Actualidade Nacional

DragaoCV

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5 Agosto 2021
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Eu tenho estado em Portugal de facto. E não vejo a mesma realidade que tu..
Talvez porque não acompanho o ritmo do foro criminal pelo Hernâni Carvalho ou pela Suzana Garcia. Ou pelos ditames de um determinado partido e da sua agenda.
O ministro é um desastre e um burro e já devia ter desaparecido e até aí tudo de acordo. Neste caso não sei como é aplicada a cassete habitual quando é um caso que infelizmente aconteceu e que irá acontecer sempre quando se mistura jovens+noite+álcool/drogas. Não sei onde existe a culpa do ministro ou até mesmo da polícia neste caso em específico..
Quanto ao resto, não vamos estar sempre a debater o mesmo discurso populista e demagogo. Tu acreditas que isto se resolve com uma intervenção mais musculada da polícia e com um estado autoritário. Com linchamentos dos arguidos pelas polícias, penas de morte e quem sabe execuções públicas (já desconfio de tudo) possivelmente. A história já demonstrou, imensas vezes, como é que essa solução costuma acabar.

Ps 1 : Isto não invalida que a aplicação de algumas leis de facto é estapafúrdia. Mas aí a culpa é de quem as cria e ultimamente quem as aplica.

Ps2: Para que conste, tenho imensos polícias na família e não acredito no movimento (muito em voga em outras latitudes) de "destruir as polícias" ou diminuir a sua intervenção. pelo contrário. Deve ser reforçado a pedagogia nas polícias e dar ferramentas de protecção ás polícias nos casos efectivos onde necessitam dessa protecção. Mas esse reforço não pode ser, como é defendido por algumas mentes, uma carta em branco que lhes permita serem os juízes em causa própria. Também a história já nos ensinou que por vezes esse corporativismo também acaba mal.

Já agora, se puderes mostrar esse aumento exponencial dos números de crimes que eu gostava de ver.
Um aumento não diria, mas um aumento de proporção e de atrevimento da criminalidade que só se via nos EUA e assim, existe...
Além da total impotência das forças policiais.

Só pensa em demagogia, quem não lida com estes meliantes dia a dia, como infelizmente eu lido na minha atividade profissional.

O mais preocupante é o despeito total dos criminosos.

Tempos tenebrosos se aproximam. Como não temos desde a primeira república. Insegurança, criminalidade, desvario e etc, porque o estado está a perder toda a autoridade.

Aconselho a quem tiver possibilidades de se defender por meios próprios, embora seja um risco legal enorme.
 

DragaoCV

Superior
5 Agosto 2021
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Primeiro metes uma notícia que não dá para ler porque é um exclusivo.. não consigo comentar o que não consigo ler.. se conseguires colocar a notícia toda agradecia-te.
Segundo eu não desvalorizo nada. Não adianta continuares com esses truques para dares a ideia que tu és o defensor dos bons e eu o atenuador dos maus..
Terceiro, se o ministério público assim decidiu é porque tem autonomia para o fazer.. o que defendes em alternativa? Que se acabe com a separação dos podereS? Que passe a ser o governo a ter o poder judicial? Não consigo entender a tua linha de pensamento sinceramente.
Em Inglaterra, estes britânicos ou se fossem portugueses, iriam urinar sangue durante muito tempo.

Nós cá não estamos habituados a lidar com este tipo de criminalidade tão despeitada. Eles estão. E nós vamos passar a estar. E inevitavelmente vai acabar a dar mais poder à polícia e mais rigor ao MP na aplicação de penas duras em quem agride o Estado!

Precisamos é de um governo sem dogmas políticos e com vontade de resolver estes problemas, antes que este país consiga acabar com o pouco que nos coloca na frente da Europa: a segurança!
 

tripeiro_de_gema

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Um aumento não diria, mas um aumento de proporção e de atrevimento da criminalidade que só se via nos EUA e assim, existe...
Além da total impotência das forças policiais.

Só pensa em demagogia, quem não lida com estes meliantes dia a dia, como infelizmente eu lido na minha atividade profissional.

O mais preocupante é o despeito total dos criminosos.

Tempos tenebrosos se aproximam. Como não temos desde a primeira república. Insegurança, criminalidade, desvario e etc, porque o estado está a perder toda a autoridade.

Aconselho a quem tiver possibilidades de se defender por meios próprios, embora seja um risco legal enorme.
Portugal é de facto o terceiro país mais seguro do mundo, no entanto não quer isto dizer que Portugal seja de todo um paraíso. Eu vivo em Aveiro(sendo natural de Ermesinde), é uma cidade tranquila, que vive muito à base de turismo, no entanto em Aveiro não deixa de existir bairros sociais onde existe grande tensão, como por exemplo o Bairro de Santiago, mas mesmo assim isso não me impede que à noite possa dar uma volta na Praça do Peixe. Agora Lisboa e Porto à noite é para esquecer.

Apesar destes números serem bons, não me deixo iludir por isso, pois preocupo-me com o que pode vir a ser o futuro. Vivemos numa sociedade onde existe uma enorme inversão de valores, e infelizmente isto até se reflecte neste Portal(isto sem querer visar alguém em particular), aliado à forma branda como a nossa justiça combate a criminalidade, criando-se até um certo sentimento de impunidade, receio que a segurança em Portual possa vir a longo prazo descambar.

As pessoas também carem no na tentação de relativizar problemas com casos particulares é a pior forma de lidar com os problemas, é a mesma coisa estares lidares com um touro bravo com festinhas, que na realidade só serve para o enervar ainda mais, então que a única forma de o acalmar é segurá-lo pelos chifres(outra solução é fugir). Aliás não custa admitir de vez em quando que os extremistas têm razão(tirando os dramatismos desnecessários), e deve-se encarar o problema como ele existe.
 
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MiguelDeco

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Portugal é de facto o terceiro país mais seguro do mundo, no entanto não quer isto dizer que Portugal seja de todo um paraíso. Eu vivo em Aveiro(sendo natural de Ermesinde), é uma cidade tranquila, que vive muito à base de turismo, no entanto em Aveiro não deixa de existir bairros sociais onde existe grande tensão, como por exemplo o Bairro de Santiago, mas mesmo assim isso não me impede que à noite possa dar uma volta na Praça do Peixe. Agora Lisboa e Porto à noite é para esquecer.

Apesar destes números serem bons, não me deixo iludir por isso, pois preocupo-me com o que pode vir a ser o futuro. Vivemos numa sociedade onde existe uma enorme inversão de valores, e infelizmente isto até se reflecte neste Portal(isto sem querer visar alguém em particular), aliado à forma branda como a nossa justiça combate a criminalidade, criando-se até um certo sentimento de impunidade, receio que a segurança em Portual possa vir a longo prazo descambar.

Tentar relativizar problemas com casos particulares é a pior forma de lidar com os problemas, é a mesma coisa estares numa arena com o touro bravo, em vez de o segurar pelos chifres para o acalmar vais fazer-lhe festinhas como se isso servisse alguma coisa. Isto só alimenta mais e isto só ajuda que os extremismos venham a vencer. Aliás não custa admitir de vez em quando que os extremos têm razão, e deve-se encarar o problema como ele existe e como é apontado.
Portanto a melhor forma de lidar com o problema é estar na arena, não existir o Touro, e mesmo assim imaginar que ele possa vir de um momento para o outro. E como tal, é sempre bom ter preparado um grupo de forcados (leia-se extrema direita) para lidar com um touro que não existe de momento. Desculpa mas é um raciocínio que não só é incoerente como não tem uma realidade que o sustente.. Como tu próprio o mencionaste. Existe e facto um problema em Lisboa e no Porto porque são os locais onde existem maior aglomeração de população num país que é completamente desigual.. Mas essas duas cidades não fazem um País..

Ps: o sentido de impunidade que existe na população Portuguesa não se prende com a criminalidade violenta. A sensação de impunidade prende-se com o facto de certas áreas da sociedade estarem acima de tudo que é lei. E essa parte da sociedade resume-se a políticos, empresários e gente séria e honesta da banca.
E curiosamente, e contra este tipo de crime, a extrema direita normalmente não cria movimentos de revolta nem apela a tumultos de mudança. Porque será?
 
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tripeiro_de_gema

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Portanto a melhor forma de lidar com o problema é estar na arena, não existir o Touro, e mesmo assim imaginar que ele possa vir de um momento para o outro. E como tal, é sempre bom ter preparado um grupo de forcados (leia-se extrema direita) para lidar com um touro que não existe de momento. Desculpa mas é um raciocínio que não só é incoerente como não tem uma realidade que o sustente.. Como tu próprio o mencionaste. Existe e facto um problema em Lisboa e no Porto porque são os locais onde existem maior aglomeração de população num país que é completamente desigual.. Mas essas duas cidades não fazem um País..

Ps: o sentido de impunidade que existe na população Portuguesa não se prende com a criminalidade violenta. A sensação de impunidade prende-se com o facto de certas áreas da sociedade estarem acima de tudo que é lei. E essa parte da sociedade resume-se a políticos, empresários e gente séria e honesta da banca.
E curiosamente, e contra este tipo de crime, a extrema direita normalmente não cria movimentos de revolta nem apela a tumultos de mudança. Porque será?
Peguei o touro como exemplo. Também existe outra solução que é fugir, preferiste lá está a relativização.
Falei em extremismos, o problema dos extremismo é o ênfase e o dramatismo exagerado à volta dos problemas que colocam, por exemplo a suposta "invasão islâmica", não quer dizer que em certa parte tenham razão, no entanto todos os países actualmente controlam as suas fronteiras, por muito que se diga o contrário. E também fiz menção à cidade de Aveiro e como referi é uma cidade segura, não excluindo com isso que também tem os seus problemas.

Sobre o teu último parágrafo estás muito enganado, Portugal é um país de brandos costumes, talvez não estejas tão exposto à criminalidade violenta, mas a nossa justiça mesmo nestes processos de criminalidade violenta mete água, por exemplo lembro-me do tal caso de um engenheiro(pai de uma juíza) que matou o pai da neta(advogado e ex-marido da filha) com a neta a assistir, (Mamarrosa em 2011), foram anos a ver se metiam o velho atrás das grades, apenas teve direito a uma condenaçãozinha em casa com uma pulseira electrónica(a mesma condenação de Ricardo Salgado), rica forma de condenar um cobarde que assassinou o ex-genro com 5 tiros à frente da própria neta. No entanto à filha juíza nada lhe aconteceu, que não só usou o seu cargo para influenciar o julgamento, mas ainda prestou falsos testemunhos, mentindo em tribunal.

Não falei só do sentimento de impunidade, também fiz referência à falta de valores, e parece que avançamos para um país que cada vez mais se facilita a vida aos criminosos. Esta fotografia diz-te alguma coisa?

prisioneiros.jpg
 
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Peguei o touro como exemplo. Também existe outra solução que é fugir, preferiste lá está a relativização.
Falei em extremismos, o problema dos extremismo é o ênfase e o dramatismo exagerado à volta dos problemas que colocam, por exemplo a suposta "invasão islâmica", não quer dizer que em certa parte tenham razão, no entanto todos os países actualmente controlam as suas fronteiras, por muito que se diga o contrário. E também fiz menção à cidade de Aveiro e como referi é uma cidade segura, não excluindo com isso que também tem os seus problemas.

Sobre o teu último parágrafo estás muito enganado, Portugal é um país de brandos costumes, talvez não estejas tão exposto à criminalidade violenta, mas a nossa justiça mesmo nestes processos de criminalidade violenta mete água, por exemplo lembro-me do tal caso de um engenheiro(pai de uma juíza) que matou o pai da neta(advogado e ex-marido da filha) com a neta a assistir, (Mamarrosa em 2011), foram anos a ver se metiam o velho atrás das grades, apenas teve direito a uma condenaçãozinha em casa com uma pulseira electrónica(a mesma condenação de Ricardo Salgado), rica forma de condenar um cobarde que assassinou o ex-genro com 5 tiros à frente da própria neta. No entanto à filha juíza nada lhe aconteceu, que não só usou o seu cargo para influenciar o julgamento, mas ainda prestou falsos testemunhos, mentindo em tribunal.

Não falei só do sentimento de impunidade, também fiz referência à falta de valores, e parece que avançamos para um país que cada vez mais se facilita a vida aos criminosos. Esta fotografia diz-te alguma coisa?

Visualizar anexo 6381
Se eu te disser que o fim da humanidade irá acontecer, e pese embora isso possa vir a ser uma possibilidade no futuro, isso não quer dizer que isso faça algum sentido no momento atual.
No restante, é verdade que num caso ou outro existe essa realidade que mencionas, de desigualdade da aplicação da lei, de um ou outro caso mais polémico, mas a verdade é que não vivemos num estado de caos e desordem como aquele que o chega e alguns dos seus patrocinados proclamam. Isso não existe. Aliás, um dos maiores cancros da nossa justiça são os tribunais administrativos e as suas longas esperas, onde chegaram a existir cerca de 40 mil processos pendentes (não sei em que ponto está agora). E porque raio muita das vezes este tema não é sequer mencionado? Porque pura e simplesmente é burocracia e não dá para apelar ao sentimento de medo da população..
A sociedade está a mudar, os valores também, e eu também sofro com isso porque não me identifico com alguns deles. Mas isso não quer dizer que estamos a evoluir para a desgraça total. Isso é uma narrativa que um partido inventou, com o beneplácito de alguma comunicação social, para instaurar o medo na população e regressar a um acerto de contas com aquilo que se passou num certo mês de abril.. E pelos vistos é uma mensagem que começa a pensar quando vejo pessoas, jovens e supostamente civilizadas, defender penas de morte ou coisas parecidas.. E se isso em si também não é uma perigosa mudança e inversão de valores então os níveis de preocupação estão também errados..

Os fulanos da foto presumo que foram presos e cumprem penas de prisão? Não entendi o ponto.
 

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Se eu te disser que o fim da humanidade irá acontecer, e pese embora isso possa vir a ser uma possibilidade no futuro, isso não quer dizer que isso faça algum sentido no momento atual.
No restante, é verdade que num caso ou outro existe essa realidade que mencionas, de desigualdade da aplicação da lei, de um ou outro caso mais polémico, mas a verdade é que não vivemos num estado de caos e desordem como aquele que o chega e alguns dos seus patrocinados proclamam. Isso não existe. Aliás, um dos maiores cancros da nossa justiça são os tribunais administrativos e as suas longas esperas, onde chegaram a existir cerca de 40 mil processos pendentes (não sei em que ponto está agora). E porque raio muita das vezes este tema não é sequer mencionado? Porque pura e simplesmente é burocracia e não dá para apelar ao sentimento de medo da população..
A sociedade está a mudar, os valores também, e eu também sofro com isso porque não me identifico com alguns deles. Mas isso não quer dizer que estamos a evoluir para a desgraça total. Isso é uma narrativa que um partido inventou, com o beneplácito de alguma comunicação social, para instaurar o medo na população e regressar a um acerto de contas com aquilo que se passou num certo mês de abril.. E pelos vistos é uma mensagem que começa a pensar quando vejo pessoas, jovens e supostamente civilizadas, defender penas de morte ou coisas parecidas.. E se isso em si também não é uma perigosa mudança e inversão de valores então os níveis de preocupação estão também errados..

Os fulanos da foto presumo que foram presos e cumprem penas de prisão? Não entendi o ponto.
Estamos a falar de um caso mediático que remonta a 2018. Estes 3 rapazes fugiram do estabelecimento prisional do Porto, andaram desaparecidos durante 1 semana, detinham notas de 40 mil euros e já se preparavam para fugir do país. No entanto passado uma semana estes fugitivos foram de novo capturados pela polícia e a polícia publicou esta foto, que até é um procedimento costume na polícia. E como se pode ver pelas fotos estes rapazes aparecem com uma cara de cães vadios, no entanto com estas fotos a malta das redes sociais lembrou-se em ficar "indignada" e lembraram-se em cair sobre os polícias, chegando mesmo a pedir a suspensão dos mesmos(os polícias que capturaram estes bandidos ou seja os mesmos que cumpriram o seu trabalho), até deputados do BE reagiram. Peguei neste caso só para demonstrar como os valores da sociedade estão trocados.
A pena de morte já é algo diferente, estamos a falar de algo mais ideológico, e mesmo assim é muito raro ver as pessoas hoje em dia defender a pena de morte, para ser sincero não conheço ninguém que defenda essa prática, aliás não existe pena de morte em Portugal há mais de 200 anos, no entanto não acho descabido a ideia da prisão perpétua.
Não podemos atribuir "narrativas" a um partido, porque a verdade é que o país parou no tempo, o nosso sistema é pouco funcional, temos uma constituição obsoleta. Não digo que o nosso sistema esteja um caos, mas parece que estamos entrar num regime semi-anárquico, em que todos fazem o que querem.
Por exemplo alguma vez um réu se pode dar ao luxo de vir tecer considerações públicas sobre os juizes que o vão julgar e ainda acha que pode escolhê-los, estou a falar de Sócrates.

 
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Portanto a melhor forma de lidar com o problema é estar na arena, não existir o Touro, e mesmo assim imaginar que ele possa vir de um momento para o outro. E como tal, é sempre bom ter preparado um grupo de forcados (leia-se extrema direita) para lidar com um touro que não existe de momento. Desculpa mas é um raciocínio que não só é incoerente como não tem uma realidade que o sustente.. Como tu próprio o mencionaste. Existe e facto um problema em Lisboa e no Porto porque são os locais onde existem maior aglomeração de população num país que é completamente desigual.. Mas essas duas cidades não fazem um País..

Ps: o sentido de impunidade que existe na população Portuguesa não se prende com a criminalidade violenta. A sensação de impunidade prende-se com o facto de certas áreas da sociedade estarem acima de tudo que é lei. E essa parte da sociedade resume-se a políticos, empresários e gente séria e honesta da banca.
E curiosamente, e contra este tipo de crime, a extrema direita normalmente não cria movimentos de revolta nem apela a tumultos de mudança. Porque será?
Esse tipo de gente não deixa um pai sem dormir à noite porque o filho foi para a noite do Porto ou para Lisboa... Pode a longo prazo haver problemas relacionados com a sua atividade ( os lesados e etc ), mas não tolhe, nem assusta o trabalhador comum. Lamento mas é assim que funciona.

O RAP usa muito essa cartada, mas isso não resolve o problema a quem sente na pele esses problemas que não interessam a quem frequenta o solar dos presuntos e os habituais restaurantes que os deputados e comentadores se pousam. Moram em apartamentos todos xpto com condomínio e etc.

A verdade é que o que se tem passado, não é mais o que acontece desde sempre... Sempre houveram assaltos, agressões e etc... A diferença é que nunca vi tanta falta de autoridade das forças policiais como agora. São completamente incapazes e medrosos. E nunca tivemos agentes tão bem preparados mentalmente e fisicamente.

Mas lá está nas tvs e na assembleia só vejo advogados ( 90 % das vezes são favoráveis aos meliantes, normal é o seu trabalho como advogado ) e são pouco sensíveis em relação a estes assuntos.

Devia ser uma prioridade neste momento, sentar com as polícias, MP, juízes e etc, e decidir democraticamente e com bastante discussão algumas medidas para restabelecer a ordem e a confiança no estado.
 
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Estamos a falar de um caso mediático que remonta a 2018. Estes 3 rapazes fugiram do estabelecimento prisional do Porto, andaram desaparecidos durante 1 semana, detinham notas de 40 mil euros e já se preparavam para fugir do país. No entanto passado uma semana estes fugitivos foram de novo capturados pela polícia e a polícia publicou esta foto, que até é um procedimento costume na polícia. E como se pode ver pelas fotos estes rapazes aparecem com uma cara de cães vadios, no entanto com estas fotos a malta das redes sociais lembrou-se em ficar "indignada" e lembraram-se em cair sobre os polícias, chegando mesmo a pedir a suspensão dos mesmos(os polícias que capturaram estes bandidos ou seja os mesmos que cumpriram o seu trabalho), até deputados do BE reagiram. Peguei neste caso só para demonstrar como os valores da sociedade estão trocados.
A pena de morte já é algo diferente, estamos a falar de algo mais ideológico, e mesmo assim é muito raro ver as pessoas hoje em dia defender a pena de morte, para ser sincero não conheço ninguém que defenda essa prática, aliás não existe pena de morte em Portugal há mais de 200 anos, no entanto não acho descabido a ideia da prisão perpétua.
Não podemos atribuir "narrativas" a um partido, porque a verdade é que o país parou no tempo, o nosso sistema é pouco funcional, temos uma constituição obsoleta. Não digo que o nosso sistema esteja um caos, mas parece que estamos entrar num regime semi-anárquico, em que todos fazem o que querem.
Por exemplo alguma vez um réu se pode dar ao luxo de vir tecer considerações públicas sobre os juizes que o vão julgar e ainda acha que pode escolhê-los, estou a falar de Sócrates.


... é compreensível que se discuta o procedimento policial utilizado. Não há qualquer necessidade de fotografar pessoas algemadas e difundir as fotografias no espaço público, o que na prática não mais é que colocar uma marca inapagável na vida desses indivíduos, cujas acções lhes trouxeram já problemas suficientes. Cabe ao sistema determinar a punição adequada aos crimes cometidos, não à polícia. O trabalho das polícias é manter a segurança, o que foi feito com sucesso através da captura dos fugitivos. O resto não só é desnecessário como extravasa o papel das forças de segurança, mesmo que possa constituir um procedimento mais ou menos comum. Há motivo para discussão, como é evidente, pois é possível realizar a detenção, assegurar o cumprimento da lei e não empreender outras acções mais ou menos criativas, mais ou menos estapafúrdias, como a exposição dos capturados.
 
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... é compreensível que se discuta o procedimento policial utilizado. Não há qualquer necessidade de fotografar pessoas algemadas e difundir as fotografias no espaço público, o que na prática não mais é que colocar uma marca inapagável na vida desses indivíduos. Cabe ao sistema determinar a punição adequada aos crimes cometidos, não à polícia. O trabalho das polícias é manter a segurança, o que foi feito com sucesso através da captura dos fugitivos. O resto não só é desnecessário como extravasa o papel das forças de segurança, mesmo que possa constituir um procedimento mais ou menos comum. Há motivo para discussão, como é evidente.
Eu já acho essa discútil inútil e infértil, estamos de polícias que interceptaram fugitivos.
Pelo que sei é um procedimento normal a polícia tirar fotos de pessoas procuradas, pelo menos para confirmar os suspeitos e identificar o local em que eles foram interceptados, o problema é que esta foto circulou pelas redes sociais. As redes sociais são dos maiores cancros, porque publica-se tudo e faz-se escândalo com tudo, além disso estamos a falar de tipos que assaltavam idosos.
 
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Eu já acho essa discútil inútil e infértil, estamos de polícias que acabaram de cumprir a sua função.
Pelo que sei é um procedimento normal a polícia tirar fotos de pessoas procuradas, pelo menos para confirmar os suspeitos e identificar o local em que eles foram interceptados, o problema é que esta foto circulou pelas redes sociais. As redes sociais são dos maiores cancros.
Cumpriram a função ao capturar os fugitivos, salvaguardando assim a ordem. E depois fizeram algo mais, que em nada é necessário e que provocou, naturalmente, grande polémica. Os criminosos mantêm direitos, continuam a ser humanos, e isso é positivo, pois demonstra a qualidade da sociedade em que vivemos. Não podia ter deixado de suscitar debate. Entregue-se à lei aqueles que dela fogem, não às redes sociais. E a polícia que cumpra estritamente o seu papel e não o exceda, que é para isso que possui poder. As pessoas não podem ser tratadas como troféus de caça. É isso o queremos para a sociedade? Captura-se alguém, um pessoa que rouba um carro, assalta alguém, ... algema-se o indivíduo, fotografa-se a pessoa e expõe-se a foto na internet?
 
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... é compreensível que se discuta o procedimento policial utilizado. Não há qualquer necessidade de fotografar pessoas algemadas e difundir as fotografias no espaço público, o que na prática não mais é que colocar uma marca inapagável na vida desses indivíduos, cujas acções lhes trouxeram já problemas suficientes. Cabe ao sistema determinar a punição adequada aos crimes cometidos, não à polícia. O trabalho das polícias é manter a segurança, o que foi feito com sucesso através da captura dos fugitivos. O resto não só é desnecessário como extravasa o papel das forças de segurança, mesmo que possa constituir um procedimento mais ou menos comum. Há motivo para discussão, como é evidente, pois é possível realizar a detenção, assegurar o cumprimento da lei e não empreender outras acções mais ou menos criativas, mais ou menos estapafúrdias, como a exposição dos capturados.
Quem lhes colocou uma marca inapagavél foram eles próprios ao cometerem um ou mais crimes. Se não querem aparecer algemados na net têm bom remédio, que é arranjar trabalho honesto. A sociedade tem todo o direito de ver a cara de quem não cumpre com a lei.

Este discurso de proteção e apologia a quem comete crimes faz-me uma enorme confusão. É colocar o ónus da responsabilidade nas pessoas ou entidades erradas enquanto vemos as vítimas desses "agressores" sem qualquer justiça e alimentamos o sentimento de impunidade a quem prevarica.
 

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Quem lhes colocou uma marca inapagavél foram eles próprios ao cometerem um ou mais crimes. Se não querem aparecer algemados na net têm bom remédio, que é arranjar trabalho honesto. A sociedade tem todo o direito de ver a cara de quem não cumpre com a lei.

Este discurso de proteção e apologia a quem comete crimes faz-me uma enorme confusão. É colocar o ónus da responsabilidade nas pessoas ou entidades erradas enquanto vemos as vítimas desses "agressores" sem qualquer justiça e alimentamos o sentimento de impunidade a quem prevarica.
Ora aí está daí ter feito referência à inversão de valores. Depois ficam admirados porque a polícia está perder autoridade, qualquer dia nem polícia iremos ter.
Eu como já expliquei é um procedimento normal(ou melhor como me foi explicado), porque a polícia por norma faz identificação dos suspeitos antes de os reencaminhar e também fazem a identificação do local onde foram capturados. Agora vir com essa conversa de "troféus de caça", sem comentários, o problema não é só a fotografia, é o facto dos prisioneiros aparecerem com uma fotografia de cães vadios. Estamos a falar de pessoas que foram condenados por assaltar idosos.
 

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Quem lhes colocou uma marca inapagavél foram eles próprios ao cometerem um ou mais crimes. Se não querem aparecer algemados na net têm bom remédio, que é arranjar trabalho honesto. A sociedade tem todo o direito de ver a cara de quem não cumpre com a lei.

Este discurso de proteção e apologia a quem comete crimes faz-me uma enorme confusão. É colocar o ónus da responsabilidade nas pessoas ou entidades erradas enquanto vemos as vítimas desses "agressores" sem qualquer justiça e alimentamos o sentimento de impunidade a quem prevarica.
O discurso da "protecção e a apologia" de quem comete crimes, coloque-se as devidas aspas, pelo ridículo do que escreveu, é o que nos torna uma sociedade moderna e civilizada e não uma que corta mãos a quem infringe a lei, lincha ou lapida outros seres humanos.

Qual sentimento de impunidade? Fugiram da cadeia, foram detidos e para lá regressaram, presumivelmente com penas agravadas. O conceito de mpunidade aplica-se sim ao senhor que decidiu abandonar o país, por exemplo, e com quem a justiça foi deveras cortês. A justiça deve ser aplicada pelos tribunais, não pela polícia, cuja função é manter a ordem e não aplicar castigos.
 

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Ora aí está daí ter feito referência à inversão de valores. Depois ficam admirados porque a polícia está perder autoridade, qualquer dia nem polícia iremos ter.
Eu como já expliquei é um procedimento normal(ou melhor como me foi explicado), porque a polícia por norma faz identificação dos suspeitos antes de os reencaminhar e também fazem a identificação do local onde foram capturados. Agora vir com essa conversa de "troféus de caça", sem comentários, o problema não é só a fotografia, é o facto dos prisioneiros aparecerem com uma fotografia de cães vadios. Estamos a falar de pessoas que foram condenados por assaltar idosos.
O procedimento normal da polícia é colocar fotos dos detidos nas redes sociais? Muito me conta...
 

DragaoCV

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Ora aí está daí ter feito referência à inversão de valores. Depois ficam admirados porque a polícia está perder autoridade, qualquer dia nem polícia iremos ter.
Eu como já expliquei é um procedimento normal(ou melhor como me foi explicado), porque a polícia por norma faz identificação dos suspeitos antes de os reencaminhar e também fazem a identificação do local onde foram capturados. Agora vir com essa conversa de "troféus de caça", sem comentários, o problema não é só a fotografia, é o facto dos prisioneiros aparecerem com uma fotografia de cães vadios. Estamos a falar de pessoas que foram condenados por assaltar idosos.
Antes era uma minoria:

" E ninguém vê o ponto dos criminosos, a sua humanidade? "

Agora é uma minoria:

" E os desgraçados dos velhos que foram roubados e espancados? Nada? "

Ainda no outro dia tivemos o Daniel Oliveira no eixo do mal, granítico, a dizer que se fosse um traficante de droga que tivesse fugido ( acerca do Rendeiro ) que toda a gente estava preocupada, e coajudado pelo PML que falou " coitada da mãe que tem um filho traficante preso e que vê isto e tal " e eu a ver aquilo e a pensar que tinha snifado diluente industrial ou assim!

Esta gente vive mesmo numa bolha.