Para mim, o Vitor Bruno não é treinador para o Porto. Neste momento, acho que não há um único Portista que ache que é.
Contudo, isso não quer dizer que eu ache bem que seja despedido nesta fase, até porque em Famalicão vi coisas que me agradaram e que me fazem acreditar que neste ciclo que se avizinha, teoricamente mais fácil, podemos inverter este rumo negativo, e acabar a primeira volta colados ao primeiro lugar.
Se assim for, temos tudo para na segunda volta inverter isto. Eu vejo muita gente a falar em despedir, mas depois os nomes sugeridos para substituir são opções irrealistas ou autênticos tiros no escuro, portanto não vejo como despedir a meio da época fosse resolver o que quer que fosse.
Eu sei que estou a ser contra corrente e a ter um pensamento mais racional do que emocional, mas se quando saiu o calendário me dissessem que numa época de transição total íamos estar em início de Dezembro a 2 pontos do primeiro (potencialmente 3), eu assinava por baixo. Com 14 jornadas jogadas, e deslocações a Famalicão, Açores, Guimarães, Alvalade e Luz, temos 8 pontos perdidos, que houvesse justiça, seriam 6.
Não acho que seja a catástrofe que tanto apregoam, muito menos na situação em que o clube se encontra.