Para quando um centro de Formação no FC Porto?

Regod

Tribuna Presidencial
21 Março 2015
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  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Estou de acordo. Se o FC Porto abdicar da Constituição, é dar um tiro no pé tremendo.

Foi o que fizeram os de Lisboa e já recuaram tudo o que podiam.

Construiram os novos estádios e abdicaram da centralidade dos campos de treino que tinham à volta dos antigos estádios em nome do imobiliário. Como fez o FC Porto com as Antas.


Hoje, os calimeros, recuou o máximo que podia. Tem um campo de futebol de 7 ao pé do pavilhão (era para ser outra estrutura) e dois campos de futebol de 5 (?) onde tem os escalões de petizes. Mais, criaram a sua própria Constituição ao fazer um protocolo com o Estádio Universitário de Lisboa, logo do outro lado da 2a circular, e ocupam hoje todos os relvados de treino (4). Este polo EUL é o principal alimentador da formação calimera, de longe.

O clube do regime, igual. De repente, percebem que lhes falta centralidade (ainda por cima com a pressão do polo EUL calimero) e fazem um sintético de futebol 11 ao lado do estádio (também julgo ter sido projectado inicialmente ser parque de estacionamento ou coisa que o valha, mas sem certeza). Como é muito pouco espaço, têm um protocolo como os pupilos do Exército (do outro lado da Av Lusíada) para serem a Constituição deles. Hoje, esta escola também o principal alimentador da formação do regime. Tendo também já abordado o Estádio Universitário para a cedência de um campo sintético...


O FC Porto nas Antas abdicou de tudo. Hoje não há espaço para um campo de 7, sequer. Mal houve para o pavilhão...
Tudo imobiliário. Nada de espantar, visto a forma como o clube foi gerido...only money in my pocket mathers.

Abdicar da Constituição é abdicar da única centralidade que o FC Porto tem para os seus escalões jovens. A constituição é fundamental para albergar uma escola DF, para albergar torneios e captações. É uma porta de entrada FUNDAMENTAL para o clube. E é curta! Seria muito bom continuar com o protocolo do ISMAI, por exemplo, e dar mais centralidade.



No que toca ao Olival, é uma estrutura de baixo custo e a quem a CMG não tem mais a quem entregar. Ou melhor, até tem, mas o custo para o FC Porto seria brutal. Se o FC Porto vagar o Olival, estou convencido, que o regime ocupa no segundo seguinte e cria um escola a Norte nesse local. Nem que pague o dobro do que o FC Porto paga hoje, é um pechincha.
Por isso, eu vejo o Olival como a futura casa mãe do futebol feminino, mais uma escola DF e um complexo que pode ser subalugado para equipas que queiram estagiar num ambiente FCP, como exemplica o Paul.



Eu não me oponho a um início de projecto como o o proposto para o CAR do AVB. Aliás, até acho lógico e razoável. O FC Porto tem que aproveitar a pechincha do Olival e ir construindo o seu futuro. Não vai apanhar os rivais da noite para o dia. Vai-se construindo.
O que não se pode fechar é num espaço que não lhe permita ir mais para lá do CAR. E é esse o erro, na minha opinião, da proposta do AVB.
Tentar ter mais centralidade que o Olival (ou onde estava projectado o CAR) e ter espaço para fazer escalar o projecto.
Outro que ve como eu vejo. Olival futura casa da equipa feminina.

Car da profissional masculina


E no futuro criar uma a ademia só para formação, centralizada.

Acho que será isto o futuro.
 

Bitaites

Tribuna Presidencial
18 Julho 2006
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Italia
Estou de acordo. Se o FC Porto abdicar da Constituição, é dar um tiro no pé tremendo.

Foi o que fizeram os de Lisboa e já recuaram tudo o que podiam.

Construiram os novos estádios e abdicaram da centralidade dos campos de treino que tinham à volta dos antigos estádios em nome do imobiliário. Como fez o FC Porto com as Antas.


Hoje, os calimeros, recuou o máximo que podia. Tem um campo de futebol de 7 ao pé do pavilhão (era para ser outra estrutura) e dois campos de futebol de 5 (?) onde tem os escalões de petizes. Mais, criaram a sua própria Constituição ao fazer um protocolo com o Estádio Universitário de Lisboa, logo do outro lado da 2a circular, e ocupam hoje todos os relvados de treino (4). Este polo EUL é o principal alimentador da formação calimera, de longe.

O clube do regime, igual. De repente, percebem que lhes falta centralidade (ainda por cima com a pressão do polo EUL calimero) e fazem um sintético de futebol 11 ao lado do estádio (também julgo ter sido projectado inicialmente ser parque de estacionamento ou coisa que o valha, mas sem certeza). Como é muito pouco espaço, têm um protocolo como os pupilos do Exército (do outro lado da Av Lusíada) para serem a Constituição deles. Hoje, esta escola também o principal alimentador da formação do regime. Tendo também já abordado o Estádio Universitário para a cedência de um campo sintético...


O FC Porto nas Antas abdicou de tudo. Hoje não há espaço para um campo de 7, sequer. Mal houve para o pavilhão...
Tudo imobiliário. Nada de espantar, visto a forma como o clube foi gerido...only money in my pocket mathers.

Abdicar da Constituição é abdicar da única centralidade que o FC Porto tem para os seus escalões jovens. A constituição é fundamental para albergar uma escola DF, para albergar torneios e captações. É uma porta de entrada FUNDAMENTAL para o clube. E é curta! Seria muito bom continuar com o protocolo do ISMAI, por exemplo, e dar mais centralidade.



No que toca ao Olival, é uma estrutura de baixo custo e a quem a CMG não tem mais a quem entregar. Ou melhor, até tem, mas o custo para o FC Porto seria brutal. Se o FC Porto vagar o Olival, estou convencido, que o regime ocupa no segundo seguinte e cria um escola a Norte nesse local. Nem que pague o dobro do que o FC Porto paga hoje, é um pechincha.
Por isso, eu vejo o Olival como a futura casa mãe do futebol feminino, mais uma escola DF e um complexo que pode ser subalugado para equipas que queiram estagiar num ambiente FCP, como exemplica o Paul.



Eu não me oponho a um início de projecto como o o proposto para o CAR do AVB. Aliás, até acho lógico e razoável. O FC Porto tem que aproveitar a pechincha do Olival e ir construindo o seu futuro. Não vai apanhar os rivais da noite para o dia. Vai-se construindo.
O que não se pode fechar é num espaço que não lhe permita ir mais para lá do CAR. E é esse o erro, na minha opinião, da proposta do AVB.
Tentar ter mais centralidade que o Olival (ou onde estava projectado o CAR) e ter espaço para fazer escalar o projecto.
Quem manda que ponha os olhos nisto... Antes que seja irreversível.
 
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arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
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Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.
Muito obrigado pela tua resposta elaborada ...

O projecto da Academia da Maia foi "politificado", e julgo que esse foi o problema porque foi usado esta obra como trunfo de campanha e uma infraestrutura deste tipo deveria ter sido tratado com outro tipo de seriedade ...

Mas pelas tuas palavras denoto que a Academia da Maia não foi algo completamente mal planeado ... Houve de facto um estudo, análise detalhada para se chegar a essa conclusão.
Eu só gostaria de saber uma coisa: quem fez esses estudos ainda trabalha no clube?

Porque para mim é absolutamente essencial que se discuta isto sem haver trincheiras mas que exista e haja uma análise séria e objectiva sobre o que precisámos para a formação, para o futebol profissional, etc ... E depois se chegue a consensos

O projecto da Maia tal como está para mim não serviria porque nao temos espaço para implementar a Cidade Desportiva ...
Acho que a direcção esteve MUITO mal em não ter adquirido os terrenos e depois veríamos o que se faria com esses terrenos ...
Sabemos que nessa área existe espaço reservado para mais área desportiva para o clube da rotunda que não me parece que algum dia vão fazer alguma coisa nesses terrenos. Nem sequer os compraram acho eu ...

Com conversa séria e objectiva com a cmara da Maia poderíamos obter o espaço necessário para a Cidade Desportiva ... Ainda a FPF utiliza esse espaço para mais um centro de treinos a Norte ...
 

arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
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Quem manda que ponha os olhos nisto... Antes que seja irreversível.
Só me apetece dizer POOORRRAAAA ...

Isto não é uma Câmara, nem políticos ... o clube é dos SÓCIOS e os SÓCIOS é que decidem o que o clube deve fazer ou não ...

Antes que seja tarde demais porque não convocar uma AG para se discutir o futuro das infraestruturas do FCPorto?

Os sócios deram 4 anos a AVB mas não tem carta branca para fazer o que bem entende. As AGs existem para isso mesmo ...

@Tiago Silva qual a tua opinião relativamente ao CAR? Ou futuro do FCPorto em termos de infraestruturas? Achas que a convocação de uma AG para discutir este tema não seria um sinal de vitalidade do nosso clube? E até um sinal de abertura da direcção?

Tem é de ser bem estruturado para não haver guerrilhas a tentar acordar a Maia e usar a Maia como arma de arremeso ... Tem que ficar bem claro que o que se pretende é discutir o futuro das infraestruturas do FCPorto e se iremos ter uma Cidade Desportiva, Academia de Formação ou continuar tudo como está espalhado pela cidade ... não se trata de acordar o fantasma da Maia ...

É que existe alguma urgência no tema ... já que uma vez efectivada a compra dos terrenos em Gaia já não há volta a dar ... Vão utilizar isso como argumento para avançar com o CAR ...
 

arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
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Obrigado pela resposta detalhada.

Ainda assim, fico com dúvidas quanto às questões do custo (não o imediato, mas ao longo do projeto) e da rentabilização do Olival (aliás, nem sabemos se o protocolo estabelecido permite a utilização livre do espaço para o que bem entendermos...).

Terá AVB mais informações sobre estas questões que o levam a insistir na solução CAR?...
@hawkeyes como vês existem INUMERAS formas de continuarmos com o Olival ...

Se adaptarmos o Olival para ser mltidisciplinar ... Se o estádio tiver uma pista de tartan para atletismo ... Pavilhão ... e até piscina ... teríamos um espaço diversificado para
1. Ser utilizado pela Fundação FCPorto para os seus atletas
2. Rentabilizar no futuro através do aluguer ... e aqui dou a sugestão da Itahka por exemplo que poderia ser nosso parceiro e financiar as obras de remodelação do Olival ...

Duvido que a Camara de Gaia se oponha a que reformlemos o Olival a nossa medida e mesmo assim o municipio fica a ganhar ...
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • Campeão Nacional 19/20
O projeto do PDC era superior ao do AVB , e sinceramente preferia assim , temos que fazer algo de encontro ao nosso tamanho !
O que não ficou nada bem explícito foram os valores ! Nada mesmo ! Mesmo na apresentação embrulharam se muito e para sair o valor salvo erro de 40/50M foi muito forçado !
Se o André pegasse nesse projeto e o trabalhasse da sua maneira podíamos ter aqui algo interessante (eu acho devido a credibilidade que estamos a ganhar novamente no mercado conseguiremos investidores para um projeto maior como é o da academia da maia )
Como a direção de PdC não pagava, não tinha de se preocupar com os custos das obras. Assim até podiam fazer uma barragem ou um aeroporto...
Se até o sinal relativo ao terreno foi pago com um cheque sem fundo, imagine-se o que não ia ser depois...

Eu também acho que o projeto deve ser bem ponderado. Também não estou convencido com a opção Olival. A opção na Maia não me parecia mal.

Como já disse, prefiro que estudem o assunto com calma, que demorem mais uns meses a decidir, mas que consigam a melhor solução possível. Arrancar com um projeto à pressa, para mostrar obra, e depois verificar-se que é uma solução insuficiente, isso é que não.
 

Regod

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21 Março 2015
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  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Pessoal tem noção que a direção nao adquiriu os terrenos por não ter dinheiro?

Imagine se que o presidente teve de emprestar dinheiro do seu bolso, para fazer face às despesas.
 
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arichard

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1 Setembro 2016
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Concordo com a maioria do que escreveste.

Penso que prioridade, de momento, sao os escalões profissionais e sub 19.

Restante passará ao olival. Até acredito que num futuro se aposte numa cidade de Porto só para formação, fora do olival, assim que estivesse o clube estabilizado.

Podendo ficar o olival, por exemplo, para a parte feminina.

Digo eu assim de cabeça
Nós devemos apreender com os erros que os outros cometem ...
O regime já está arrependido de ter ido para o Seixal ... e já se ouviu um murmurinho para mudarem para um outro sítio para englobar tudo, futebol e modalidades ...

Nós partimos atrás vamos fazer as coisas como deve ser, deverá ficar TUDO centralizado no mesmo espaço ... Futebol masculino e feminino, profissional e formação e também modalidades ...
 
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Drago

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21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Só queria acrescentar o seguinte, nesto momento, não me preocupa muito o pavilhão para as modalidades. Não por falta de consideração pelas mesmas, mas porque acho que estruturalmente um clube jamais conseguirá corresponder logisticamente ao que necessitam as modalidades no seu universo total (considerando profissionais e formação).

Voltando a olhar para os rivais. Ambos têm 2 pavilhões. Os calimeros o joão rocha (à parte do estádio) e o multiusos (no estádio...exíguo, mas funcional para formação). O clube do regime, dois pavilhões independentes e não inseridos no estádio.

Lembro que o FC Porto tem só um.



Como vivo em Lisboa e tenho algum conhecimento da realidade deste clubes. Por exemplo, a formação do futsal dos calimeros joga e treina muitas vezes na Bobadela (Loures). Já o regime, tem um protocolo com a UL e usa o seu pavilhão no meio de Monsanto para treino e jogo de diversos escalões.

O clube do regime utiliza, em exclusivo, o pavilhão da escola Virgílio Ferreira em Carnide para treino e jogo de diversas modalidades e escalões (feminino e masculino). O Sporting faz o mesmo no Lumiar, usando o pavilhão da escola Sec. Lumiar, o pavilhão do Alto da Faia e o pavilhão da mediateca (Musgueira).
Para além disto, ambos os clubes usam os pavilhões do estádio Univ. Lisboa (2 pavilhões) e pavilhões municipais de elevada qualidade como o do Casal Vistoso.



Neste capítulo, cabe ao FC Porto fazer igual. Acho que é a única solução plausível. Usar pavilhões próximos, no Porto e área metropolitana circundante, com qualidade e fácilmente acessíveis e com capacidade de parqueamento.
 

Regod

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Só queria acrescentar o seguinte, nesto momento, não me preocupa muito o pavilhão para as modalidades. Não por falta de consideração pelas mesmas, mas porque acho que estruturalmente um clube jamais conseguirá corresponder logisticamente ao que necessitam as modalidades no seu universo total (considerando profissionais e formação).

Voltando a olhar para os rivais. Ambos têm 2 pavilhões. Os calimeros o joão rocha (à parte do estádio) e o multiusos (no estádio...exíguo, mas funcional para formação). O clube do regime, dois pavilhões independentes e não inseridos no estádio.

Lembro que o FC Porto tem só um.



Como vivo em Lisboa e tenho algum conhecimento da realidade deste clubes. Por exemplo, a formação do futsal dos calimeros joga e treina muitas vezes na Bobadela (Loures). Já o regime, tem um protocolo com a UL e usa o seu pavilhão no meio de Monsanto para treino e jogo de diversos escalões.

O clube do regime utiliza, em exclusivo, o pavilhão da escola Virgílio Ferreira em Carnide para treino e jogo de diversas modalidades e escalões (feminino e masculino). O Sporting faz o mesmo no Lumiar, usando o pavilhão da escola Sec. Lumiar, o pavilhão do Alto da Faia e o pavilhão da mediateca (Musgueira).
Para além disto, ambos os clubes usam os pavilhões do estádio Univ. Lisboa (2 pavilhões) e pavilhões municipais de elevada qualidade como o do Casal Vistoso.



Neste capítulo, cabe ao FC Porto fazer igual. Acho que é a única solução plausível. Usar pavilhões próximos, no Porto e área metropolitana circundante, com qualidade e fácilmente acessíveis e com capacidade de parqueamento.
Porto quer fazer um pavilhão em campanha.

Tem pavilhao das pedras, em gaia para formação, onde pagou, ou ajudou a pagar a sua construção

E quer fazer no car outro.
 

arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
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Pessoal tem noção que a direção nao adquiriu os terrenos por não ter dinheiro?

Imagine se que o presidente teve de emprestar dinheiro do seu bolso, para fazer face às despesas.
O projecto da Maia foi utilizado erradamente como trunfo eleitoral ...
Infelizmente foi assim utilizado ...

E a Câmara da Maia tem culpas no cartório ... não deveria ter permitido um processo destes a beira de um acto eleitoral ...

Mas a direcção de AVB deveria ter tido mais ponderação ... Deveria ter conversado com a Câmara da Maia, tentado conversar ... negociado

Ha muitas coisas estranhas neste processo, logo com a envolvência da empresa da ABB, mas isto não deveria ser logo colcoado para o lixo ...

Independenemente disso, existe mundo para além da Maia ..
 
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Regod

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O projecto da Maia foi utilizado erradamente como trunfo eleitoral ...
Infelizmente foi assim utilizado ...

E a Câmara da Maia tem culpas no cartório ... não deveria ter permitido um processo destes a beira de um acto eleitoral ...

Mas a direcção de AVB deveria ter tido mais ponderação ... Deveria ter conversado com a Câmara da Maia, tentado conversar ... negociado

Ha muitas coisas estranhas neste processo, logo com a envolvência da empresa da ABB, mas isto não deveria ser logo colcoado para o lixo ...

Independenemente disso, existe mundo para além da Maia ..
Negociar o que?

Existem prazos legais de pagamento.

Abb tem ligações ao koehler e ao trolha de Braga
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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Eu diria que é impensável fazer o que quer que seja sem incluir o maior ativo do clube que é a equipa A do futebol

Posto isto, o que se devia fazer era uma obra com capacidade para levar tudo para uma localização única

E ver se há guito para a pagar
 

Azul85

Bancada lateral
4 Setembro 2023
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Eu diria que é impensável fazer o que quer que seja sem incluir o maior ativo do clube que é a equipa A do futebol

Posto isto, o que se devia fazer era uma obra com capacidade para levar tudo para uma localização única

E ver se há guito para a pagar
O último parágrafo é sem duvida o cerne da questão.

Não tenho conhecimento suficiente da matéria, se é boa ou má decisão, mas parece-me que "juntar tudo" não vai ser o caminho seguido.

Arranjar uma câmara como a de Braga que andasse a expropriar tudo e depois vendesse ao clube pelo preço da uva mijona era uma grande ajuda mas não teremos essa "sorte". A mesma coisa com pavilhões, o do Braga custou 8 milhões à câmara (ia ser piscina olímpica) acabou o dinheiro, ninguém pegou naquilo e acabaram por vender ao clube por 400mil.

Com as finanças como nós temos este problema vai ser sempre complicado. Mas parece-me que a decisão sobre o CAR já não terá retorno e que a separação da formação do profissional será uma realidade.
 

PortoNoCoracao

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10 Janeiro 2019
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O projecto da Maia carecia de espaço, precisávamos do dobro da área útil para se fazer ai a Cidade Desportiva ... e englobar toda a esfera do Porto ....
E quanto ao orçamento já se sabe que era tudo menira nã tinham nada orçamentado
Mas o espaço não ficava resolvido com a adição dos terrenos que iam a leilão? O orçamento foi o que suscitou mais dúvidas porque notou se que não sabiam do que falavam e atiraram um valor
 

PortoNoCoracao

Bancada central
10 Janeiro 2019
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Como a direção de PdC não pagava, não tinha de se preocupar com os custos das obras. Assim até podiam fazer uma barragem ou um aeroporto...
Se até o sinal relativo ao terreno foi pago com um cheque sem fundo, imagine-se o que não ia ser depois...

Eu também acho que o projeto deve ser bem ponderado. Também não estou convencido com a opção Olival. A opção na Maia não me parecia mal.

Como já disse, prefiro que estudem o assunto com calma, que demorem mais uns meses a decidir, mas que consigam a melhor solução possível. Arrancar com um projeto à pressa, para mostrar obra, e depois verificar-se que é uma solução insuficiente, isso é que não.
Partilho exatamente da tua opinião ! E acho que a maioria dos sócios também , daí achar que isto deveria ser debatido numa AG
 
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Regod

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21 Março 2015
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Mas o espaço não ficava resolvido com a adição dos terrenos que iam a leilão? O orçamento foi o que suscitou mais dúvidas porque notou se que não sabiam do que falavam e atiraram um valor
Os terrenos da Maia tinham parecer negativo da ccdrn, até porque abrange uma enorme area de interesse patrimonial.
 
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