«É ficção entregarmos o poder ao PS e ficarmos no parlamento a levantar-nos nas votações ao lado do PCP, do Bloco e do Livre. Isso não existe, se a AD não ganhar mas houver maioria à direita, vai haver uma solução de governo», garante um deputado.
Neste cenário, Luís Montenegro sai forçosamente de cena e há várias hipóteses de substituição em cima da mesa. Há quem considere que dentro do próprio governo há soluções, que têm a vantagem de terem ido a votos, nomes como Aguiar Branco, Paulo Rangel, Pinto Luz e Leitão Amaro. E no caso de o Presidente não aceitar? «Aí, tratando-se da mesma força política a assumir o governo, o atual fica em gestão mais três meses, até o PSD eleger um novo líder que assuma um governo de direita», respondem-nos, acrescentando que talvez possa ser essa a ocasião para o regresso de Passos Coelho.
Os bastidores partidários agitam-se em cenários pós-eleitorais. Mesmo que a AD não ganhe, ninguém acredita que uma maioria de direita entregue o poder ao PS.
sol.sapo.pt
E não avisam de antecedência os eleitores do PSD disso ?
É que os portugueses, até mais que os eleitores, vão votar nestas eleições com o pressuposto do "não é não"...
E não há paralelo nenhum com o acordo que o PS fez em 2015 com o Bloco e PC.
Também gostava de ver celinho, depois do que fez, e de tudo que disse, a dar posse a um governo PSD/Chega.
Já agora gostava de saber se os votantes do PSD daqui do fórum gostavam e apoiavam um governo PSD/Chega... só por curiosidade.