Não. É uma resposta aos anseios israelitas de um Grande Israel, do Nilo ao Eufrates, e a Síria de Assad era o principal obstáculo a esse projecto.Israel a bombardear e a invadir impunemente a Síria. Também é a resposta ao 7 de Outubro?
Daí que os israelitas, com a colaboração turca, catari e americana (e o consentimento tácito de Putin, note-se), precisassem de remover Assad para ficar com o caminho livre. Para já, está tudo a correr bem a Israel. O único inimigo que lhe resta é o Irão, que é um osso mais duro de roer do que a Síria, sobretudo enquanto mantiver o apoio da Rússia e da China. Mas até esse apoio se pode esfumar mais tarde ou mais cedo. Se e quando isso acontecer, a miNha bola de cristal diz-me que o Irão activará o modo bombista suicida e criará o caos no golfo pérsico, por onde circula 40% do petróleo mundial. E aí será o fim do mundo em cuecas.