A pobreza na Argentina baixou para os 31% quando era de 42%, quando Milei foi eleito. Como é que existe mais gente a passar fome?1. Não disse que o custo de vida teria triplicado sem a entrada de imigrantes. Disse que, para conseguirmos pagar bons salários nesses setores, é necessário aumentar os preços dos bens e serviços para o consumidor final.
2. Também não disse que Milei ia aumentar a inflação. Referi que não ia atingir o objetivo que estabeleceu e para o qual estava a abandonar os serviços sociais e relegar pessoas para a fome. Efetivamente, até agora, estão muito longe dos 18% prometidos.
Sinceramente, já me preocupei mais com o Estado Social enquanto estrutura organizadora da sociedade. Ver que são as próprias pessoas que dependem dele a defender o seu fim faz-me pensar que estamos a preservar demasiados genes que não deviam estar na gene pool. Neste momento, observo apenas. Assistimos atualmente a um retrocesso civilizacional, uma inversão do rumo que vínhamos a seguir desde o fim da WWII e, em particular, desde a formação da UE. Do ponto de vista sociológico, é interessante assistir a como o "1% que acumula a maior parte da riqueza" conseguiu colocar os restantes 99% a disputar entre si as migalhas e a defender o sistema que criou essa divisão.
A inflação baixou de 13% para 2%. Defices controlados. PIB argentino a subir na casa dos 7%. Nao percebo de onde vem essa história de ter lá mais gente a passar fome.