Só porque me é um tema que me diz muito, pois desde miúdo convivo com a diabetes da minha mãe. Sei que não está directamente relacionada com a notícia, mas queria partilhar.
Semana passada, após um ataque de hipoglicémia que a levou ao hospital, achei que já chegava desta merda de andar a picar o dedo e a medir, com o aparelhinho atrás para ler a glucose. Decidi adquirir um aparelho de medição contínua de glucose, o Dexcom G6, que se distância dos outros no mercado por:
1) anos no mercado e a fiabilidade
2) permite ter até 5 telemóveis conectados ao aparelho para que ela, eu e o meu irmão possamos estar atentos e com alertas em valores que nós definimos
Na segunda-feira, teve uma baixa que levou a que o meu telemóvel, e bem, parecia uma sirene ao passar os dois limites definidos (baixo e urgente). Chamada logo para ela, verificar que ela estava consciente e bem e que já tinha também sido alertada pelo aparelho e estava a tomar medidas. Correu tudo bem.
Considero que a diabetes é uma doença de que não se fala o suficiente e com uma conotação com a gulodice injusta e incorreta.
Isto tudo para dizer que, pelo aparelho, a cada 3 meses temos (decidi eu e o meu irmão) que arrotar 1.000 paus. E eu sou um felizardo que pode, imagino quem não. São 4.000 euros por ano por algo que considero essencial.
E este nem faz a injeção de insulina, imagino então...