Anselmi e o modelo que tem tentado implementar em campo:
«Estamos a recuperar a bola muito rápido e de forma muito intensa. Eu quero ver uma equipa que pressione e que roube a bola o mais rápido possível. Isso é o que eu quero, como o fazemos é que pode variar. Defendemos com cinco jogadores? Há imagens em que defendemos com quatro, três jogadores, com os dois avançados... Se tenho de mudar o sistema a nível defensivo? Não. Pressionamos como eu quero que pressionemos.
Ofensivamente», continuou, «podemos não ter a quantidade de remates que o FC porto devia ter e eu tenho de analisar o que está a falhar. Será que os jogadores tomam a melhor decisão no momento do último passe? Mas e se o jogador tomar a decisão correta na mesma? Há muitas situações que geramos que não resultam em chances de golo porque falta esse último passe. Quando analisamos o resultado, não vemos tudo isto, vemos se ganhámos ou perdemos. Esse não é o meu trabalho, a minha obrigação como treinador é fazer com que o FC Porto melhore, independentemente do resultado. Tenho de trabalhar como vamos ganhar e para isso, fazemos uma análise para perceber o que não está a funcionar, ou mudar pequenas coisas naquilo que está a funcionar.»