Actualidade Nacional

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Ninguém se torna gay por escolha deliberada e consciente, mas o processo pode ser objecto de influência. Se não como é que se explica que haja cada vez mais jovens a assumirem-se como gays, sobretudo raparigas?
Na universidade de Brown em 2023, 38% dos alunos disseram-se não heterossexuais. Das duas uma, ou há uma epidemia de gayzice contagiosa, ou estes jovens foram condicionados a acreditar que é mais cool ser gay do que ser straight.
E porque é que essa estatística não tem muito mais a ver com o meio em que se inserem ser muito mais liberal do que qualquer outro? Ou até por ambos?

Acho que também há estudos sobre tribos isoladas em que não havia restrições sexuais a nível cultural e onde as relações homossexuais atingiam percentagens dessa ordem de grandeza.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa

A galinha dos ovos de ouro também ela irá. O turismo só representa 13 a 17 por cento do PIB.Centenas de milhar de postos de trabalho.
Para mim está bom assim.
Mas podemos ir bater nos gajos e tudo o que seja da cor deles como em Múrcia?
 

Cheue

12 Maio 2016
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A galinha dos ovos de ouro também ela irá. O turismo só representa 13 a 17 por cento do PIB.Centenas de milhar de postos de trabalho.
Para mim está bom assim.
isso é a má influência dos monhés nos nossos jovens portugueses.

antes de virem para cá nem existiam chungas portugueses.
 

grandeporto

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25 Agosto 2006
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Gaia
Acho que só faz sentido no 10º ano porque é quando eles têm quinze anos e começam a preparar-te para ter uma vida sexual (embora hoje a iniciação sexual seja cada vez mais tardia).
---------------------------------

Estás enganado, já nos anos 80 e 90 grande % dos menores de 18 anos tinham experiencias de sexo. 18 anos é para votar para fazer sexo é bem antes, quer queiram quer não os jovens devem ter conhecimento cientifico, ético e serem autodeterminados.
 

Dragão D'Ouro

Lugar Anual
8 Fevereiro 2023
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sim, a minha teoria para isso é que essas stats estão muito inflacionadas por raparigas a dizer que são bi, especialmente raparigas brancas...

mas isso não invalida em nada que simplesmente existem pessoas gays, Trans, etc...por muito que algumas pessoas não gostem e façam disso um problema, criando conspirações para justificar ódio básico.
E até utilizam as crianças para sustentarem uma teoria absurda, sim porque eles como egoístas que são estão-se a cagar pras crianças, querem simplesmente arranjar uma forma mais válida para as outras pessoas olharem com maus olhos para a homossexualidade etc.

Tudo porque não gostam da diferença (muitos deles odeiam até), tudo o que seja fora do "padrão" tem de ser eliminado a bem ou a mal.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Acho que só faz sentido no 10º ano porque é quando eles têm quinze anos e começam a preparar-te para ter uma vida sexual (embora hoje a iniciação sexual seja cada vez mais tardia).
Acho que estás enganado. Porque há aspetos do desenvolvimento e identificação sexual que surgem logo na infância e, mesmo que não seja a maioria, há muitos miúdos de 13/14 anos a ter relações sexuais.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Gozar com deficientes? É para manter porque é uma parvoíce e faz parte do crescimento?

E disseste uma coisa com razão. Hoje somos mais tolerantes com a diferença. Porquê? Será que a educação teve alguma coisa a ver comisso? Porque é que agora havemos de restringir essa educação?
Eu não precisei que um professor me ensinasse que não se goza com os deficientes, tive a sorte de me terem ensinado isso em casa.
Mas se não to ensinam em casa, dificilmente é na escola que o vais aprender. Terá de ser a vida a ensinar, ou não.
Mas aos 12 anos as crianças são naturalmente crueis, isso é um facto.

A educação, ou melhor a exposição a pessoas gays, fez com que elas se tornassem mais bem aceites. E ainda bem.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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As crianças são seres infinitamente vulneráveis, sugestionáveis e manipuláveis. Não acho que seja bom para a saúde psicológica delas ensinar-lhes que o seu sexo pode não corresponder com o seu género. Nos raríssimos casos em que isso for verdade, elas chegarão a essa conclusão por si próprias. Quanto às outras 99%, dizer-lhes esse tipo de "ciência" é estar a criar-lhes ainda mais inseguranças do que as que já são normais nessa idade.
Muitas vezes não se trata delas próprias mas do que as rodeia. Ensinar desde cedo que o género é diverso e que há diferentes formas de vivê-lo, contribui para o bem-estar psicológico, tanto das crianças que se identificam com o género atribuído à nascença, como das que não. Ajuda as crianças a compreender o mundo, desenvolver empatia com pessoas diferentes e a sentirem-se seguras, mesmo que não sejam "diferentes".

Ou seja, a maior parte das crianças vai continuar a identificar-se com o género com que nasceu (as crianças são curiosas, naturalmente empática e inteligentes, não são esponjas), ao mesmo tempo que ganha empatia com os miúdos que não são como elas, e torna estas mais seguras, porque a normalidade que se discute aqui não é ser a maioria, mas ser aceite pela maioria.

Claro que tudo isto é mais utópico do que realista, poque a escola é apenas um dos vectores da educação das crianças, mas dizer que o Zé pode ter nascido Zé mas pode-se tornar Maria é terrorismo psicológico, ao mesmo tempo que se diz que gritar "o Zé é paneleiro" no recreio fortalece o caráter do rapaz porque ser insultado faz parte do crescimento, é um conceito que, na minha cabeça, não faz mesmo qualquer sentido.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Na universidade de Brown em 2023, 38% dos alunos disseram-se não heterossexuais. Das duas uma, ou há uma epidemia de gayzice contagiosa, ou estes jovens foram condicionados a acreditar que é mais cool ser gay do que ser straight.
Aprenderam na escola nas aulas de cidadania, claro.

Não vou discutir o argumento cherry picking (porquê essa universidade em especifico? parece um daqueles factoids que os reacionários usam para ganhar discussões deste género, tipo o fulano que ganhou a prova feminina de 100M de sub-17 no colégio do Utah de que nunca ninguém ouviu falar mas que, de repente, se torna o centro da discussão de todo o mundo ocidental) mas mesmo isso tem um factor muito mais social do que a hipotética ideologia que aprenderam na escola.

A escola apenas deve ensinar os miúdos a serem mais tolerantes e, como é óbvio, deve dar um contexto para os miúdos identificarem a diferença (ser tolerante com a diferença sem exemplos práticos é um conceito completamente abstracto).
O que eles fazem com essa informação, depois sofre uma transformação que tem a ver com as influências de amigos ,da família, hábitos de consumo etc etc.

"Sou gay por causa das aulas de cidadania do sétimo ano", disse ninguém, nunca.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Muitas vezes não se trata delas próprias mas do que as rodeia. Ensinar desde cedo que o género é diverso e que há diferentes formas de vivê-lo, contribui para o bem-estar psicológico, tanto das crianças que se identificam com o género atribuído à nascença, como das que não. Ajuda as crianças a compreender o mundo, desenvolver empatia com pessoas diferentes e a sentirem-se seguras, mesmo que não sejam "diferentes".

Ou seja, a maior parte das crianças vai continuar a identificar-se com o género com que nasceu (as crianças são curiosas, naturalmente empática e inteligentes, não são esponjas), ao mesmo tempo que ganha empatia com os miúdos que não são como elas, e torna estas mais seguras, porque a normalidade que se discute aqui não é ser a maioria, mas ser aceite pela maioria.

Claro que tudo isto é mais utópico do que realista, poque a escola é apenas um dos vectores da educação das crianças, mas dizer que o Zé pode ter nascido Zé mas pode-se tornar Maria é terrorismo psicológico, ao mesmo tempo que se diz que gritar "o Zé é paneleiro" no recreio fortalece o caráter do rapaz porque ser insultado faz parte do crescimento, é um conceito que, na minha cabeça, não faz mesmo qualquer sentido.
Eu acho que a mensagem "o Zé pode ter nascido Zé mas pode-se tornar Maria" é terrorismo psicológico se for dita a crianças de seis ou dez anos. Se for dita a jovens de 15 anos já não vejo problema nenhum, parece-me até pedagógico. Tudo depende se tens idade para compreender o que é dito. Se fores demasiado jovem, essa mensagem só te vai causar inseguranças, porque as crianças não têm um desenvolvimento moral racional e psicológico que lhes permita compreender tal mensagem.

Eu não acho que sofrer bullying e discriminação fortaleça o carácter. Depende dos casos. E também da gravidade do bullying. Mas não estou longe de acreditar que aquilo que não te mata, torna-te mais forte.
O que eu acho é que hoje se corre um risco ainda pior, que é o de proteger tanto as crianças que elas se tornam umas florzinhas de estufa incapazes de se defender. Eu cresci num meio social bastante agressivo, e aos 12 anos era gozado por ser demasiado alto ou demasiado magro ou por ter as orelhas não sei como ou porque o meu pai, não sendo rico, tinha mais dinheiro do que os pais dos vizinhos. A solução aí era responder na mesma moeda, ou rir-se, ou passar a evitar os agressores. A experiência pode ser desagradável, mas ensina-te coisas. Ensina-te, por exemplo, que podes levar um idiota à fonte do bom-senso, mas não o podes obrigar a beber.

Da mesma forma, não foi muito agradável estar exposto a situações perigosas e ter chegado aos 12 anos já com uma bela colecção de cicatrizes de cortes, queimaduras e até uma perna partida. Mas além da liberdade e autonomia subjacente a esses acidentes, também isso me ensinou coisas. Muito pior é ser educado segundo o princípio do "não faças que te podes magoar, filho" como aconteceu com filhos de amigos meu, que chegam aos 20 anos e nunca caíram duma árvore, nunca deram uma martelada num dedo porque nunca pegaram num martelo, nunca levaram pontos, nunca espetaram um prego ferrugento no pé, nunca caíram de bicicleta nem nunca andaram à bulha. Qual é o resultado de toda essa protecção? É chegarem aos 20 anos e votarem no Chega.
A mim aconteceram-me esses acidentes todos, e ainda ser atropelado por um carro, e olha, estou aqui e não voto no Chega. Ninguém me tira da cabeça que tem de haver uma relação de causa-efeito entre as duas coisas.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança

Como nas facadas do Martim Moniz....devem ser rivalidades políticas ...ou então meteram-se com a mulher ou filha de um cigano como da outra vez.
PS. Curioso como a nacionalidade só é dita e explícita a das vítimas.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Não percebo a relação de causa-efeito.
Estou a ver que não me posso esquecer de pôs uns smiles nos sítios apropriados, se não as pessoas pensam que estou a falar a sério.
Se nunca caíste duma árvore nem deste uma martelada num dedo nem levaste pontos, etc., deduzo que não foste criança nos anos 70 e 80. Nessa época, pelo menos para os filhos da classe baixa ou média-baixa, não havia "actividades" nem pais disponíveis para levar os putos às actividades. De maneira que os putos brincavam na rua, e as merdas aconteciam. Mas isto só com os rapazes, claro.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Como nas facadas do Martim Moniz....devem ser rivalidades políticas ...ou então meteram-se com a mulher ou filha de um cigano como da outra vez.
PS. Curioso como a nacionalidade só é dita e explícita a das vítimas.
ou então foram portugueses de bem...
 

Cheue

12 Maio 2016
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"População residente em Portugal voltou a crescer. Somos agora mais de 10,7 milhões
Em 2024, chegou aos 10,7 milhões de pessoas, de acordo com as estimativas da população residente divulgadas nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Por outro lado, o envelhecimento continua a agravar-se no país."
-

10,7M
e diz-se que há 1,6M de imigrantes...

o Marmelo apareceu a dizer que isto não batia cero, entretanto mais ninguém falou disto...
afinal quantos imigrantes são? não convém saber? dá jeito dizer que é o maior numero possível?
 

liebe_fcp

Bancada lateral
16 Junho 2017
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O ponto fulcral ainda não vi ninguém referir.
O grande incentivo à liberdade sexual, nomeadamente aos homossexuais, foi criado pela minha geração, anos 80, em que orgulhosamente dizíamos enquanto adolescentes, com todas as características implícitas da idade:

"Quantos mais paneleiros, melhor. Mais gajas sobram para mim!".
 
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Dagerman

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Nasci em 1971, por isso fui criança nessa altura. Depois da escola, ficava até às 8 da noite a jogar futebol no estádio do Inatel. Chegava a casa encharcado em suor e o meu pai advertia-me carinhosamente. "Ó Nuninho, estás a lavar a cara mas já vi que estás todo suado". Só nessas alturas é que me chamava Nuninho.
No S. João, cada entrada fazia a sua fogueira. Todos saltavam por cima da fogueira. Éramos muito novos. Muitos.
Mas não, nunca fui vítima dos infortúnios que referiste. Só fui operado uma vez e foi à piroca - seria hoje um símbolo para os israelitas.
Filho de um casal da classe média, nem alta nem baixa, mas mais pobre do que a maior parte dos meus colegas, numa zona do Porto já muito perto da Foz e mesmo ao lado do Pinheiro Manso.
E filho muito mais novo, a irmã a seguir a mim tinha mais 10 anos do que eu. Menino da mamã, super-protegido, com todas as consequências positivas e negativas inerentes.
Era uma vida entediante. A minha única distracção, na rádio e mais tarde no estádio, era o FC Porto.
Na verdade, reunia todas as condições para acabar no Chega. Fintei o destino.
Ok, és apenas um ano mais novo do que eu. Mas cresceste numa cidade, e isso faz toda a diferença. Eu cresci num subúrbio de Gaia, num sítio onde na época havia mais campos e quintas dos que casas, os carros eram poucos (ainda assim, consegui ser atropelado) e os putos passavam o dia na rua, a jogar à bola, andar de bicla, roubar fruta nas quintas, etc. Numa cidade como o Porto, mesmo nos anos 70-80, era mais difícil ter essa liberdade toda.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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Isso não é bem assim, conheço alguns homens casados com filhos que só se libertaram das amarras e traumas depois dos 45/50 anos.
É muito melhor aprender saúde sexual e reprodutiva na Escola, apoiada pelas unidades de saúde, enfermeiros, Psicologas e professores do que no TikTok e net.

Não acredito que estas agendas dos extremistas de esquerda e de direita possam vingar, não é aceitavel ver miúdas de 14 anos a deixar a escola com a frequencia que vi no Liceu.
Eu tenho quatro amigos gays. Dois na casa dos cinquenta e dois com mais de oitenta. Estes dois últimos vivem juntos há mais de 60 anos, cresceram durante o salazarismo e claro que sofreram as discriminações normais naquele tempo, mas nenhum se viu prejudicado profissionalmente por causa da sua orientação sexual e não me parece que tenham sofrido nenhum tipo de trauma. Mas são de Lisboa, vêm de famílias com dinheiro e são pessoas cultas e inteligentes. Se tivessem tido o azar de nascer pobres e numa aldeola, de certeza que teriam sofrido muito mais.
 
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