Actualidade Internacional

25 Maio 2013
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12 anos segundo o Juiz que decidiu a pena. É o chamado Estado de Direito.
Se acho pouco? Sim, mas em democracia existe um poder judicial independente. E ninguém pode sobrepor-se a decisão de um juiz só porque não concorda com ela. Ninguém pode fazer justiça pelas próprias mãos.
Aplauso, ainda assim, para o sistema americano, que funcionou. Os polícias foram despedidos e deverão ser acusados de homicídio qualificado.
Don't feed the troll.
 

Cheue

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A esquerda é que está sempre do lado desses países assim como a Coreia do Norte, Venezuelas e afins.
É porque concorda com essa forma de fazer as coisas.
Se calhar só insurge aqui porque vivemos em democracia...
dizer a "esquerda" é generalizar um bocadinho...

do lado desses países só estão os comunistas e mesmo assim não são 100%, só os tankies.
por isso são muito poucas pessoas...
 
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Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Isso eu chamo hipocrisia.
E não é justiça.Justiça é a senhora vendada com as duas balanças.
Estado de Direito não significa justiça é apenas uma forma de continuares assegurares direitos a alguém que se cagou para os direitos de outros.
Estado de Direito é existir um poder judicial independente que decide. E que, neste caso, decidiu 12 anos de prisão para um determinado criminoso.
Estado de Direito não é alguém decidir que 12 anos é pouco e que merece morrer. Estado de Direito não é excesso de força policial. Não é justiça por conta própria.
Felizmente, os Estados Unidos da América ainda são um Estado de Direito. Uma democracia. Onde os criminosos que cometeram este crime vão pagar. Para além de terem sido despedidos, irão ser acusados de homicídio. Como o assassino de George Floyd, sentenciado a mais de 20 anos.
Quanto aos assassinos, espero que tenham uma pena em consonância com o crime que cometeram. Não a morte, claro, embora suponha que também defendas essa pena.
No fundo, não és propriamente adepto da democracia. Porque democracia não é nada daquilo que tu defendes. Apesar de ser o pior sistema, como diz o Sérgio, é melhor do que todos os outros.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Há cidadãos que não tem reabilitação porque roubar 2 chocolates não é a mesma coisa que assassinar alguém com 24 tiros.
Aconteceu com aquele artista que executou um polícia na Cova da Moura com 24 tiros.
Foi condenado a 18 anos, saiu passado 16 anos e depois de 4 horas em liberdade foi novamente preso em flagrante delito de crime violento.
Há reabilitação para um gajo desses?
Quantas pessoas tem de morrer para esse artista ter oportunidades de reabilitação?
Não é a pena que indica uma democracia ou autocracia, é a lei.
A lei nos EUA não é a mesma do Irão.
É isso que determina democracia ou autocracia, não se morres por injeção letal ou por apedrejamento em praça publica
A vossa cabeça não entende isto

Não me cabe a mim nem ao colega alvitrar sobre quem é ou não capaz de se reabilitar. Sem que se cumpra o processo que visa a reabilitação, no qual diferentes sistemas sociais, penais e prisionais apresentam taxas de sucesso distintas, ignoramo-lo por completo.

Tenho pouco interesse por casos individuais. São trágicos, qualquer um deles, não mais que isso. O processo civilizacional das sociedades, o tornar-se humano em conjunto com outros humanos, levou-nos a reprimir a violência e a agressividade. O mesmo se aplica em relação ao aparelho do estado e aos seus códigos. Haverá sempre criminalidade e reincidência, são fenómenos normais de cada estrutura social. Devemos sobretudo mexer na estrutura e na cultura para actuar sobre o crime.

A lei espelha os valores de um determinado agregado social ou de um número restrito de indivíduos, quer se trate de uma democracia ou ditadura. O que a lei revela sobre a nação isso sim é interessante. Se vivesse nos Estados Unidos, não gostaria de pertencer a um clube constituído por Irão, Iraque, Somália, Sudão do Sul, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Iémen... Não é por acaso que não há pena capital na União Europeia. E são raros os casos no Ocidente. Nada disto acontece por acaso. Não falamos de lei, mas de algo mais fundamental.

E decerto não é polícia que administra sumariamente a pena de morte. Que tem isso que ver com a aplicação da lei? Será justamente a sua negação. Não era o que se discutia?

Trata-se de uma divergência assente em valores. Pelo que teremos necessariamente de discordar.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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a quantidade de tiroteios, atropelamentos, seja o quer for, nos states, é de loucos.

e na CS e redes sociais continuam a dar sempre imensa atenção à pessoa que faz o ataque, é o que eles querem.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Até ao dia que te calhe a ti ou a um familiar (espero que nunca aconteça!). Quero ver aí essa tua atitude magnânima.
Qual é o argumento do colega?... Que devemos defender valores sociais e administrar a lei consoante a vítima de um crime seja a nossa mãe ou uma pessoa desconhecida?...

Não se trata de magnanimidade. Não posso observar a realidade valorizando unicamente a minha experiência pessoal; e muito menos impor uma determinada visão a outros com base nas minhas circunstâncias.
 
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a quantidade de tiroteios, atropelamentos, seja o quer for, nos states, é de loucos.

e na CS e redes sociais continuam a dar sempre imensa atenção à pessoa que faz o ataque, é o que eles querem.
gajo nascido no Texas, esteve no exército 10 anos, mas parece que tinha uma bandeira do Isis no carro...

só deficientes, fds..
 

DeZ

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9 Março 2012
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  • Artur Jorge
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
Qual é o argumento do colega?... Que devemos defender valores sociais e administrar a lei consoante a vítima de um crime seja a nossa mãe ou uma pessoa desconhecida?...

Não se trata de magnanimidade. Não posso observar a realidade valorizando unicamente a minha experiência pessoal; e muito menos impor uma determinada visão a outros com base nas minhas circunstâncias.
O argumento é: fácil falar quando não é nada connosco. Tipo defender a reabilitação de criminosos violentos e outros quejandos.
 
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SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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Estado de Direito é existir um poder judicial independente que decide. E que, neste caso, decidiu 12 anos de prisão para um determinado criminoso.
Estado de Direito não é alguém decidir que 12 anos é pouco e que merece morrer. Estado de Direito não é excesso de força policial. Não é justiça por conta própria.
Felizmente, os Estados Unidos da América ainda são um Estado de Direito. Uma democracia. Onde os criminosos que cometeram este crime vão pagar. Para além de terem sido despedidos, irão ser acusados de homicídio. Como o assassino de George Floyd, sentenciado a mais de 20 anos.
Quanto aos assassinos, espero que tenham uma pena em consonância com o crime que cometeram. Não a morte, claro, embora suponha que também defendas essa pena.
No fundo, não és propriamente adepto da democracia. Porque democracia não é nada daquilo que tu defendes. Apesar de ser o pior sistema, como diz o Sérgio, é melhor do que todos os outros.
O Estado de Direito é a consagração dos direitos das pessoas pela organização de sociedade.
Nada tem a ver com poder judicial.
O poder judicial julga situaçoes, não dá direitos!
A Constituição dá te direitos, não um tribunal.
Estás a deflectir as questões fundamentais com casos pontuais( Floyd ).
O que se discute aqui é o que distingue a democracia de um autocracia que na minha ótica é a severidade da causa e não severidade da consequência.
Outra coisa que cuidadosamente tou omitiste é que pomposamente se fala de proporcionalidade e equilíbrio na justiça.
Eu pergunto novamente:
Qual é a proporcionalidade para homicídio premeditado ou uma violaçao de um bebé de 6 meses?
 
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SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Não me cabe a mim nem ao colega alvitrar sobre quem é ou não capaz de se reabilitar. Sem que se cumpra o processo que visa a reabilitação, no qual diferentes sistemas sociais, penais e prisionais apresentam taxas de sucesso distintas, ignoramo-lo por completo.

Tenho pouco interesse por casos individuais. São trágicos, qualquer um deles, não mais que isso. O processo civilizacional das sociedades, o tornar-se humano em conjunto com outros humanos, levou-nos a reprimir a violência e a agressividade. O mesmo se aplica em relação ao aparelho do estado e aos seus códigos. Haverá sempre criminalidade e reincidência, são fenómenos normais de cada estrutura social. Devemos sobretudo mexer na estrutura e na cultura para actuar sobre o crime.

A lei espelha os valores de um determinado agregado social ou de um número restrito de indivíduos, quer se trate de uma democracia ou ditadura. O que a lei revela sobre a nação isso sim é interessante. Se vivesse nos Estados Unidos, não gostaria de pertencer a um clube constituído por Irão, Iraque, Somália, Sudão do Sul, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Iémen... Não é por acaso que não há pena capital na União Europeia. E são raros os casos no Ocidente. Nada disto acontece por acaso. Não falamos de lei, mas de algo mais fundamental.

E decerto não é polícia que administra sumariamente a pena de morte. Que tem isso que ver com a aplicação da lei? Será justamente a sua negação. Não era o que se discutia?

Trata-se de uma divergência assente em valores. Pelo que teremos necessariamente de discordar.
O processo de prisão e de encarceramento foi concebido na génese para reabilitação e não para abandono de sociedade.
A questão é que a prisão é utilizada para minimizar o contacto de indivíduos com comportamentos que violaram regras( Lei) por um período mais ou menos limitado.
Eu falei de um caso particular em resposta ao colega que tb falou de casos particulares.
Isto não é uma cultura de cancelamento onde só permitido a um dos lados utilizar os argumentos que pretende.
Eu até estou a tentar trazer a discussão para a parte estrutural da Lei e de Justiça.
Não é por um país desenvolvido ter pena de morte que vai deixar de ser uma democracia.
A democracia tem a ver com a conteúdo da
Lei e não com a aplicação da Lei.
 

RR11

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Ou eu sou muito burro, e talvez seja, ou qual é o interesse destas picardias que nem chamo discussões porque há uma diferença substancial entre as duas.
 
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