Eu comecei como um optimista, não me considero nada pessimista aliás.
Na minha vida, se soubesses que eu sou tantas vezes o tipo da positividade, aquele que tenta dar a alegria uma visão mais ampla das coisas (não necessariamente cor-de-rosa, mas desenegrecida, porque não acredito demasiado em excessos).
Acho que fui apenas lendo os sinais a que outros foram fechando os olhos, foram tentando ver erros de classe como "falta de tempo" até o tempo deixar de ser curto para passar a ser sufucientemente longo, deixaram de ver pequenos quirks pessoais que já se observavam obstinações ideológicas, erros de base eram dispersados por todos os outros elementos etc.
O que me fez cair da cadeira com ele foi a falta total de evolução, porque vi evolução em todos os treinadores, podiam era não saber mais até certo ponto, mas algumas coisas eram interiorizadas.
Mesmo muito a espaços os piores FC Porto que vi foram capazes de fazer pasme-se bons jogos e de ser competitivos em jogos com rivais, não tinham era nenhuma consistência.
Este foi o primeiro FCP que vi ser consistente absoluto no mau. Não conseguir fazer nem a espaços um jogo bom, ao ponto de colegas verem em jogos sofríveis/medianíssimos, como bons, porque já era a sede a instalar.
Nenhum idealismo ou optimismo sobrevive ao uma consistência tão absoluta no mau, sem que haja reflexo de qualquer trabalho, como se aquele grupo, já de si cheio de defeitos, não tivesse ninguém a treinar, ou alguém a treinar especificamente para piorar as falhas e eliminar as algumas qualidade que haja.