Era tanto uma potência ocupante como os Otomanos durante 500 anos.
Mas como ninguém conseguiu desaloja los durante 500 anos, de facto era o proprietário do território.
E os Romanos, e os Bizantinos, Califados Rashidun, Omíada, Abásida e Fatímida, e os vários Reinos Latinos dos Cruzados, Sultanato Aiúbida, Sultanato Mameluco e claro Otomanos.
A última vez, até à queda dos Otomanos, em que o território que os Romanos chamaram Palestina em 136 AD, em que o território esteve efetivamente em mãos autoctones foi com os Asmoneus (Judeus do 2º templo), estamos a falar 63 anos AC, caramba nem Jeus tinha nascido ainda, e durou apenas 47 anos. Antes disso passou por mãos Helénicas com os Selêucidas, antes o Império Macedónio de Alexandre o Grande, os persas Aqueménidas, os babilónios, assírios, e temos de recuar à quase proto-histórica para termos um segundo período de domínio local, os Israelistas antigos.
De 587 AC até 1918 AD o território foi governado durante 47 anos por autóctones em 2504 anos possíveis

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Os Estados Islâmicos no global não querem saber dos árabes da Palestina.
Apenas o Irão por uma questão geopolítica e a Turquia saudosa dos seus escravos.
Só a título de curiosidade os estados herdeiros das culturas que dominaram o Islão desde a queda dos Omíadas.
Efetivamente o Islão não foi dominado por árabes durante a vasta maioria da sua existência.
E podemos até dizer que grande parte de escrituras, sobretudo a exegese interna obrigatória (
tafsir, a exegese externa académica sem recorrer ao
tafsir é muito mal recebida, não podes fazer como com a Bíblia ou o Tanakh em que és tu investigador que fazes a exegese de facto), as crónicas, os hadiths e a versão do Corão usada em 90% do mundo islâmico (Hafs) é filha dos persas, do período persa ou seja dos Abásidas. Todos esses textos foram recolhidos, escritos, organizados, colocados em cânone, acima de tudo no período Abásida, 90%. Uma pequena parte durante os Omíadas no tempo sobretudo a partir de Abdul Al-Malik ibn Marwan (que algumas pessoas apontam ser o verdadeiro 1º impulsionador do Islão como religião separada do cristianismo e judaísmo).