Vídeo inacreditável...em plena luz do dia. É uma questão de tempo, até morrer um inocente, crianças, colateralmente.
Ainda gostava de compreender o que leva a este fenómeno. Se é mesmo alguma esperança de ganhar dinheiro, ou se é só adrenalina ou adicionar algum interesse extra aos jogos que veem.Apostas online já valem 15 mil milhões até Setembro, o mesmo que no ano todo de 2023
Receita bruta das apostas desportivas e jogos de fortuna e azar subiu 23,7% face ao homólogo, para 266 milhões de euros. Volume apostado aumentou em 1,32 mil milhões.www.publico.pt
"há 10 anos atrás".Depois vem se queixar que os candidatos a PSP e GNR são menos 70% que a 10 anos atrás.
E ainda mandam a musiquinha que é por causa do dinheiro...
O dinheiro conta mas estar constantemente escrutinado por más práticas contra criminosos ninguém está para isso.
Que vão os woke ser policias.
Uma coisa que me intriga em relação aos professores é como, muitas vezes, um bom professor, apreciado por alunos e pais, que ainda está motivado no seu trabalho, acaba por ficar apenas um ano numa escola. No ano seguinte, devido à falta de vagas, tem de mudar para outra escola, perdendo os laços criados com a comunidade anterior.Ponto prévio. A profissão de professor é uma profissão complicada e que merece ser respeitada. Como qualquer outra. É o futuro do nosso país que está em causa.
Todavia, esta ideia que antigamente é que se respeitavam os professores e agora não é uma ideia romântica mas que não passa disso. Hoje em dia existe uma pressão imensa dos pais porque toda a gente quer o filho médico para assegurar o futuro e depois assistem-se a e.p de loucura total nas escolas. Mas no passado, e pese embora o alheamento dos pais talvez fosse um pouco maior, eu na primário tive 2 professoras que foram parar ao hospital, uma por agressão de um aluno que já não tinha idade para lá andar e outra por uma mãe que não entendeu a coça que o filho levou um certo dia e depois a ausência de castigo quando a filha da professora fez a mesma coisa. No secundário, o que não faltou foram professores com e.p de ansiedade e stress que levavam a constantes baixas. No meu 7.º ano tive uma professora de moral que deu um berro numa aula e saiu porta fora marcando falta disciplinar a todos. Resultado, fomos todos lavar louça 2 semanas.
A situação aqui no entanto é um pouco específica e demasiado concreta para ser entendida com ligeireza. Como é óbvio, qualquer pessoa sensata nunca generalizaria os atos de uma idiota destas a uma classe profissional. O problema é que não vivemos em tempos normais e como tal é sempre curioso ver a diferença no critério que se aplica nas generalizações. Facilmente se desculpam um certo tipo de atitudes para depois ser muito mais assertivo nas conclusões em outro tipo de situações.
Ps: Com sorte teremos pessoas a dizer (não seria surpresa se fosse uma das estratégias de defesa) que esta sr.ª quando os mandou para a terra deles estava de facto era a mandá-los para esmoriz ou para o furadouro ._."
Existem certos movimentos da sociedade que vão sendo sinalizados mas por um interesse ou outro ninguém quer saber e continuam a assobiar para o lado.Ainda gostava de compreender o que leva a este fenómeno. Se é mesmo alguma esperança de ganhar dinheiro, ou se é só adrenalina ou adicionar algum interesse extra aos jogos que veem.
Se for só a parte financeira, não faz qualquer sentido e devia ser encarado como transtorno do jogo.
Desconfio que, daqui a uns anos, olharemos para trás e interrogar-nos-emos como permitimos publicidade a rodos aos jogos de azar. Algumas ligas de futebol, por exemplo, começam a arrepiar caminho. Sobre-exposição, facilidade de acesso, uma variedade de estímulos à adicção (como a elevada probabilidade de acerto ou prémio; mas não de ganhos continuados), popularidade do desporto e do raspa-raspa, falsa percepção sobre a natureza do jogo, pobreza, doença... não que não seja possível retirar alguma emoção e entretenimento da coisa, ou apostar sem consequências nefastas, mas... toda a envolvência, a meu ver, deveria ser fortemente limitada. E desencorajada.Ainda gostava de compreender o que leva a este fenómeno. Se é mesmo alguma esperança de ganhar dinheiro, ou se é só adrenalina ou adicionar algum interesse extra aos jogos que veem.
Se for só a parte financeira, não faz qualquer sentido e devia ser encarado como transtorno do jogo.
As raspadinhas e as milésimas variantes são impressionantes. Não há uma vez em que eu vá a uma papelaria (e vou, duas ou três vezes por semana) e não está uma fila de boomers a pagar cenas no payshop e a gastar o remanescente em raspadinhas.e a questão do jogo vai mesmo dos 8 aos 80
as pessoas mais velhas com as raspadinhas, Euromilhões, etc..
e os putos até começam logo nos videojogos que têm caixas, pacotes ou algo do género para abrir e que já envolve dinheiro real
e depois ainda levam com vários youtubers a promover-lhes constantemente aqueles casinos online mafiosos...
pelo meio há as apostas online desportivas para praticamente todas as idades...
só serve para tirar rendimento às pessoas...As raspadinhas e as milésimas variantes são impressionantes. Não há uma vez em que eu vá a uma papelaria (e vou, duas ou três vezes por semana) e não está uma fila de boomers a pagar cenas no payshop e a gastar o remanescente em raspadinhas.
Sei perfeitamente, e as gerações anteriores ainda mais. E?Sabes que a geração que levava castigos dos professores e dos pais quando se portava mal na escola é a mesma que cresceu e agora vai reclamar com os professores à porta da escola se os filhos são repreendidos, certo?
É um sinal que o respeito, anteriormente imposto pela repressão e pelo medo, como método de educação cívica não funcionou como exemplo para os futuros adultos.Sei perfeitamente, e as gerações anteriores ainda mais. E?
Eu faço parte dessa geração e não me revejo minimamente na falta de respeito a que se assiste hoje com tanta frequência...
Não entendo como podes tirar da cartola estes coelhos.É um sinal que o respeito, anteriormente imposto pela repressão e pelo medo, como método de educação cívica não funcionou como exemplo para os futuros adultos.
Em casa está-se ao tlm, pai, mãe e filhos. Sei do que estou a falar porque já ví disso na minha família,na de outros próximos, nos cafés, na rua e seja lá aonde for.Não entendo como podes tirar da cartola estes coelhos.
A sério que gostava de saber como educar um filho sem que ele perceba que quem manda é o pai / mãe e que lhe deve respeito. Para isso, é preciso dizer não muitas vezes e ser duro outras tantas. Dureza essa que dói mais a quem tem a obrigação de educar. E, pasme-se, não é preciso violência para o efeito.
Há um pormenor que muita gente ainda não compreendeu: a educação dá-se em casa. Na escola ensina-se. Os professores não têm que levar com a falta de educação de meninos mimados que acham que podem tudo.
Óbvio que na outra face da moeda estão os professores que têm o dever de respeitar, tratar todos por igual sem excluir ninguém. Mas estes estão em clara desvantagem.
Opá eu disse o que disse por causa desta tua frase "No meu tempo, se chegasse a casa e dissesse que o professor me havia ralhado ou até mesmo dado uma reguada (anos 80), antes da pergunta "porquê" já estava a levar outra vez, desta vez da minha mãe. E, pasme-se, ajudou-me a ser um ser humano educado e a respeitar o próximo."Não entendo como podes tirar da cartola estes coelhos.
A sério que gostava de saber como educar um filho sem que ele perceba que quem manda é o pai / mãe e que lhe deve respeito. Para isso, é preciso dizer não muitas vezes e ser duro outras tantas. Dureza essa que dói mais a quem tem a obrigação de educar. E, pasme-se, não é preciso violência para o efeito.
Há um pormenor que muita gente ainda não compreendeu: a educação dá-se em casa. Na escola ensina-se. Os professores não têm que levar com a falta de educação de meninos mimados que acham que podem tudo.
Óbvio que na outra face da moeda estão os professores que têm o dever de respeitar, tratar todos por igual sem excluir ninguém. Mas estes estão em clara desvantagem.
Já está a ter efeitos actualmente, mas curiosamente quando se fala em limitar o uso de telemóvel nas escolas ou em impedir os menores de 16 anos de aceder a redes sociais, essas medidas são muito mal vistas por toda uma geração adulta que confunde irresponsabilidade com liberdade.Em casa está-se ao tlm, pai, mãe e filhos. Sei do que estou a falar porque já ví disso na minha família,na de outros próximos, nos cafés, na rua e seja lá aonde for.
Os meus filhos não foram educados assim porque são de outra geração anteriores ao tlm.
Eu por opção não tenho net no tlm embora esteja mais de 3/4 do dia no pc mas moro só e em 3 dias que não estou sou criticado, e bem, pela minha namorada por estar sempre ali embora haja razões para o fazer mas não justificam esse meu comportamento.
Mas voltando ao maldito tlm - começa por aí, as pessoas ou porque chegam cansadas do emprego ou porque não têm visão deixam andar.
A geração que está entre os 3 anos e os 10 vá lá 12,15 é destes tempos, isto vai ter custos a médio e longo prazo.
e em casa. eu vejo com os meus netos quando lá vou - um de 13 anos e outra de 7 anos. antigamente até para comer tinham o tlm ao lado a verem, eu chamei a atenção e agora já não vejo isso.Já está a ter efeitos actualmente, mas curiosamente quando se fala em limitar o uso de telemóvel nas escolas ou em impedir os menores de 16 anos de aceder a redes sociais, essas medidas são muito mal vistas por toda uma geração adulta que confunde irresponsabilidade com liberdade.
Eu que me lembre batí nos meus filhos uma vez em cada um e arrependo-me amargamente e não esqueço porque fui injusto.Opá eu disse o que disse por causa desta tua frase "No meu tempo, se chegasse a casa e dissesse que o professor me havia ralhado ou até mesmo dado uma reguada (anos 80), antes da pergunta "porquê" já estava a levar outra vez, desta vez da minha mãe. E, pasme-se, ajudou-me a ser um ser humano educado e a respeitar o próximo."
Era uma característica muito comum na geração dos anos 80, a geração dos meus irmãos.
Como se vê actualmente, levar reguadas do professor e a seguir levar em casa, não ajudou a que a geração que foi educada assim, passasse aos seus filhos os valores do respeito. Quando eram miúdos "comiam" do professor e dos pais, agora deixam os seus ricos filhinhos fazerem o que bem lhes apetece. Os mimados actuais são os filhos da geração que foi educada com base no tabefe.
Eu estou cheio de dizer isso (a negrito) em conversas de café, e subscrevo toda a mensagem.Em casa está-se ao tlm, pai, mãe e filhos. Sei do que estou a falar porque já ví disso na minha família,na de outros próximos, nos cafés, na rua e seja lá aonde for.
Os meus filhos não foram educados assim porque são de outra geração anteriores ao tlm.
Eu por opção não tenho net no tlm embora esteja mais de 3/4 do dia no pc mas moro só e em 3 dias que não estou sou criticado, e bem, pela minha namorada por estar sempre ali embora haja razões para o fazer mas não justificam esse meu comportamento.
Mas voltando ao maldito tlm - começa por aí, as pessoas ou porque chegam cansadas do emprego ou porque não têm visão deixam andar.
A geração que está entre os 3 anos e os 10 vá lá 12,15 é destes tempos, isto vai ter custos a médio e longo prazo.
De certa forma concordo com o que dizes, mas para existir maior influência na educação dos miúdos na escola, terá de existir também maior poder do professor. Se vai educar, à semelhança dos pais, deve poder dar um valente raspanete e não se sujeitar a ser maltratado no dia a seguir por um progenitor que acha que tem um anjo em casa. O que a maioria dos pais não quer admitir é que não conhece os filhos, que são quase sempre bem diferentes do que se vê no seio familiar!O problema da falta de educação vem de casa, sem dúvida. E logicamente que quem tem a responsabilidade e dever de educar são os pais. Mas muitos deles não o fazem, seja porque não sabem ou porque não querem saber. Essa é a realidade.
E por muito que os professores até possam ter razão ao dizer que a sua função é ensinar e não educar...a verdade é que são eles quem passa a maior parte do tempo com as crianças/jovens. Portanto a solução passa muito por eles. É que são esses miúdos que daqui a uns anos serão pais. Se nada for feito, vão ser eles os próximos a continuar o ciclo vicioso. Há que quebrar essa tendência e a única forma de o fazer é mesmo passando valores de educação e respeito nas escolas, porque se estiverem à espera que isso seja feito em casa, vai tudo continuar como está.
P.S. Quanto a este tema estou à vontade para falar porque tenho muitos professores na família e todos eles têm histórias de "terror" para contar sobre o actual estado de coisas no ensino.