Actualidade Internacional

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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Democracia? Trata-se de um regime supremacista étnico e religioso, colonial, que mantém sob ocupação ilegal (sucedem-se os votos de condenação na ONU) um outro povo num sistema de apartheid. Uma espécie de democracia, sobretudo para os judeus israelitas. Para mais nesta sua iteração extremista, sob o comando de alguém a quem foi emitido um mandado de captura internacional por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Tão pouco se trata de uma guerra convencional, como acontece na Ucrânia. Passado um ano sobre o início do conflito, tendo arrasado Gaza, contra quem continua Israel a lutar? Ainda não conseguiu derrotar uns quantos milhares de guerrilheiros e resgatar os reféns?... Que guerra é essa em que a esmagadora maioria das vítimas são civis, nenhuma infraestrutura é poupada, seja ela hospital ou escola, e nem sequer a ajuda humanitária é permitida? Quando se arrasa o sistema de saúde, se restringe o consumo de alimentos ao ponto da inanição, se impossibilita a actuação de organizações humanitárias (matando os seus funcionários e tornando impossíveis as suas funções), se força milhares e milhares ao deslocamento constante sem que se encontre sítio seguro... contra quem é feita a guerra? Contra o Hamas? Contra toda a população? Ok... é uma guerra. E é também um limpeza étnica, plausivelmente um genocídio, como afirma o ICJ e a Amnistia Internacional.

Nós, no mundo ocidental, temos dificuldade em categorizar o que se passa em Gaza de limpeza étnica ou genocídio por o perpetrador ser um dos nossos aliados. Compreende-se que muitos actores sintam embaraço, até porque alguns fornecem armamento à matança. O mandado de captura de Putin é bom, mas o que impende sobre Netanyahu já... enfim... temos de ir com calma, não é bem assim... é complexo.

Sobre isto, a história fará o seu julgamento. A história possível, já que Israel não permite a entrada dos média estrangeiros em Gaza. Porque será...
 
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Ginjeet

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11 Março 2018
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Durante anos, a Coreia do Norte quis desestabilizar a Coreia do Sul.
Até parece que é algo novo...
A questão é o momento que se vive, em que as pessoas estão extremamente pressionadas e stressadas com uma potencial guerra mundial.
Daí o que aconteceu na Coreia do Sul.
E a divisão que existe.
Parece me obvio que há comunistas na Coreia do Sul( sempre existiram) e que vão tentar aproveitar.
A narrativa passa porque alguém está disposto a ouvir.
Ouvir ouve-se sempre. Desde pequeno que oiço que a aterragem na Lua foi um embuste. Na altura rias-te do gajo que fazia isso na rua com um chapéu estúpido e um cartaz na mão, hoje em dia é um movimento. E como este existem N casos não suportados por factos, cujo objetivo é criar divisões, por mais estúpidas que pareçam. As redes sociais nesse aspecto ajudaram e muito a difundir a bullshit que sempre existiu em menor escala.

Sobre o ter de aceitar, somos bombardeados constantemente com situações e notícias sobre algo que não interessa a maioria das pessoas.
Há assuntos da identidade de gênero que são mais explorados que o facto de ires a um Hospital público e estares 10h a espera.
Ou seja a identidade de gênero não diz respeito a maioria das pessoas mas a cs faz com que diga.
A aversão a esse tema vem daí.
Não porque as pessoas não tenham o direito a serem respeitadas porque a constituição assim o diz mas porque é quase um forçar de aceitação.
Não é preciso exibir o que são porque a constituição já lhes garante todos os direitos.
Dois pontos: A comunicação social funciona um pouco como a política. Vai atrás daquilo que lhes dá cliques (votos). Mas não são os únicos culpados. Tu abres um jornal qualquer com 50 páginas, e tens notícias sobre saúde, sobre educação, sobre transportes, sobre ambiente e empresas, sobre política nacional e internacional, sobre estudos e estatísticas lançadas pelo INE. E pode ter uma sobre um wokismo qualquer, que é a que gera interesse, seja positivo ou negativo e torna-se viral. A responsabilidade aqui não é da comunicação social, mas das pessoas que difundiram isso em vez das duas ou três páginas sobre os problemas do INEM ou dos atrasos no SNS.

PS: Deixaste de fora a Polónia e Hungria que endureceram as regras da sua Democracia
Não considero a Hungria uma democracia. É um regime autocrático com "eleições", que infelizmente usa verbas europeias para alimentar o regime e os bolsos do Fidesz para reprimir o seu povo. A torneira já devia ter fechado há muito. Sou 100% apologista do projeto europeu, mas precisa de ganhar flexibilidade e de endurecer o seu discurso, especialmente contra quem tenta desestabilizar o projeto a partir de dentro.
 
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Esmoriz
PS: Deixaste de fora a Polónia e Hungria que endureceram as regras da sua Democracia
É curioso observar como se fala tanto de "wokes", guerras culturais e afins, mas, ao analisarmos países onde claramente o "wokismo" não é uma tendência — alguém conhece um polaco "woke"? Eu não conheço — percebemos que são os primeiros a abraçar movimentos de direita autoritária. O que só evidencia que o "wokismo" não passa de uma construção fictícia, um inimigo imaginário usado como pretexto para que o pessoal mais conservador possa expressar os seus preconceitos sem constrangimentos.
 

SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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É curioso observar como se fala tanto de "wokes", guerras culturais e afins, mas, ao analisarmos países onde claramente o "wokismo" não é uma tendência — alguém conhece um polaco "woke"? Eu não conheço — percebemos que são os primeiros a abraçar movimentos de direita autoritária. O que só evidencia que o "wokismo" não passa de uma construção fictícia, um inimigo imaginário usado como pretexto para que o pessoal mais conservador possa expressar os seus preconceitos sem constrangimentos.
Isso é o que tu queres acreditar.
A extrema esquerda e o wokismo existe assim como a extrema direita com os seus preconceitos.
O regime polaco não é uma autocracia.
 
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Almadedragao

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É curioso observar como se fala tanto de "wokes", guerras culturais e afins, mas, ao analisarmos países onde claramente o "wokismo" não é uma tendência — alguém conhece um polaco "woke"? Eu não conheço — percebemos que são os primeiros a abraçar movimentos de direita autoritária. O que só evidencia que o "wokismo" não passa de uma construção fictícia, um inimigo imaginário usado como pretexto para que o pessoal mais conservador possa expressar os seus preconceitos sem constrangimentos.
Lol não vês um polaco woke porque eles levaram com o comunismo na pele e obviamente sabem melhor do que ninguém o que dali vem.

Já países como Portugal, que graças ao 25 novembro, escapou às malhas do comunismo mas agora têm de aturar os devaneios daqueles imaginam um mundo onde o comunismo funciona.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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Lol não vês um polaco woke porque eles levaram com o comunismo na pele e obviamente sabem melhor do que ninguém o que dali vem.

Já países como Portugal, que graças ao 25 novembro, escapou às malhas do comunismo mas agora têm de aturar os devaneios daqueles imaginam um mundo onde o comunismo funciona.
o que é que o comunismo tem a ver com o wokismo?...

achas que o Stalin era um gajo woke?...
 

Ginjeet

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Lol não vês um polaco woke porque eles levaram com o comunismo na pele e obviamente sabem melhor do que ninguém o que dali vem.

Já países como Portugal, que graças ao 25 novembro, escapou às malhas do comunismo mas agora têm de aturar os devaneios daqueles imaginam um mundo onde o comunismo funciona.
O que raio tem o comunismo a ver com o wokismo?

Edit: Afinal o Cheue já tinha perguntado.
 

SUPERMLY

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A Polónia é uma autocracia, como a Anne Applebaum tão bem explica.
Não não é.
Aliás a direita conservadora já nem tem a maioria no parlamento, foi derrotada nas urnas.
Portanto é uma democracia.
Não é uma democracia com o figurino que hoje se acha que tem de ter e se calhar muitos queriam aqui mas é.
Tal como Israel é.
 

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Esmoriz
Não não é.
Aliás a direita conservadora já nem tem a maioria no parlamento, foi derrotada nas urnas.
Portanto é uma democracia.
Não é uma democracia com o figurino que hoje se acha que tem de ter e se calhar muitos queriam aqui mas é.
Tal como Israel é.
A direita conservadora venceu a extrema direita, acho que era isso que querias dizer. Quer dizer, nem sequer venceu, a extrema direita teve mais votos, os conservadores conseguiram foi maioria parlamentar. A Polónia é um país curioso, onde a democracia cristã quase que passa por progressista.
 

SUPERMLY

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A direita conservadora venceu a extrema direita, acho que era isso que querias dizer. Quer dizer, nem sequer venceu, a extrema direita teve mais votos, os conservadores conseguiram foi maioria parlamentar. A Polónia é um país curioso, onde a democracia cristã quase que passa por progressista.
Eu não disse que era progressista, eu disse que era uma democracia.
As pessoas confundem as coisas.
Uma democracia é um sistema político, o progressismo é um movimento ou cultura.
Uma democracia não deixa de ser democracia por ser menos ou mais progressista.
 
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Esmoriz
Eu não disse que era progressista, eu disse que era uma democracia.
As pessoas confundem as coisas.
Ser uma democracia é um sistema político, o progressismo é um movimento ou cultura
Eu estava a responder ao teu comentário " Aliás a direita conservadora já nem tem a maioria no parlamento, foi derrotada nas urnas. ".
Quem teve mais votos foi a Direita Unida que é um movimento de vários partidos de centro direita, conservadores e democratas-cristãos e que, depois de quase uma década de Lei e Justiça (partido eurocéptico, ultra conservador, nacionalista), até passa por uma força progressista, foi isso que disse. Não estava a confundir nada.
 
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Esmoriz
Lol não vês um polaco woke porque eles levaram com o comunismo na pele e obviamente sabem melhor do que ninguém o que dali vem.

Já países como Portugal, que graças ao 25 novembro, escapou às malhas do comunismo mas agora têm de aturar os devaneios daqueles imaginam um mundo onde o comunismo funciona.
Curiosamente, pouca gente sabe que este foi o grande mentor por trás do movimento woke global. Uma verdadeira lenda discreta da militância.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Brexit, eleições EUA, França, Roménia...

o RussiaGate pode ter exagerado no envolvimento do Trump em 2016, mas não exagerou absolutamente nada nas tentativas dos russos se meterem nas eleições de vários países.
e sempre candidatos horríveis e pró-Putin, claro.