E pronto, está como podes ver
@bad_person feita a transformação.
De wonderkid do Dragão a "deficiente, insuficiente e que não se gosta nem é estético".
De "monstro" a "mero pinheiro" o tal "Depoitre melanístico" que eu referia.
O "Marega refugiado".
Metamorfose completa.
Parabéns à prima.
Ou neste caso ao Trovador das trovas que passam...em 24 horas.
Imagina escrever que o Samu é "limitado" ou "não serve para o FC Porto" enquanto ele mantém uma média impressionante de 1 golo por jogo aos 20 anos de idade, tanto na Liga Portuguesa quanto na Liga Europa. Isso é mais do que raro — é extraordinário. É o tipo de estatística que poucos conseguem atingir, especialmente num contexto tão exigente. Estes números não surgem por acaso, mas sim como resultado da capacidade única de um jogador em fazer a diferença.
O Samu chegou ao FC Porto numa altura em que a adaptação ao peso da camisola, à pressão das vitórias e à exigência do futebol de elite é um desafio para qualquer jogador, ainda mais para alguém tão jovem. O que ele fez? Respondeu em campo. Golos, impacto direto em jogos e uma mentalidade resiliente. Mesmo sem ser munido adequadamente por uma equipa que, atualmente, luta para encontrar criatividade no meio-campo e nas alas.
A sua convocatória para a Seleção Espanhola aos 20 anos, enquanto joga fora dos grandes palcos da La Liga, Premier League ou Bundesliga, é outro marco que sublinha o seu talento. Espanha, uma seleção conhecida pela sua exigência e preferência por jogadores das principais ligas europeias, reconheceu nele um jogador especial. Não há elogio maior do que esse.
E ainda assim, enquanto ele está a superar expectativas e assumir o papel de trunfo para virar jogos em competições de elite, há quem questione as suas qualidades e validade no plantel do FC Porto. Estas críticas são um reflexo de uma visão enviesada e de uma incapacidade de reconhecer mérito quando ele é mais do que evidente. O problema não está no Samu — está no banco que, mesmo tendo um avançado com esta eficácia e potencial, não consegue integrá-lo plenamente no seu raio de ação.
Estamos a falar de um jogador de 20 anos, com poucos meses de Dragão ao peito, já a carregar a responsabilidade de decidir jogos. Que ele seja objeto de discussão pela sua qualidade é, no mínimo, irreal. O futuro de Samu não só parece brilhante, como as suas conquistas atuais já deveriam merecer o respeito e a confiança de todos. Em vez de procurar falhas, talvez seja hora de valorizar o que temos — porque jogadores assim não aparecem todos os dias.