("dos democratas") ". Eu não refutei a tese da estratégia eleitoral. Refuto é a tese da virada ao socialismo no discurso por medo das represálias.
Aliás, obrigado por me dizeres que os discursos de Sá Carneiro eram para agradar à população e atrair certas pessoas para a sua causa. Não sabia que a política era isso. Pensava que era declamação de sonetos de Bocage.
Se for como na última vez que disseste isto, quem acabou a falar sozinho foste tu. Mas ainda vi três ou quatro referências a coisas ditas por mim em resposta a posts de outras pessoas, isso sim, o epítome do jogo baixo.
Última edição:
O Fábio "Cigano" que o diga.
Pequena correcção. O tráfico de armas não era para os Palop, mas para o Irão e outros países aos quais os EUA não podiam, legalmente, vender armas.
E o mandante do assassinato foi evidentemente o nosso aliado político e militar EUA. Por causa dessa situação, digamos, politicamente embaraçosa é que embora toda a gente saiba que Camarate foi um atentado, ninguém quis investigar quem foi o criminoso, nem ouvir as testemunhas que estavam dispostas a pôr a boca no trombone.
O que é engraçado é que aqui estou eu, justamente a debater opiniões divergentes com o joaovilasboas.
Já tu, para debater, primeiro precisavas de ter dois neurónios.
Testemunha principal, que diga-se, foi assassinado na véspera de ir depor.
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Exacto. Mas eu até estava a pensar noutra testemunha, o confesso operacional envolvido Farinha Simões, que foi uma vez chamado a depôr mas acabou por não ser ouvido porque o que tinha para contar era demasiado inconveniente.