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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Alfredo Quintana
O caso insólito que não é assim tão insólito afinal.

http://observador.pt/2017/07/04/armas-a-venda-no-ebay-e-paradas-militares-com-arsenal-do-inimigo-equipamento-militar-e-roubado-em-varias-partes-do-mundo/

Ontem o vasco gonçalves dizia para se estudar a forma como foi efectuado o assalto e muito bem. É impossível o mesmo ter ocorrido sem o conhecimento do próprio exército. EStamos a falar de roubo de armas sensíveis e com uso de veículos
que as tinhas que transportar de uma forma cuidadosa. E se existem motivos económicos certamente, também existiram motivos políticos para esta situação. E quanto à deposição das espadas que foi anunciada, seria realmente uma coisa engraçada de ver, mas como sempre, foi apenas para inglês ver. 
 

slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
Falta pouco para dizerem que foi o Passos que meteu o o fogo de pedrogão e roubou as granadas para atacar politicamente este governo.

O António Costa tem de abrir uma conta de twitter para os seus seguidores.
 

Philipp

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25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
slowboy disse:
Falta pouco para dizerem que foi o Passos que meteu o o fogo de pedrogão e roubou as granadas para atacar politicamente este governo.

O António Costa tem de abrir uma conta de twitter para os seus seguidores.
O Passos não precisa disso dado as varias paginas de apoio que possui. E já nem falo no Observador.
 

MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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Folgo em ver-te novamente slowboy, andaste um pouco ausente deste tópico. E convém não esquecer que eras um dos que defendia a vinda do Diabo e que estava preocupado com as metas do défice. Como não apareceu, é complicado ter o que comentar.

Todavia, não foi o passos que realmente roubou as armas (lá para a frente saberemos quem foi) nem pegou o fogo de pedrogão (aqui julga-se que se sabe como começou). Não me parece também é que tenha sido alguém do governo a fazê-lo. Aliás, e conforme a citação que mostrei ontem de um dos ministros do famoso governo psd-cds, aquando de uma tragédia que aconteceu, este governo podia vir dizer que deus não tinha sido amigo e ficava assim. Agora quem inventou suicídios para cavalgar em cima de toda esta tragédia nós já sabemos quem foi.
 

slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
Há muito para comentar, infelizmente.

Morreram 60 e tal pessoas ainda há pouco tempo com muitas responsabilidades do governo.

Se podia ter acontecido com outro governo, é provável. Mas aconteceu com este. Tem de assumir as suas responsabilidades.

Espero que não se começe com teorias da conspiração para sacudir responsabilidades... senão isto já começa a ganhar semelhanças com outro tipo de geografias.
 

John Guerrilla

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16 Junho 2017
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slowboy disse:
Há muito para comentar, infelizmente.

Morreram 60 e tal pessoas ainda há pouco tempo com muitas responsabilidades do governo.

Se podia ter acontecido com outro governo, é provável. Mas aconteceu com este. Tem de assumir as suas responsabilidades.

Espero que não se começe com teorias da conspiração para sacudir responsabilidades... senão isto já começa a ganhar semelhanças com outro tipo de geografias.

Primeira coisa que se espalhou quando se divulgou o roubo em Tancos?? "À 2 anos que não funcionam as câmaras".... "Desde 2015"!! Alguém há de ter a culpa e ser responsável.. Este governo é que não....
 

romanonkvd

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26 Maio 2015
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J | [Ka!s3r^]. disse:
Julgo que se está a desvalorizar excessivamente a importância do poder militar (e do exército). [...]
Caro J | [Ka!s3r^]., gostaria apenas de deixar aqui uma palavra de apreço pelos teus comentários lúcidos e fundamentados, coisa que cada vez mais vai sendo difícil de encontrar, neste e noutros fóruns, infelizmente...Excelentes comentários, parabéns.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
romanonkvd disse:
Caro J | [Ka!s3r^]., gostaria apenas de deixar aqui uma palavra de apreço pelos teus comentários lúcidos e fundamentados, coisa que cada vez mais vai sendo difícil de encontrar, neste e noutros fóruns, infelizmente...Excelentes comentários, parabéns.
(agradeço imenso as palavras lisonjeiras, ainda que excedam largamente o valor do meu contributo para o fórum)
 

biancazzurro

Tribuna
14 Março 2017
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O primeiro-ministro esteve impecável. Em vez de explicar, como os fracos, o dr. Costa exigiu explicações. Em vez de pedir desculpas, como os malucos, pediu um “focus group” sobre a sua popularidade.

Contra a descrença de alguns, felizmente poucos, o Estado afinal esteve à altura dos acontecimentos em Pedrógão Grande. O Presidente da República esteve soberbo. Oito dias depois de ter assegurado que fora feito o possível na segurança dos cidadãos, apareceu a exigir que se apurasse “tudo, mas mesmo tudo, o que houver a apurar”. Um burgesso julgaria que a investigação precede as conclusões, mas espíritos superiores do calibre do prof. Marcelo não se deixam tolher pelas amarras do senso comum. Pelo meio, ainda arranjam tempo para atender a uma festança beneficente, faltar aos funerais das vítimas e distribuir abraços comovidos e comoventes a 381 transeuntes – fora os que conseguiram fugir.

O primeiro-ministro esteve impecável. Em vez de explicar, como os fracos, o dr. Costa exigiu explicações. Em vez de dar respostas, como os pelintras, o dr. Costa fez perguntas. Em vez de pedir desculpas, como os malucos, o dr. Costa pediu um “focus group” para avaliar o impacto dos fogos na sua imprescindível popularidade. E sempre com um perpétuo ar compungido, que só interrompeu para participar, aos saltinhos, no “lançamento” de um indivíduo obscuro – e certamente prodigioso – à câmara de Lisboa.

A ministra da Administração Interna esteve excelente. Chorou imenso, o que é prova cabal de sensibilidade. Nos (curtos) intervalos, declarou que: 1) o incêndio de Pedrógão Grande foi um grande incêndio; 2) aquele foi o pior momento da vida dela; 3) não se demite na medida em que a demissão seria o “mais fácil”, e que prefere “dar a cara”. A cara lavada em lágrimas, escusado recordar.

O Bloco de Esquerda esteve magnífico. De início, ao pedir chuva em lugar de demissões. De seguida, ao descobrir que a culpa dos incêndios é dos eucaliptos, que os eucaliptos foram uma invenção de Salazar e que os capitalistas da celulose querem calcinar o país inteiro. Ficou claro que o conhecimento do dr. Louçã & Cia. em matéria de fogos florestais rivaliza com a erudição que demonstram na economia e, de resto, em qualquer assunto que se dignem abordar. Avisado, o governo apressou-se a proibir o eucalipto, em forma plantada ou tentada.

O PCP esteve fabuloso. Perdida a liderança do combate ao eucalipto para o BE, os comunistas desprezaram Pedrógão Grande e mantiveram-se focados nas autênticas prioridades nacionais, leia-se uma greve dos professores convocada para fingir que a classe está descontente.

O parlamento esteve irrepreensível. Os partidos aprovaram uma comissão de especialistas, metade dos quais a nomear pelo dr. Ferro Rodrigues. Elogiar isto seria redundante.

A Protecção Civil esteve fantástica. Dotada há três meses de novas chefias, muitas sem experiência na matéria de modo a refrescar aquilo, a entidade não serve apenas para emitir avisos coloridos: também serve para confundir as calamidades ao adoptar procedimentos caóticos e avulsos. Num instante, o método “andar à nora” (jargão técnico) fintou as expectativas das chamas e mostrou-lhes quem manda.

O famoso SIRESP esteve imaculado. Após numerosos testemunhos de que esta luminosa herança do dr. Costa não funciona, um relatório isento, realizado por uma empresa acionista do próprio sistema, concluiu o contrário.

Os helicópteros Kamov, outra negocia… desculpem, benesse do dr. Costa estiveram formidáveis. Não saíram do chão, logo não são suspeitos de nada que se relacione com a tragédia.

Os “media”, salvo ligeiros deslizes, estiveram estupendos. Às primeiras notícias funestas, correram a auxiliar os que mais precisavam: o dr. Costa, a ministra e as metástases do poder. Raramente se assistiu por cá a acção de solidariedade tão coordenada.

O facto é que, apesar de toda a perfeição acima descrita, em Pedrógão Grande morreram, que se saiba, 64 pessoas, além das centenas de feridos, desalojados e desgraçados em geral. Culpados? A tese oficiosa foi evoluindo. Começou por se desconfiar de uma árvore (radicalizada e já devidamente referenciada pelas autoridades). Partiu-se para a crítica à natureza, que nunca, nunca, nunca na História da Terra se manifestara com tamanha violência. Prosseguiu-se com a acusação dos jornais espanhóis que não veneram a competência do dr. Costa e, movidos pela inveja, acham o nosso Estado um atraso e uma vergonha. Finalmente, chegou-se a um consenso, aliás previsível: a culpa é de Pedro Passos Coelho, que confiou num boato, permitiu-se uns comentários sobre eventuais suicidas na região dos incêndios e, para cúmulo, desculpou-se pelo erro.

De súbito, o tipo de gente que passou anos a misturar jovialmente suicídios e “austeridade” esfregou as mãos e aproveitou a deixa. Não é que essa gente precisasse, mas enfim dispunha de um “pretexto”, grotesco que fosse, para ignorar a incúria, a corrupção, a demagogia, a incompetência, o descaramento, a prepotência e o desrespeito dos, digamos, “responsáveis”. Para alívio colectivo, o horror talvez criminoso de Pedrógão Grande expiou-se numa frase infeliz. E, sem surpresas, os seus autores preparam-se para sair impunes: o “focus group” determinou que a popularidade do dr. Costa não sofreu abalos. No fundo, é que importa.



alberto gonçalves
 

biancazzurro

Tribuna
14 Março 2017
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El polvorín de Portugal robado: garitas vacías y soldados sin munición

Tancos tiene el sistema de videovigilancia y los sensores de movimiento averiados desde hace cinco años
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JAVIER MARTÍN

Lisboa 4 JUL 2017 - 18:46 CEST

Garita de la base portuguesa de Tancos.


Dejando a un lado los extremos, Islandia y Nueva Zelanda, no hay en el mundo país más pacífico que Portugal. Así lo ha computado el Índice Global de Paz en su última revisión. Hace solo tres años, Portugal ocupaba la decimoquinta posición, hoy la tercera, empatado a puntos con el país de las antípodas. Portugal es tan pacífico que hace una semana unos extraños fueron a la base militar de Tancos y se llevaron en el coche armas sin que nadie se lo impidiera. 

Portugal es pacífico hasta con sus Fuerzas Armadas. Sobre un ránking de cinco puntos, la militarización del país se puntúa 1,3; la seguridad en la sociedad 1,4 y en el caso de conflictos internos e internacionales, 1 sobre 5. Recientemente, un soldado portugués falleció en una misión en Malí, pero aparte de esa acción, la mayor tragedia militar de los últimos años ocurrió en septiembre, en unas prácticas de los comandos de élite. Salieron a hacer prácticas en plena canícula y fallecieron dos soldados por un golpe de calor.

Ronda de la base de Tancos, después del robo.
Ronda de la base de Tancos, después del robo.
Desde hace cinco años, Tancos, situada 120 kilómetros al noreste de Lisboa, tiene el sistema de videovigilancia averiado, los sensores de movimiento tampoco van, el alambrado no aguanta unas tijeras y las 25 garitas de la instalación están en estado de derribo, por lo que es mejor que ningún soldado arriesgue su vida subiéndose a ellas, en consecuencia, no hay nadie en ellas.

La vigilancia consiste en rondas de soldados que tardan en completar el perímetro medio día y que, además, van rezando para que nadie les ataque porque solo se podrían defender a garrotazos. Desde 1980, los mandamases del Ejército decidieron que, para evitar incidentes, los soldados patrullaran con el cargador de las armas sellado y en el cinto. Después de conocer esto, si el índice Global de Paz no le da el primer premio a Portugal el próximo año, será una injusticia.

Como se ha comprobado, las deficiencias de la base de Tancos no eran un secreto. Los asaltantes, más de una docena, se habían leído el Diario de la República que el 19 de junio convocaba concurso para la reparación en el lado norte, este y sur del vallado de la base por valor de 316.000 euros. Por si queda duda, los ladrones no entraron por el oeste.

Los asaltantes sabían perfectamente dónde estaban las armas que querían, por dónde entrar y por dónde salir

Llegaron con un camión, hicieron un hueco en la alambrada y se fueron hacia la veintena de polvorines, pero solo visitaron aquellos que tenían el material que necesitaban (1.500 balas, 150 granadas, 40 lanzagranadas, explosivos, mechas, conectores...) y dejando el resto. Seguro que en el frigorífico de su casa tardan más en encontrar los yogures. Llevaban una lista de la compra, con la diferencia de que todo era gratis. Cargaron a mano las pesadas cajas, andando de aquí para allá 500 metros y, completado el encargo, salieron como habían llegado. Ni un tiro, ni un alto ni un ¡ay!

Después de conocer el Ejército que cuida de Tancos, si el índice Global de Paz 2018 no le da el primer premio a Portugal, será una injusticia de armas tomar.

https://internacional.elpais.com/internacional/2017/07/04/mundo_global/1499167363_489248.html

Na twilight zone que são as caixas de comentários, vai para lá uma batalha de aljubarrota, todos munidos com tachos e panelas.

Enfim, rir para não chorar, acabe-se com a pouca vergonha do exército.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
ainda vamos saber com que intuito foi escrito esse artigo.. porque isso de jornalismo tem 0.
 

dragao86

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20 Outubro 2014
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Sexta às 9 (na RTP)... incrível o que o ANPC fez com os comandos distritais.
Uma razia de comandantes para colocar "malta amiga"...
 

Sakamoto

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25 Maio 2017
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dragao86 disse:
Sexta às 9 (na RTP)... incrível o que o ANPC fez com os comandos distritais.
Uma razia de comandantes para colocar "malta amiga"...
Também estou a ver...estou escandalizado!
 

biancazzurro

Tribuna
14 Março 2017
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MiguelDeco disse:
ISto é muito grave.

...um grupo de mercenários portugueses, frequentemente contratados para trabalhos...

...grande parte destes mercenários já fez parte de forças especiais das Forças Armadas (como os Comandos, os Paraquedistas, os Rangers ou os Fuzileiros) e atuam por conta própria sobretudo ao serviço de “senhores da guerra” no norte de África e no Médio Oriente....

Recentemente, estes grupos estariam em contacto com milícias do norte de África, com grupos separatistas da Córsega, em França, e também com máfias europeias ligadas ao assalto de bancos e carrinhas de transportes de valores, detalha ainda o Expresso.

O grupo de mercenários terá dependido de um cúmplice no interior da base de Tancos, que os informou não só dos horários das rondas, mas também da inoperacionalidade do sistema de videovigilância.


...Juiz impediu Ministério Público de fazer escutas a suspeitos...


Isto é mesmo uma república das bananas.

Onde andam os serviços secretos? a PJ militar? o estado?

Estes grupos de mercenários, nesta aldeia plantada, certamente que serão conhecidos. E não deve ser o primeiro roubo que fazem deste género.

Colaboram com terroristas, máfias e senhores da guerra.

E entram numa base militar para roubar armamento como se entrassem numa escola secundária para roubar um computador.

Juiz proíbe escutas aos mercenários.


Como não havemos ser o alvo de chacota de quem nos rodeia?