Actualidade Internacional

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
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Justo,

O ex-governador de Mato Grosso Moisés Feltrin, de 82 anos, vai receber uma pensão vitalícia por ter comandado o estado por 33 dias em 1991.

A decisão foi dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Hoje, o salário do atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), é de R$ 30.862,79. Feltrin vai receber R$ 33 mil.


 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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És a favor de uma justiça preventiva ou punitiva ? Sei que és a favor de prevenir, eu também sou e o @Cheue tenho a certeza que é.
Conhecendo a natureza humana, porque não é só boa, prefiro não dar azo a que alguém se aproveite disso.
O @Cheue disse aproximadamente isto " então o problema não é dos Trans, é de eventuais aproveitadores " ....ya mas é isso mesmo.
Conhecendo eu a nossa justiça, o prevaricador, sairia de cena, com quase nada, eventualmente sem um dia preso efetivamente.
Do outro lado, se potencialmente alguém fosse abusado, era para a vida. Uma pena perpétua na sua mente.
Uma mulher pode ir num elevador e entrar um potencial violador e até pode nem ser uma mulher, pode ser uma miúda ou uma adolescente. Proíbam-se os elevadores.
ou até podem estar mulheres num balneário e existirem olhares inconvenientes de outras mulheres (no balneários dos homens isso é frequente e então em hotéis é melhor evitar e ir tomar banho ao quarto). Enfim. Há uma infinidade de sítios que podem ser aproveitados por pessoas de má rês , a maior parte dos abusadores até estão dentro de casa, proíbam-se as famílias.
 
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Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Uma questão filosófica: e se a prevalência da disforia de género for bem maior do que a que é reportada?

Quão popular é hodiernamente diagnosticar alguém com disforia de género? E num caso desses, qual seria a solução sem ser a transição? Isto tendo em consideração a percepção de que pode também não ser muito célebre medicar alguém com essa condição.

Além do mais, deve ser permitida a transição a menores de 18 anos?

Que compaginação tem a não-binariedade - construção social - com a realidade científica e/ou fáctica?

Note-se que não são perguntas retóricas. São perguntas que não raro coloco a mim mesmo, e que agora exponho aqui no fórum para promover um debate sadio.
Sobre as duas primeiras questões acho o seguinte.

Que durante uma boa parte da nossa historia, mesmo no período moderno, claramente se subestimou essa prevalência.

E que agora se sobrestima um pouco.
É mais do que antes e menos do que alguma tendência moderna, a tal popularidade em apresentar esse diagnostico.
No entanto grande parte do aumento de dianósticos é devido muito mais à subestimação anterior do que à sobrestimação posterior que é mais negligenciável.
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Uma mulher pode ir num elevador e entrar um potencial violador e até pode nem ser uma mulher, pode ser uma miúda ou uma adolescente. Proíbam-se os elevadores.
ou até podem estar mulheres num balneário e existirem olhares inconvenientes de outras mulheres (no balneários dos homens isso é frequente e então em hotéis é melhor evitar e ir tomar banho ao quarto). Enfim. Há uma infinidade de sítios que podem ser aproveitados por pessoas de má rês , a maior parte dos abusadores até estão dentro de casa, proíbam-se as famílias.
Um elevador não é o mesmo que um balneário. Sabes porque não empregam cadastrados por abusos de menores em creches ?
Obviamente quem andar com intenções de fazer mal, eventualmente vai faze-lo. Menos vezes se não lhe forem proporcionadas oportunidades.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Um elevador não é o mesmo que um balneário. Sabes porque não empregam cadastrados por abusos de menores em creches ?
Obviamente quem andar com intenções de fazer mal, eventualmente vai faze-lo. Menos vezes se não lhe forem proporcionadas oportunidades.
Bem, um balneário também não é a mesma coisa que trabalhar numa creche, mas já nem sei muito bem qual é a situação hipotética que está em discussão.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Uma questão filosófica: e se a prevalência da disforia de género for bem maior do que a que é reportada?

Quão popular é hodiernamente diagnosticar alguém com disforia de género? E num caso desses, qual seria a solução sem ser a transição? Isto tendo em consideração a percepção de que pode também não ser muito célebre medicar alguém com essa condição.

Além do mais, deve ser permitida a transição a menores de 18 anos?

Que compaginação tem a não-binariedade - construção social - com a realidade científica e/ou fáctica?

Note-se que não são perguntas retóricas. São perguntas que não raro coloco a mim mesmo, e que agora exponho aqui no fórum para promover um debate sadio.
Em relação à questão da idade. Parece-te justo obrigar um jovem a manter uma sexualidade que não sente como sua desde a puberdade (vanos dizer un 13 anos) até à idade adulta? São 5 anos de profundo desejo sexual, privar alguém de viver esse período com o máximo prazer e liberdade sobre o seu corpo parece-me um ato altamente castrador (no pun intended). Tb me faz confusão uma decisão tão drástica aos 13, 14 anos, mas 16 anos diria que é uma idade mais do que aceitável.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Em relação à questão da idade. Parece-te justo obrigar um jovem a manter uma sexualidade que não sente como sua desde a puberdade (vanos dizer un 13 anos) até à idade adulta? São 5 anos de profundo desejo sexual, privar alguém de viver esse período com o máximo prazer e liberdade sobre o seu corpo parece-me um ato altamente castrador (no pun intended). Tb me faz confusão uma decisão tão drástica aos 13, 14 anos, mas 16 anos diria que é uma idade mais do que aceitável.
Nem só pela questão da sexualidade.
Vais obrigar um miúdo de 12, 13 anos a estar num corpo com que não se identifica com as consequências psicológicas que tudo isso acarreta.
Claro que há o risco de arrependimento, e até a disforia de género pode ser algo englobado num problema mais profundo, daí a necessidade de acompanhamento médico especializado capaz de distinguir um estado permanente de uma perturbação temporária.
Isto para dizer que não me choca que as transições comecem numa idade mais precoce, nos casos em que apenas estamos a adiar o inevitável, mas sempre com o acompanhamento especializado.

Sobre as restantes questões não tenho grande opinião. A percepção que tenho é que quando eu era garoto isto era um assunto que nem sequer era discutido, não era uma opção. Portanto por aí acho que estamos no bom caminho a desmistificar este tipo de questões.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Nem só pela questão da sexualidade.
Vais obrigar um miúdo de 12, 13 anos a estar num corpo com que não se identifica com as consequências psicológicas que tudo isso acarreta.
Claro que há o risco de arrependimento, e até a disforia de género pode ser algo englobado num problema mais profundo, daí a necessidade de acompanhamento médico especializado capaz de distinguir um estado permanente de uma perturbação temporária.
Isto para dizer que não me choca que as transições comecem numa idade mais precoce, nos casos em que apenas estamos a adiar o inevitável, mas sempre com o acompanhamento especializado.

Sobre as restantes questões não tenho grande opinião. A percepção que tenho é que quando eu era garoto isto era um assunto que nem sequer era discutido, não era uma opção. Portanto por aí acho que estamos no bom caminho a desmistificar este tipo de questões.
A questão é um bocado quantos miúdos que nunca voltariam a trás estamos a impedir de serem o que querem para garantir que uma minoria não corra o risco de se arrepender. Digo isto sem saber exatamente percentagens.
 

Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
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Nem só pela questão da sexualidade.
Vais obrigar um miúdo de 12, 13 anos a estar num corpo com que não se identifica com as consequências psicológicas que tudo isso acarreta.
Esse, o factor psicológico e de saúde mental é que é o mais, senão totalmente importante, e não qualquer entrave à exploração mais hedonística da sexualidade no meu ponto de vista.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
@Manageiro de futból ,


indiscutível, ao país falta um rumo e uma visão clara sobre o que pretende ser. E como se um mal não bastasse, esse plano estratégico terá de ser agora pensado num momento sombrio da Europa (... do Ocidente e do planeta), tornando-se mais difícil alcançar qualquer coisa que se assemelhe com desenvolvimento sustentável. O debate político passa ao lado de questões de tamanha importância e aos cidadãos falta interesse e acção.

Para mais, e para lá da necessidade desse melhor desempenho interno, encontramo-nos constrangidos por uma arquitectura comunitária e uma união monetária disfuncionais, incompletas, às quais faltam instrumentos políticos e institucionais que facilitem a convergência e um certo equilíbrio entre os estados-membros. Para mais do para mais, a Alemanha, o motor europeu e principal vencedor da união monetária, contribuiu para emperrar esta pseudo-federação ao não transformar as suas políticas económicas e ao pretender propagar aos parceiros a sua própria visão. Acumularam excedentes sem fazer investimentos, focados na disciplina orçamental e no controlo dos défices, e exortaram os outros a seguir esse mesmo trajecto. Mas nem todos podem ser alemães, e é estranho que se considere razoável um modelo de desenvolvimento ancorado em balanças comerciais positivas num bloco económico que, preferencialmente, realiza trocas entre si. A Ásia exporta, o Europa também... está tudo a contar com o ovo no c* da galinha americana. Com a diferença que americanos e asiáticos são polos de inovação tecnológica e dominam sectores fundamentais. Será interessante ver o que farão os alemães, e por extensão os parceiros europeus que lhe alimentam a cadeia de produção, quanto à sua indústria automóvel. Os chineses e os americanos a transitar para a mobilidade verde e os europeus a fechar fábricas...

Falta uma visão continental para o projecto. Cada vez mais distante, sendo mais profundas as divisões e a maior a desconfiança quanto à integração.

A Irlanda beneficiou e beneficia ainda de uma forma de distinção altamente questionável, a da competitividade fiscal, compreendendo que este é um termo excessivamente suave. A ponto de ser sancionada pela justiça europeia. Os seus indicadores económicos, em virtude disto, estarão também empolados. Lá está, uma união económica e monetária sem fiscalidade comum, sem orçamento próprio (tem orçamento, mas algo mais substancial), com um banco central que hesita em assumir todas as funções de um banco central... não é fácil.

O mercado não se preocupa com a redistribuição de riqueza nem com funções que tendem a ser deficitárias ou não-lucrativas (numa perspectiva imediatista, pois providenciar infraestruturas, educação, saúde... são óptimos investimentos). Aliás, não é estranho depararmo-nos com notícias de grandes empresas, com grandes lucros, a cortar pessoal. Como se vê até pelo caso alemão, não é claro que deter capital, obter lucros, tenha como consequência o investimento. Os mercados financeiros possibilitam retornos extraordinários, à margem da economia real. Terá de ser o estado a assumir esse tipo de preocupação, directa ou indirectamente. Culpa nossa também, que vemos o estado como uma coisa exterior aos cidadãos.

@Czarli9 ,

vou lendo, vou dando uma vista de olhos de vez em quando. Mas a profundidade com que se discute os mais diferentes temas assusta a participação. Isto mal parece um fórum de bola. Bem haja ao e aos colegas portistas.
 

bluemonday

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O Nate Silver, o pollster mais conceituado das eleições norte-americanas, atribui ao Trump uma maior chance de ganhar esta eleição do que à Kamala.

50.2% vs 49.5%. Claro, está na margem de erro, mas segundo o mesmo, o Trump tem ganhado momentum na última semana.

Relembro que o Nate Silver foi dos únicos a dizer em 2016 que a Hillary podia ganhar.

Junte-se a isso o facto de as sondagens darem historicamente ao Trump uma percentagem mais baixa do que a real.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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A disforia é uma condição psiquiátrica, a anorexia também.
São um desfazar entre a nossa imagem física e psicológica.
Não lhe devemos chamar doenças, mas também não lhe devemos impor "normalidade".
A disforia por exemplo é uma condição rara, um 0.2% das pessoas.

A anorexia só se resolve com a integração mental e o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis.
As disforias resolvem-se ou com a integração psicológica (auxiliada ou natural) e em último caso caso não aconteça integração a transição para que a pessoa se sinta confortável. Uma pessoa não integrada mentalmente teria a tendência para se magoar a si mesma e perder vontade de viver.
A chamada disforia de género também depende muito de uma representação social, a qual pode ser manipulada através das escolas ou da CS. Se tu ensinas a crianças de seis ou dez anos que o seu género pode não ser o do seu sexo biológico, estás a introduzir confusão e até condicionamento na mente de pessoas indefesa,s e cujo desenvolvimento identitário está por natureza dependente das opinião dos adultos. Basicamente, numa cultura que promove o patriotismo terás muiutos jovens dispostos a morrer e matar pela pátria. Numa cultura que promova o heróismo e o sacrifício terás muitos jovens dispostos a matar e a morrer em ataques suicidas, e numa cultura que promova a disforia de género terás uma percentagem anormal de jovens a dizerem-se não-binários, como na Universidade de Brown em 2023, onde 38% (!!!) dos estudantes a dizerem que são LGTBQ, ou 20% da geração Z segundo o Census Bureau dos EUA:

 
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bluemonday

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A chamada disforia de género também depende muito de uma representação social, a qual pode ser manipulada através das escolas ou da CS. Se tu ensinas a crianças de seis ou dez anos que o seu género pode não ser o do seu sexo biológico, estás a introduzir confusão e até condicionamento na mente de pessoas indefesa,s e cujo desenvolvimento identitário está por natureza dependente das opinião dos adultos. Basicamente, numa cultura que promove o patriotismo terás muiutos jovens dispostos a morrer e matar pela pátria. Numa cultura que promova o heróismo e o sacrifécio terás muitos jovens dispostos a matar e a morrer em ataques suicidas, e numa cultura que promova a disforia de género terás uma percentagem anormal de jovens a dizerem-se não-binários, como na Universidade de Brown em 2023, onde 38% (!!!) dos estudantes a dizerem que são LGTBQ, ou 20% da geração Z segundo o Census Bureau dos EUA:

Não acho estranho que 30% dos indivíduos tenha uma orientação sexual distinta da heterossexualidade, embora não acredite.

Aspetos culturais condicionaram bastante a exploração por parte dos indivíduos da sua própria identidade. Relembro aquela célebre tese do Freud de que todos nascemos bissexuais - com as firmes críticas que se lhe apontaram, e bem devo eu dizer, tal indicia uma coisa: de facto, se não tivéssemos "amarras", o número de bissexuais seria muito maior do que o que é reportado.

Aliás, outra coisa bastante interessante é o número de gays assumidos e o número de lésbicas assumidas; este é o triplo daquele. A mesma coisa se passa entre os homens bissexuais e as mulheres bissexuais.

Ou seja: tendo em conta que 10% da população não é assumidamente heterossexual, não será tolo propor que, caso contemos com os não assumidos, esse número poderá ascender aos 15% - 20%.

Quanto aos transsexuais, o número não deverá passar dos 1%, sendo bastante franco.
 
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