Actualidade Nacional

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Não faz diferença uma mão mais pesada, é como a violência doméstica, apesar das penas serem relativamente altas, continuam a existir mulheres a morrerem às mãos dos maridos.

As pessoas estão simplesmente a cagar-se.

Há dias deu uma moradora que insistiu com o vizinho para que este limpasse o seu terreno, a resposta foi "limpe você com a boca...".

Assim é difícil.
Aliás - mesmo aumentando a moldura penal, e a parte de investigação? PJ poucos meios tem.
É complicado... não é tempo para populismo.
 

luchogonzalez27

Arquibancada
31 Julho 2025
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Concordo com tudo isso, com a descoordenação que existe, com a falta de investimento que resulta na escassez de meios terrestres e aéreos e até poderia estar de acordo em terminar com os bombeiros voluntários e que passem a ser todos remunerados.

Mas se houvesse mão pesada a sério com os pirómanos e se os mantivéssemos lá dentro muito mais tempo também ajudava
O que ajudava mais era limpar a floresta e acabar com a plantação do eucalipto.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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2
  • Março/22
  • Abril/19
Tendo em conta o histórico do nosso país?

No fim disto tudo vamos voltar a discutir imigração, sexualidade nas escolas, opiniões das manas Mortágua, etc., para o ano por esta altura estamos novamente na mesma situação.
é normal, isto sempre ardeu, mesmo antes da imigração, sexualidade e MOrtaguas e da extrema direita.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Não sendo preponente da teoria de que é tudo fogo posto, também não teria pudor em amarrar quem o faz, por suborno ou lucro, a uma árvore no caminho do fogo.
 
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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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1
  • Alfredo Quintana
Ainda não havia alterações climáticas quando ele estava na oposição e exigia pedidos de desculpa e demissão dos responsáveis políticos da altura ?

O Luís pode ter que fazer ainda muita coisa na vida; aprender não é uma delas de certeza (a não ser como fazer uma reestruturação de uma gasolin..never mind).

O senhor primeiro-ministro está mais interessado em criticar o trabalho dos jornalistas, esses patifes que resolvem filmar o país em combustão durante a festarola política do partido, e em anunciar, talvez para consolo das populações e dos bombeiros, o regresso da fórmula 1 a Portugal. Boquinhas para os canais de televisão, boquinhas para os juízes, ... e no dia seguinte meteu o rabinho entre as pernas, interrompeu as férias e lá se decidiu a aparentar alguma sobriedade. Entretanto refugiou-se na gestão de silêncios, tão cara a este governo, tal como a prática das conferências de imprensa sem direito a perguntas. A nossa classe política é tão medíocre e incompetente que, temo, nem as agências de comunicação mais sofisticadas a salvarão. E se fosse só a portuguesa...
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Não desconsiderando o teu comentário e a tua opinião, se a maioria destes incêndios são de mão criminosa, então o país é feito de pirómanos e maluquinhos.

Estes fogos estão nesta dimensão porque não existe coordenação, não existe planeamento, não existe investimento nas corporações de bombeiros.

Como é que se explica que mandem um grupo de bombeiros de Lisboa para pré posicionamento no Algarve, mas para o incêndio de Arganil mandam um grupo de Évora?
Há medidas que parecem tomadas com vista ao fracasso. Será só incompetência de burrocratas políticos? Duvido.


"A vaga de incêndios das últimas semanas que estão a fustigar o norte e centro do país vieram colocar a nu e reforçar a tese de que a criação dos comandos sub-regionais, que substituíram os antigos comandos distritais “foi um enorme erro” e está a prejudicar o ataque inicial aos incêndios bem como o reforço das primeiras horas de combate. Na prática, o atual sistema faz atrasar o combate às chamas e potenciar o seu rápido alastramento.

Os comandos sub-regionais entraram em vigor em janeiro de 2023, foram criados nos governos de António Costa e executados por Eduardo Cabrita e José Luís Carneiros, ministros da Administração Interna. Os governos de Luís Montenegro manifestaram a intenção de extingui-los e voltar aos comandos distritais mas não teve coragem de o executar em tempo útil de entrar em vigor ainda este verão. O resultado está à vista.

E por isso acontecem coisas ridículas, quase insólitas, como por exemplo o dos grandes incêndios de Moimenta da Beira, já em resolução, e o da Covilhã, ainda ativo a de desenvolver-se numa zona altamente sensível e com grande potencial de destruição.b
Moimenta da Beira é do distrito de Viseu mas para a proteção civil pertence ao comando sub-regional do Douro. Algumas das corporações de bombeiros convocadas para a primeira intervenção e reforço ficam a mais de cem quilómetros de distância quando a corporação do Sátão, a 20 quilómetros, ali tão perto, não foi chamada para o combate naqueles momentos.

O caso do incêndio da Covilhã, distrito de Castelo Branco, é igualmente aberrante. Eclodiu às 15h00 de domingo, mas como para a proteção civil pertence ao sub-comando Beiras e Serra da Estrela, as corporações do distrito só foram convocadas horas mais tarde, antes foram as da região da Guarda, muito mais distantes. Trata-se de um sistema que faz gastar mais dinheiro na mobilização de meios e o cansaço junto dos operacionais.


O atual sistema não funciona e é uma aberração sob ponto de vista operacional. Todos reconhecem isso mas ninguém ainda foi capaz de alterar a situação. E a mudança é fácil, é o regresso aos comandos distritais”, reforça ao CM António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
 
Última edição:

Tiagotg999

Tribuna Presidencial
19 Maio 2016
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Vila Das Aves
O senhor primeiro-ministro está mais interessado em criticar o trabalho dos jornalistas, esses patifes que resolvem filmar o país em combustão durante a festarola política do partido, e em anunciar, talvez para consolo das populações e dos bombeiros, o regresso da fórmula 1 a Portugal. Boquinhas para os canais de televisão, boquinhas para os juízes, ... e no dia seguinte meteu o rabinho entre as pernas, interrompeu as férias e lá se decidiu a aparentar alguma sobriedade. Entretanto refugiou-se na gestão de silêncios, tão cara a este governo, tal como a prática das conferências de imprensa sem direito a perguntas. A nossa classe política é tão medíocre e incompetente que, temo, nem as agências de comunicação mais sofisticadas a salvarão. E se fosse só a portuguesa...
Houve um canal que captou o cabrãozinho do primeiro ministro (e quem lhe presta vassalagem) a brincar com a viagem do primeiro ministro espanhol ao local das cheias em Valência, onde foi vaiado e apertado pela população, dando a entender que se calhar ia passar pelo mesmo..
 
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luchogonzalez27

Arquibancada
31 Julho 2025
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Houve um canal que captou o cabrãozinho do primeiro ministro (e quem lhe presta vassalagem) a brincar com a viagem do primeiro ministro espanhol ao local das cheias em Valência, onde foi vaiado e apertado pela população, dando a entender que se calhar ia passar pelo mesmo..
E faz muito bem em não ir para perto dos incêndios.

Ja foi criticado e bem quando se meteu dentro de um bote, por isso não tem nada que ir lá para perto estrovar. Não vai ajudar em nada.
 

Tiagotg999

Tribuna Presidencial
19 Maio 2016
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34
Vila Das Aves
Há medidas que parecem tomadas com vista ao fracasso. Será só incompetência de burrocratas políticos? Duvido.


"A vaga de incêndios das últimas semanas que estão a fustigar o norte e centro do país vieram colocar a nu e reforçar a tese de que a criação dos comandos sub-regionais, que substituíram os antigos comandos distritais “foi um enorme erro” e está a prejudicar o ataque inicial aos incêndios bem como o reforço das primeiras horas de combate. Na prática, o atual sistema faz atrasar o combate às chamas e potenciar o seu rápido alastramento.

Os comandos sub-regionais entraram em vigor em janeiro de 2023, foram criados nos governos de António Costa e executados por Eduardo Cabrita e José Luís Carneiros, ministros da Administração Interna. Os governos de Luís Montenegro manifestaram a intenção de extingui-los e voltar aos comandos distritais mas não teve coragem de o executar em tempo útil de entrar em vigor ainda este verão. O resultado está à vista.

E por isso acontecem coisas ridículas, quase insólitas, como por exemplo o dos grandes incêndios de Moimenta da Beira, já em resolução, e o da Covilhã, ainda ativo a de desenvolver-se numa zona altamente sensível e com grande potencial de destruição.b
Moimenta da Beira é do distrito de Viseu mas para a proteção civil pertence ao comando sub-regional do Douro. Algumas das corporações de bombeiros convocadas para a primeira intervenção e reforço ficam a mais de cem quilómetros de distância quando a corporação do Sátão, a 20 quilómetros, ali tão perto, não foi chamada para o combate naqueles momentos.

O caso do incêndio da Covilhã, distrito de Castelo Branco, é igualmente aberrante. Eclodiu às 15h00 de domingo, mas como para a proteção civil pertence ao sub-comando Beiras e Serra da Estrela, as corporações do distrito só foram convocadas horas mais tarde, antes foram as da região da Guarda, muito mais distantes. Trata-sese de um sistema que faz gastar mais dinheiro na mobilização de meios e o cansaço junto dos operacionais.


“O atual sistema não funciona e é uma aberração sob ponto de vista operacional. Todos reconhecem isso mas ninguém ainda foi capaz de alterar a situação. E a mudança é fácil, é o regresso aos comandos distritais”, reforça ao CM António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Dou um excelente exemplo de uma situação semelhante:

Há dias houve um foco de incêndio na terriola em frente á minha (Vila das Aves), os primeiros carros a serem acionados foram os bombeiros vermelhos de Santo Tirso e posteriormente os bombeiros amarelos também de Santo Tirso (cerca de 20 minutos de viagem).
Os bombeiros de Vila das Aves que ficam a 5 minutos do local do incêndio, só foram accionados numa fase em que já estavam as corporações de Santo Tirso no local, ou seja, passados uns bons 40 minutos após o alerta.

Assim é difícil de compreender.
 

radiohead

Bancada lateral
9 Julho 2025
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Houve um canal que captou o cabrãozinho do primeiro ministro (e quem lhe presta vassalagem) a brincar com a viagem do primeiro ministro espanhol ao local das cheias em Valência, onde foi vaiado e apertado pela população, dando a entender que se calhar ia passar pelo mesmo..
Atenção que o Pedro Sanchez é pior que o Costa e o Montenegro juntos. É um verdadeiro sociopata, não se importa minimamente com a população e lidou pior que eles com as questões de incêndios e cheias.
 
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radiohead

Bancada lateral
9 Julho 2025
809
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Não faz diferença uma mão mais pesada, é como a violência doméstica, apesar das penas serem relativamente altas, continuam a existir mulheres a morrerem às mãos dos maridos.

As pessoas estão simplesmente a cagar-se.

Há dias deu uma moradora que insistiu com o vizinho para que este limpasse o seu terreno, a resposta foi "limpe você com a boca...".

Assim é difícil.
Não podes medir as coisas assim.

Existe uma coisa chamada criminalidade inevitável, que sempre existirá em qualquer sociedade.

Desde as sucessivas alterações no âmbito da violência doméstica, a prática desse crime foi diminuindo. Foram feitos enormes esforços nessa área, com resultados evidentes.
 
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LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
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8,795
45
Lisboa
Um autêntico inferno o que estamos a ver no nosso país.
Não há meios suficientes...há populações que se têm que defender sozinhas.
A aldeia dos meus pais, no concelho da Meda, teve o fogo a porta várias vezes...a aldeia safou-se com ajuda dos bombeiros, mas temos grande parte dos nossos terrenos ardidos.
Vi um vídeo, do Montenegro a criticar o anterior governo na altura dos incêndios, a dizer que a culpa era deles e não do calor.
Este ano está pior... O que terá ele para dizer? Já foi ao terreno, junto das pessoas?
Em 1980, andava o Ramalho Eanes com um ramo a ajudar. Onde anda o selfies president?
La tiveram vergonha e terminaram as férias para irem a Carnaxide mostrar presença.
Muita força para as pessoas que passam por este inferno, aos bombeiros que andam ali horas e horas e que infelizmente não chegam a todo o lado, à gnr que ajuda como pode, até com baldes de água tenta ajudar, ao apoio aéreo que mesmo com más condições, tentam dar o seu melhor.
Todos os anos é o mesmo... Ainda querem gastar mais em armamento e tanques...quando a nossa guerra é anual, contra os fogos...reforcem os meios humanos e materiais.
Seja que governo for... Todos os anos é o mesmo...
 
J

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
8,534
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1
  • Alfredo Quintana
Houve um canal que captou o cabrãozinho do primeiro ministro (e quem lhe presta vassalagem) a brincar com a viagem do primeiro ministro espanhol ao local das cheias em Valência, onde foi vaiado e apertado pela população, dando a entender que se calhar ia passar pelo mesmo..

Um sujeito profundamente medíocre. Não tem soluções para a saúde, não tem soluções para a habitação, antes pelo contrário, agrava o problema com as medidas que toma, não se mostra apto a liderar durante um momento crítico... o que lhe resta? Falar de imigrantes, de nacionalidade, de crimes...

Desta vez alguém lhe terá dito que era demasiado, que não lhe ficava bem andar em arraiais e fazer propaganda com o país a arder. O que até é estranho, pois das últimas réstias de competência destes nossos políticos mostra-se muitas vezes na construção das aparências, nos jogos de comunicação, na politiquinha vazia da forma. O pessoal do marketing e da comunicação talvez estivesse também ele de férias. Mal cheirou a indignação, foi de imediato vestir um fato e correu para junto do presidente. Que figurinhas.

O país e a Europa estão entregues aos bichos. Políticos cada vez mais fraquinhos, fraquinhos... e populações cada vez menos esclarecidas.