Curiosamente, eles estão sempre muito preocupados com as desvantagens das mulheres ao competir com uma mulher trans no desporto. Mas basta alguém mencionar as diferenças salariais entre homens e mulheres — especialmente no que toca a prémios e remunerações no desporto — e surgem logo mil argumentos para justificar essas desigualdades e o tão falado sentimento de justiça desaparece completamente.Com já poderás ter entendido, no que toca ao desporto não me é simpática a ideia que haja alguém a competir com outrem com vantagens injustas. Acredito que não ter nenhuma divergência de opinião a esse respeito contigo como certamente terás depreendido do meu primeiro comentário (em que tive o cuidado de meter ponto 1 o que é legitimo no desporto, ponto 2 o que é legítimo na sua existência em sociedade).
E deixa-me concordar novamente contigo noutra coisa. "Não podes responder pelas mulheres, se aceitam, se querem ou se as incomoda.". Pois não, não posso. E acrescentaria o seguinte: nem tu. Mas tanto eu como tu podemos ter uma opinião mesmo que nenhum de nós esteja com a pretensão que "fala pelas mulheres".
Por fim e depois de tanta concordância deixa-me só terminar com uma nota de discordância. O possível "incomodo" de um homem ou de uma mulher a ver um Trans a entrar numa casa de banho não é nenhum "direito adquirido" de exclusão de um espaço público de outrem porque como disseste e bem "o atenuar de um mal" (neste caso o incomodo do homem ou da mulher) não é minimamente comparável à humilhação estares a dizer a um(a) adulto(a) onde pode fazer as necessidades como se fosse um animal doméstico.
Até me obrigas a utilizar "linguagem inclusiva" (que eu sinceramente detesto) para não excluir os Trans macho (sim existem) no meu raciocínio...
Quanto à participação de mulheres trans no desporto, essa decisão deve caber às federações das modalidades em questão, com base em critérios científicos e técnicos. Não devia ser uma questão ideológica, decidida pela entourage do Trump.