André Villas-Boas - Presidente

Mário Jardel

Bancada central
11 Setembro 2024
1,948
4,923
Presi,

Central para ontem. Confio que a espera é por um bom motivo.

De seguida, colocar Grujic e Pepê para conseguirmos atacar o extremo-direito.
 

VitorPT

Tribuna
14 Abril 2012
3,752
4,645
Por ai
O desastre de chegar aos quartos da Champions, onde vulgarizámos o Bayern no Dragão. Enquanto que o campeão nacional ficava em último no seu grupo. Pois...

Colega, os tempos são outros.

À excepção dos tempos do ditadorzeco, nunca tivemos pela frente 2 clubes do regime. Há um novo player a controlar as arbitragens. Já para não falar no facto de nós estarmos bem mais fracos do ponto de vista financeiro. Pelo que o "contra tudo e contra todos" que outrora funcionou, não resulta mais.

Aquelas deslocações a Aroucas, Moreira de Cónegos e Tondelas à segunda-feira à noite de inverno, em que a bola mal rola, onde estão reunidas todas as condições para se perderem pontos, mas onde só o FCP os perde, enquanto os 2 rivais de lixoboa têm o golo em fora-de-jogo, ou o penalty salvador..... resta saber como é que o André vai lidar com isso.

ah merda, alguém que diga ao André Villas Boas, que afinal nao precisava de gastar tanto dinheiro em jogadores, podia resolver tudo a comprar arbitros...

suponho que recuperava o clube financeiramente mais rápido...
 
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Presidente

Bancada lateral
26 Maio 2016
532
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Ando eu há meses a perguntar a mesma m3rda....

O que anda o Zubi a fazer cá a mamar o que mama???

Onde é que estão por exemplo os centrais de jeito, pelo menos que saibam dominar uma puta de uma bola??

Onde estão???
Meus queridos, um dia quando AVB decidir falar cai tudo por terra, sorte tem a antiga direção, treinador e até o capitão do futebol que o presidente quer manter os mínimos de civismo na praça pública...se um dia o fizer viúvas vão perceber a figura de idiotas úteis que andaram a fazer, pelo menos aquelas que não têm qualquer motivo financeiro por trás das suas dores...
 

fcporto1978

Tribuna Presidencial
15 Junho 2020
7,234
12,274
Continuamos a não ter nenhum jogador referência da marca Porto, continuamos a não ter um líder em campo, um jogador experiente. Só temos contratado garotada.

Depois não se queixem.
 
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pauloans

Bancada lateral
25 Agosto 2016
795
550
Durante anos quiseram convencer-nos que o FC Porto já não podia ser o mesmo. Que era "o futebol moderno", que sair a custo zero, pagar milhões em comissões absurdas e contratar sem critério era inevitável.

Mas o pior nem foi isso.

O pior foi ver a própria comunicação do clube - a máquina do Francisco J. Marques - a plantar essa ideia nas cabeças dos nossos, de que os arbitros eram os culpados de tudo, que TODAS as jornadas eramos prejudicados… Copiaram as desculpas dos lampiões para justificar tudo… menos a verdade: a direção tinha perdido o rumo.

Mas... estamos a acordar.

Hoje vive-se um sentimento que muitos não conseguem explicar… mas quem sente o FC Porto de verdade, reconhece-o sem hesitar: é esperança.

Mas não aquela esperança teimosa de outros tempos, agarrada a milagres ou a um momento de sorte.

Agora é diferente. O que sentimos vem de ver os básicos a serem feitos com rigor. Vem de perceber que há cuidado, há critério, e acima de tudo, há um clube a ser colocado em primeiro lugar. É uma esperança com raízes, e por isso, mais forte do que nunca.

Esperança porque voltamos a ver lógica nas contratações. Planeamento. Estratégia. Futebol de olhos abertos.

👉 Jogadores jovens a serem contratados para a equipa B?
Isto é ouro. É futuro. É visão. Deixa-me verdadeiramente empolgado.
Já tinha saudades de ver o FC Porto a preparar substitutos internamente — como fazíamos com naturalidade nos tempos de ouro. Nos tempos em que vendiamos o nosso melhor jogador e a equipa não sentia falta, porque já tinhamos alguem integrado para a posição.

👉 Jogadores com qualidade, bem referenciados, negociações feitas com descrição e inteligência. E sem comissões absurdas (embora saibamos: comissão por jogador bom, é investimento, não é buraco).

👉 A limpeza do balneário está em marcha. E era mais do que urgente. Porque isto não é só sobre dinheiro, é sobre caráter, é sobre compromisso com a camisola.

Durante demasiado tempo, deixámos que o balneário se enchesse de jogadores sem nível… e pior ainda, de figuras agarradas ao passado e às regalias do sistema.

Durante muito tempo, a força do Sérgio Conceição disfarçou muita coisa. Com a sua postura, a sua mística e o amor incondicional ao clube, conseguia, quase sozinho, fazer a equipa render muito acima do que valia. E isso fazia muita gente pensar que não estavamos assim tão mal... quando, na verdade, por trás das vitórias e dos discursos inflamados, o clube estava a cair aos bocados por dentro.

E convém dizer isto sem medo: Ser Porto também é saber reconhecer o que foi bem feito, mesmo quando agora as coisas estão diferentes e se exige mudança.

Gratidão não anula lucidez.

Agora, está claro: quem não quer estar aqui com alma, tem de sair, independentemente se for um bom negocio ou nao. É tempo de limpar o espaço para os que sentem ou quer sentir, o Dragão de verdade.

👉 A presença de Jorge Costa e agora de Lucho González no coração do clube muda tudo.

É verdade que o Jorge já cá estava desde o ano passado…
Mas é fácil imaginar o que foi para ele entrar num balneário órfão, deixado à deriva por um presidente e um treinador que, na hora da saída, se portaram como pais em divórcio feio, usando os filhos como moeda de troca.

Sem liderança, sem proteção, sem alma.... Para um símbolo como o Jorge, isso deve ter custado mais do que qualquer um de nós imagina.

Agora, com um plantel renovado e com a entrada cirúrgica de um dos nossos, Lucho, as condições certas começam finalmente a voltar.
Volta a exigência certa.
Volta o olhar firme que impõe respeito.
Volta a voz que diz, com alma tripeira "aqui, joga-se com raça caralh@@@@."

E quando o nosso balneário tem alma… tudo é possivel para o FC Porto.

Desde que esta direção assumiu, notou-se logo uma diferença marcante: a aposta séria no scouting. É verdade que, na teoria, a chegada de José Tavares não resultou como se esperava - por questões pessoais, que fazem parte do futebol - mas na prática, muito do que hoje vemos no clube é fruto do seu trabalho inicial. E o mais importante: não nos deixámos abater pela primeira dificuldade. Pelo contrário, reforçámos o projeto com ambição e visão, trazendo Paulo Araújo, que liderava a formação do Barcelona, uma das melhores academias do mundo.

⚠ Para mim, nesta fase, não é obrigatório ser campeão. Os títulos devem ser consequência e não objetivo!
A prioridade é limpar a casa. Tirar a areia das engrenagens. Só assim voltamos a ser o que nunca devíamos ter deixado de ser.

Aquilo que muitos nos tentaram roubar… nunca chegou a morrer. Sempre esteve cá dentro, à espera do momento certo.

A chama do Dragão vai chamuscar tudo e todos!

Agora, é tempo de deixarmos o passado onde pertence. De enterrarmos ou recuperarmos, aqueles que, a certa altura, deixaram de ser do FC Porto para se tornarem adeptos de Pinto da Costa, e seguir em frente com rigor, exigência e esperança.

É agora. E está nas nossas mãos.💙
não deves precisar, mas saiu um prémio...
 

Ricky Silva

Lugar Anual
18 Julho 2025
470
1,354
👉 Jogadores jovens a serem contratados para a equipa B?
Isto é ouro. É futuro. É visão. Deixa-me verdadeiramente empolgado.
Já tinha saudades de ver o FC Porto a preparar substitutos internamente — como fazíamos com naturalidade nos tempos de ouro. Nos tempos em que vendiamos o nosso melhor jogador e a equipa não sentia falta, porque já tinhamos alguem integrado para a posição.
Uma coisa que tenho notado e que diverge em muito da direção anterior é que deixámos de ir contratar Danúbios aos Tombenses da vida para ir buscar gajos que estão nas melhores canteras do Brasil ou de série A pelo menos (Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo). Pode não parecer mas é para mim um pormenor que faz toda a diferença.
 

SD_1995

Tribuna
1 Outubro 2016
3,993
1,882
Porto
Uma coisa que tenho notado e que diverge em muito da direção anterior é que deixámos de ir contratar Danúbios aos Tombenses da vida para ir buscar gajos que estão nas melhores canteras do Brasil ou de série A pelo menos (Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo). Pode não parecer mas é para mim um pormenor que faz toda a diferença.
Isso é péssimo, é entulho muito mais caro, o que ele está a fazer bem é buscar jogadores com potencial que já tem um andamento competitivo de ligas muitos superiores de ritmo e tacticamente comparado á America do Sul.
 

pauloans

Bancada lateral
25 Agosto 2016
795
550
Pouco mais de um ano passou desde que Villas-Boas chegou à presidência e encontrou um clube literalmente de joelhos.

Havia 8 mil em caixa, salários por pagar, uma multa da UEFA por incumprimento financeiro e um passivo que batia nos 500 milhões de euros. Um buraco tão fundo que muitos, com razão, perguntavam: "como é que se sai disto?”

E hoje, o que vemos? Um FC Porto ativo no mercado, com reforços cirúrgicos e capacidade negocial. Uma direção a contratar jogadores, aparentemente de qualidade, sem comissões obscenas nem fundos obscuros por trás. A pergunta mudou:

“Como é que, em tão pouco tempo, passámos da falência técnica para a ambição no mercado?”

A resposta não tem mistério. Tem nome: Governança financeira competente. E é isso que vou tentar explicar neste artigo.

A "peça" técnica que estava ausente do nosso clube há vários anos, entrou e chama-se José Pedro Pereira da Costa!

Num clube onde, durante décadas, o cargo de CFO servia apenas para assinar papéis ou calar auditorias, finalmente mudou e temos alguém que sabe o que faz e que foi treinado para fazer isso com mestria.

José Pedro Pereira da Costa, trouxe o que nunca houve antes: Credibilidade! Não é gestor de ocasião, nem ex-amigo de dirigentes. É técnico, é sério, é experiente! E isso faz toda a diferença, numa instituição que todos queremos profissional.

Foi ele que liderou a operação que mudou o jogo: a emissão de obrigações de 115 milhões de euros no mercado internacional, organizada pela JPMorgan e comprada por grandes investidores americanos.

💰A jogada que nos deu uma folga de 115M€ com juros baixos e sem necessidade de hipotecarmos o estádio.

Uma das grandes vitórias silenciosas desta nova gestão foi conseguir trocar dívida cara e sufocante por financiamento sustentável e de longo prazo. Isso foi feito através dessa emissão de 115 milhões de euros em obrigações, com uma taxa de apenas 5,62% e um prazo alargado de 25 anos, uma diferença brutal face aos juros de 8% a 13% que o clube pagava anteriormente.

A operação foi estruturada através da Dragon Bonds DAC uma entidade criada na Irlanda com o objetivo de profissionalizar e canalizar as receitas comerciais do Estádio do Dragão, como bilheteira, patrocínios e hospitalidade, de forma separada da gestão direta da SAD, dotando o clube de um instrumento moderno, transparente e auditado de financiamento.

No inicio deste ano, vários foram os adeptos que ficaram revoltados e sem entender como estávamos a usar o caixa para liquidar divida... Pensavam que estavamos abrir mão do plano desportivo. Não entendiam como um clube com tanto passivo estava pagando divida e tinham receio de não termos dinheiro na janela de transferências.

A resposta é simples, foi precisamente por termos pago dívida com critério, à cabeça, que hoje temos margem para contratar.

Passo a explicar:

Ao eliminarmos encargos com juros absurdos, libertámos recursos futuros e devolvemos previsibilidade à tesouraria. Ou seja, deixámos de viver no fio da navalha.

Este planeamento antecipado permitiu reorganizar o clube de forma estruturada, sem depender de vendas de última hora nem de fundos oportunistas. Um clube com a grandeza, história e marca do FC Porto nunca deveria ter chegado a esse ponto.

Só paga juros tão altos quem está completamente desacreditado, quem perdeu a confiança dos credores e geria o clube como se fosse um negócio pessoal de "fundo de quintal". Ou seja, a incompetência da gestão anterior obrigou o clube, durante muito tempo, a aceitar condições de empresas "fundo de quintal" de quem está à beira da falência.

A operação feita agora corrige esse disparate monumental. Substituímos dívidas caríssimas por uma estrutura moderna, limpa e com custos muito mais baixos, e com um detalhe que diz tudo:

Não precisamos hipotecar o Estádio, nem jogadores.

A única garantia foram, situações normais como as receitas futuras do Dragão: bilheteira, naming rights, contratos comerciais. Uma jogada inteligente, que mostra ao mercado que o clube tem projeção, tem um plano e sabe como gerar e honrar os seus compromissos.

E essa mensagem vale milhões. Porque os grandes fundos e investidores só se aproximam quando há seriedade, visão e competência técnica à frente do barco.

Este tipo de operação pode passar despercebida a muitos, mas é o género de medida estrutural que, lá na frente, evita o verdadeiro veneno: ter de vender a qualquer custo, para poder comprar.

Quando um clube precisa desesperadamente de encaixe para ir ao mercado, isso é um sinal de fraqueza, e o mercado cheira isso a quilómetros. Os compradores oferecem menos. Os vendedores exigem mais. Perdem-se oportunidades de negócio por falta de liquidez, e o clube fica preso num ciclo vicioso: vendemos mal, compramos pior e, no fim, ainda ficamos com a corda no pescoço.

Foi isso que nos levou, nos últimos anos, a bater à porta de atravessadores, fundos, empresários e intermediários, que cobravam juros obscenos e ainda ficavam com percentagens dos jogadores. Isso lembra-vos alguma coisa?

Hoje, com esta reestruturação, voltámos a ter margem de manobra. Voltámos a ser donos das nossas decisões.

🔧A engenharia por trás do milagre:

A redução dos encargos com juros foi apenas uma parte da reviravolta. Pelas minhas contas (confesso que não fui ao detalhe) ao cortar nas dívidas com taxas insustentáveis, o FC Porto passou a poupar mais de 5 milhões de euros por ano, dinheiro que antes era literalmente queimado em juros altíssimos e jogado para o ralo… Hoje, essa verba serve para pagar salários em dia, saldar dívidas antigas com fornecedores, reforçar o plantel com critério e, acima de tudo, transmitir uma imagem fortíssima de estabilidade e competência ao mercado.

Mas o trabalho de fundo não se limitou ao refinanciamento. Villas-Boas e a sua equipa foram à raiz do problema, mexendo onde doía, onde normalmente, ninguém quer mexer. Acabaram com despesas administrativas obscenas, como os mais de 3,6 milhões de euros anuais em gastos de representação, viagens luxuosas, viaturas topo de gama, contas de joalharias e almoços que serviam apenas para alimentar vaidades e o circuito do “favor”.

Esses privilégios foram eliminados. O Conselho de Administração cortou nos próprios salários, eliminou plafonds de representação e impôs regras claras: toda despesa tem de ser justificada, documentada e aprovada com base em critérios objetivos. A diferença foi imediata, não só no saldo bancário, mas na mensagem que se passou internamente e para o exterior: acabou o tempo da festa à custa do clube. E como o mercado gostaaaaaaa dissoooooooo......

Essa mudança interna teve reflexos diretos fora das paredes do Dragão. Porque os credores, investidores e fundos internacionais olham primeiro para o comportamento do próprio clube. E quando veem uma estrutura onde se acaba com mordomias, onde os gestores cortam nos seus próprios salários, onde os gastos são justificados e controlados, a mensagem é clara:

“Se eles tratam bem o dinheiro deles, também vão tratar bem do meu.

Foi exatamente isso que abriu as portas ao financiamento a 5,62%. O mercado não empresta a essas taxas só porque gosta do nome “FC Porto” empresta porque vê seriedade, vê disciplina e vê competência técnica.

Ao mesmo tempo, foi feita uma reorganização estrutural dentro do universo Porto. A fusão de empresas como a PortoEstádio e os Serviços Partilhados dentro da SAD permitiu cortar redundâncias, eliminar duplicação de funções, impensável, como em 2024 ainda cometíamos esse erro... e reduzir significativamente os custos operacionais. Essa fusão absorveu 90 trabalhadores e ativos avaliados em cerca de 20 milhes de euros, tornando a estrutura mais enxuta e eficaz.

Além disso, em apenas cinco meses, a nova gestão conseguiu renegociar 45 milhões de euros em dívidas com clubes e fornecedores, um alívio brutal na pressão de tesouraria, que reverteu anos de relações deterioradas com parceiros nacionais e internacionais.

Resultado? O FC Porto, que antes estava fora do radar do mercado financeiro europeu, desacreditado, ignorado, quase tóxico, voltou a ser visto como um clube com potencial, com plano e com liderança técnica. Algo que não acontecia há mais de uma década.

⚽E o mercado de transferências?

Também houve vendas, e significativas. Em apenas um ano, o FC Porto arrecadou mais de 210 milhões de euros com saídas como Nico González, Galeno ou Evanilson. Mas, ao contrário do passado, onde se vendia à pressa para tapar buracos ou pagar favores, agora o dinheiro foi usado com critério.

Parte foi canalizada para liquidar dívidas com clubes e fornecedores, o que ajudou a limpar a imagem do FC Porto no mercado. Outra parte foi usada para reforçar o plantel, sem meter fundos ao barulho e com comissões sob controlo, em seis contratações, penso que só uma envolveu comissionamento relevante, e dentro dos padrões da FIFA.

Mais importante ainda: houve critério desportivo, apostando em jogadores com margem de valorização. Se vão dar certo? Isso são outros 500, mas o trabalho foi bem feito.

A verdade é que o problema nunca foi vender, foi o que se fazia com o dinheiro. E é exatamente isso que agora mudou.

📈 A diferença está em como se GERE, não em quanto se tem.

Durante anos, venderam-nos a mentira de que divida e passivo fazia parte do jogo, que era preciso “gastar muito". Víamos uma gestão que parecia que só servia para assinar cheques, pagar comissões e fechar os olhos ao despesismo. Que resultados desportivos ou a falta deles, compravam-se com favores e amizades dentro da estrutura.

Hoje, é verdade que "só" ganhamos a Supertaça. Mas é preciso lembrar: ninguém reconstrói uma casa pelo telhado. E para as viúvas azuis, espero não precisar lembrar que existiram outros anos em que nem sequer conseguimos molhar a sopa.

Na minha opinião a gestão de Villas-Boas vai provar, que hoje em dia, ganhar começa nas contas. Na estrutura. Na limpeza. Na competência.

E nós, como adeptos e sócios, temos de voltar a ser exigentes, como éramos antes de Pinto da Costa comprar a claque e calar a crítica. Voltar a colocar o clube acima de nomes, amizades ou interesses pessoais.

Entender que os dirigentes estão lá para servir o FC Porto e não o contrário.

Mas atenção: criticar por criticar não é exigência, é ruído.

O que o FC Porto precisa é de sócios que saibam apontar o que está mal, mas com noção da realidade que esta direção encontrou.

Com memória. Com contexto. Com justiça!

Porque só assim é que a exigência constrói em vez de destruir.

Manter os olhos abertos, sem fanatismo, sem vendetas, mas com clareza, exigência e consciência crítica.

Perceber o que esta direção está a fazer, o clube que herdou, e ajustar a nossa postura.

Porque ser Porto também é saber avaliar com lucidez, e não só aplaudir no fim dos jogos.

E sem sombra de duvidas existe algo que já se está a construir, e que é ainda mais difícil de levantar do que uma taça: fundação, rumo e cultura de responsabilidade.

E confesso, eu pessoalmente adoro esse tipo de trabalho “invisível”, de formiguinha, aquele que não dá likes, que não enche capas, mas que no final, faz toda a diferença.

Organizar primeiro as contas. Recuperar a credibilidade. Reerguer a estrutura. Devolver dignidade à forma como o clube é gerido. E só depois atacar os títulos, com base, com rumo, com margem e coragem.

A diferença é que esta direção não está à espera que tudo esteja perfeito para começar a vencer. Parece estar-se a posicionar agora. E a preparar-se para ganhar já.

E se isso acontecer, com as fundações ainda a secar, será algo que nunca vi antes. Confesso que ainda tenho dúvidas. Mas se conseguir…

Vai ser histórico.

Eu sei que muitos vão espumar pela boca ao ler que nem tudo são títulos.
Provavelmente os mesmos que, nos últimos anos, iludidos por algumas conquistas sofridas, fecharam os olhos enquanto o clube se afundava.
Enquanto a casa ardia, andavam distraídos a festejar.
E esse facilitismo, essa falta de exigência, quase faliu o FC Porto.

Mas como sempre, não estou aqui para agradar a ninguem. Falo o que penso e penso o que falo. Nunca penso o que não falo, nem falo o que não penso. E no fim, assumo as minhas posições, com a cara descoberta.

A confiança que hoje se sente em torno do FC Porto não nasceu de uma taça ou de uma vitória ao rival. Nasceu sem conquistas, sem euforia, sem likes (muito pelo contrario) sem capas de jornal, nasceu quando os investidores voltaram a olhar para o clube e viram contas auditadas, fim de comissões obscuras, cortes em mordomias e uma liderança que coloca o clube em primeiro lugar, que pensa no médio e longo prazo.

E se já conseguimos tudo isto sem títulos, imaginem o que será quando as vitórias, a seu tempo, começarem a chegar.
Porque vão chegar! E quando chegarem, o clube vai estar preparado, sólido, limpo e com um futuro brilhante.

💙 Conclusão: O Porto voltou a inspirar confiança. E isso vale mais do que milhões.

O mercado pode não ter memória curta… mas tem olhos bem abertos. E está a ver que o nosso clube voltou a ser gerido com responsabilidade. Isso atrai investidores. Atrai patrocinadores. Atrai jogadores, como se tem visto. E, com o tempo, vai atrair vitórias também.

Quem ainda não percebeu como é que estamos a contratar, está distraído. Ou não quer perceber.

O FC Porto não se endividou mais, organizou-se melhor. E hoje está a colher os primeiros frutos dessa mudança.

Com transparência. Com competência. Com visão. 💙

Agora, sejamos honestos:

Eu sei que este tipo de conversa, para muitos adeptos, não diz grande coisa.

Há quem só queira saber de títulos, e que repita o chavão: “o Porto é ganhar, não é fazer contas.”

Mas para esses, deixo uma pergunta simples:

Como é que queres voltar a ganhar, sem uma estrutura para competir? Quando nem tinhas o necessário para salários? Quando olhavas para a frente e só vias nevoeiro, tudo era confuso e opaco!

Ganhar sem rumo é um acaso, é sorte!

Ganhar com rumo, com contas certas e com gente competente ao leme, é isso que torna o sucesso sustentável.

É isso que garante que os nossos filhos e netos também vão voltar a ver um FC Porto pujante.

Não por acaso. Mas por princípio.

E é por isso que falo destes temas. Porque podem parecer aborrecidos para alguns, mas para mim, e também sei que para alguns, isto importa. E muitoooooo!! 💙💙💙

Podem duvidar. Podem até fingir que não vêem.

Mas guardem este artigo, porque um dia vão entender que foi aqui, no meio dos escombros e do silêncio, que começou o novo ciclo de glória do FC Porto.

Aquele que vai fazer os nossos filhos e netos sentirem o mesmo arrepio que nós sentimos quando o Porto era Porto.

E tu, quando chegar a próxima conquista… vais poder dizer que acreditaste desde o início? 🐉

Best_Abraços
Ricardo Amorim
vais esvaziar-me o bolso.
Mas fiz precisamente o que disseste, não para te cobrar no futuro, mas porque quero esfregar isto nas trombas de umas viuvas que conheço. Obrigado
 

Ricky Silva

Lugar Anual
18 Julho 2025
470
1,354
Isso é péssimo, é entulho muito mais caro, o que ele está a fazer bem é buscar jogadores com potencial que já tem um andamento competitivo de ligas muitos superiores de ritmo e tacticamente comparado á America do Sul.
Não vejo isso da mesma forma. Quase todos os jogadores que esta direção tem trazido para a B são por empréstimo ou partilha de passe. Logo aí tens margem para reduzir (ou emendar) o erro, se o casting tiver falhado.

Claro que não vai acertar em todos, nem sequer na maioria, mas acho que é sempre mais provável conseguires extrair qualidade de um jogador que já foi triado no Brasil do que daqueles gajos que vinham de clubes que nem atividade desportiva tinham. Esses é que foram mesmo entulho comprovado.
 
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SD_1995

Tribuna
1 Outubro 2016
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Porto
Não vejo isso da mesma forma. Quase todos os jogadores que esta direção tem trazido para a B são por empréstimo ou partilha de passe. Logo aí tens margem para reduzir (ou emendar) o erro, se o casting tiver falhado.

Claro que não vai acertar em todos, nem sequer na maioria, mas acho que é sempre mais provável conseguires extrair qualidade de um jogador que já foi triado no Brasil do que daqueles gajos que vinham de clubes que nem atividade desportiva tinham. Esses é que foram mesmo entulho comprovado.
Tambem e verdade que o custo x risco é bastante reduzido nos moldes que ele tem feito, muito bem trabalhado aí ,um acréscimo de rigor e fundamentos sustentáveis.

Se forem cepos (á partida serão) pouco perde-se financeiramente, e estou de acordo com essa linha de raciocínio.
 
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Blue Special

Tribuna
14 Abril 2016
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  • André Villas-Boas
  • Pinto da Costa
Uma coisa que tenho notado e que diverge em muito da direção anterior é que deixámos de ir contratar Danúbios aos Tombenses da vida para ir buscar gajos que estão nas melhores canteras do Brasil ou de série A pelo menos (Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo). Pode não parecer mas é para mim um pormenor que faz toda a diferença.
Nous ja non va tomber!!!
 
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