Actualidade Internacional

13 Novembro 2024
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antes tinham um viés pró-LGBT, anti discurso de ódio (eras banido por isso) contra certas pessoas, etc, etc..o que acabar por ser um viés a favor da esquerda e contra alguma direita, sim.
curiosamente o mesmo viés que as grandes empresas gostam para pagar anúncios.

já no facebook não têm razão de queixa nenhuma, constantemente os posts mais populares e com mais interações são de contas de direita, tipo Ben Shapiro e companhia,
até cenas tipo Qanon se espalharam através do facebook - neste caso até levanta a questão se não devia ser censurado, visto ser uma óbvia teoria de conspiração que partiu de um gajo do 4chan, provavelmente a gozar, maior troll de sempre.
ainda por cima tornou-se a rede dos boomers; está mito de longe de ser uma rede social 'de esquerda'...
Não era um viés pró-LGBT nem anti discurso de ódio, era um viés literalmente a favor de tudo o que vinha de um lado e totalmente contra o outro. Se tens uma política apertada de moderação contra o discurso de ódio tens de ser consistente. Não podes banir uma conta por um discurso de ódio contra os homossexuais, por exemplo, e permitir discurso de ódio contra os judeus, por exemplo. Não havia qualquer tipo de coerência. Não que hoje existe. Mesmo que não sigas o Elon Musk levas com os tweets dele na fronha.

Estou à vontade, hoje já fui apelidado comunista, eu prefiro uma rede social com pouca moderação e com as notas da comunidade, o principal problema do X é essencialmente os tweets que promove intencionalmente para fazê-los chegar a um maior número de pessoas. Entramos num caminho perigoso quando há alguém, normalmente uma autoridade ilegítima a decidir o que é discurso de ódio e o que não é, o que é desinformação e o que não é, e por aí fora. Sou totalmente contra este tipo de regulação. Prefiro mil vezes as notas da comunidade.

No facebook nunca tive qualquer conta, apenas constatei o facto do Mark Zuckerberg ter dito que sofreu pressões do governo para censurar contas durante a pandemia. E não era uma questão de contas que espalhavam desinformação, era de cientistas que tinham posições de prestígio e respeito, mas que tinham uma opinião diferente.

Eu tolero muito melhor uma pessoa que tem posições antagónicas da minha, mas que tem um comportamento coerente e ético do que estes hipócritas e atrasados que agora querem boicotar o X só porque a política da rede social já é contra o meu lado político e não a favor, apesar de ser igualmente criticável.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
@joaovilasboas , as grandes potências comportam-se e comportar-se-ão como tal, actuando na defesa dos seus interesses; essa é a realidade. As regras formais têm a força que têm. Não me deterei sequer na questão das promessas feitas (ou não) acerca da expansão a este, pois o alargamento aconteceu. As consequências eram expectáveis. Alguma vez os russos aceitariam de bom grado a presença de tropas da NATO ao longo das suas fronteiras? O Ocidente deveria ter precavido atempadamente o cenário actual. O que fazer em caso de invasão russa?... tinham já anexado a Crimeia e tomado parte da Geórgia. Se o curso histórico seguido foi este e não outro, tornava-se imperativo ter um plano de acção. Afinal não há nenhum plano e a Ucrânia encontra-se em péssimos lençóis.

A Rússia não mudou de sítio, ... encolheu inclusive, a NATO alargou-se até aos bálticos num mundo sem uma contra-aliança soviética. O comportamento dos países não mudou. Já o momento hegemónico dos Estados Unidos está a mudar. Alguém julga que a China está agradada com a presença de inúmeras bases norte-americanas nas imediações da sua costa e fronteiras? Os Estados Unidos são o único país com centenas e centenas de bases militares espalhadas pelo planeta. Fará sentido do ponto de vista norte-americano e dos seus aliados. Outros países terão outras perspectivas.

Do ponto de vista ético, tanto se impunha uma condenação absoluta às guerras russas como à matança levada a cabo por Israel. Cuja ocupação dos territórios palestinianos, diga-se, viola há décadas o direito internacional. Se uns condenaram com frouxidão a invasão russa, se tergiversaram, se justificaram, se legitimaram, se, quanto a Gaza, não chegaram sequer a manifestar-se... cada um responde por si. Pessoalmente, parece-me muitíssimo bem que se tenha prestado apoio à resistência ucraniana. Melhor seria se não tivéssemos chegado a este ponto. Parece-me também abominável que não haja sanções a Israel, sequer a suspensão do fornecimento de armas. Os poderes fácticos não se resumem a um dos lados da contenda. No caso da invasão à Ucrânia, ainda se tentou fazer alguma coisa. Já quanto ao que se passa em Gaza...
 
25 Maio 2013
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Isso vale o que vale.
Nem os árabes nem os judeus tiveram algo parecido com um Estado.
Foram sempre ocupados por outros( Otomanos e Ingleses).
Isso de serem X ou Y % vale zero assim como vale zero a narrativa que o " território era dos árabes"
É determinantemente falso que o território era dos árabes.
Nunca foi em toda a História

PS: Tb nunca foi dos Hebreus
Não se trata de quem era a terra, mas de quem lá vivia e tem vindo a ser mal tratado, corrido, perseguido e assassinado desde o final do sec. XIX.
 
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25 Maio 2013
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Não é manipuladora nem sionista. Os egípcios mencionaram em escritos os judeus. Os Romanos também, como sendo o povo dali daquele sitio. Nem uma vez xiitas ou sunitas. Não estou a inventar
Portanto, há mais de 2 mil anos. Os filisteus estavam lá antes. Porque não defender o direito dos filisteus a ter um estado na Palestina?
 
25 Maio 2013
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Olha, parece que ainda há alguma vergonha. A presidente da câmara de Amesterdão dá o dito por não dito, acusando Israel de usar o termo "pogrom" como arma política para atacar a população muçulmana de Amesterdão.

 

deco macau

Tribuna Presidencial
29 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
Olha, parece que ainda há alguma vergonha. A presidente da câmara de Amesterdão dá o dito por não dito, acusando Israel de usar o termo "pogrom" como arma política para atacar a população muçulmana de Amesterdão.

Mais uma anti-semita. Foi demasiado descarada a propaganda israelita feita nesse dia com a conivencia dos media ocidentais e alguns idiotas uteis
 
25 Maio 2013
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@joaovilasboas , as grandes potências comportam-se e comportar-se-ão como tal, actuando na defesa dos seus interesses; essa é a realidade. As regras formais têm a força que têm. Não me deterei sequer na questão das promessas feitas (ou não) acerca da expansão a este, pois o alargamento aconteceu. As consequências eram expectáveis. Alguma vez os russos aceitariam de bom grado a presença de tropas da NATO ao longo das suas fronteiras? O Ocidente deveria ter precavido atempadamente o cenário actual. O que fazer em caso de invasão russa?... tinham já anexado a Crimeia e tomado parte da Geórgia. Se o curso histórico seguido foi este e não outro, tornava-se imperativo ter um plano de acção. Afinal não há nenhum plano e a Ucrânia encontra-se em péssimos lençóis.

A Rússia não mudou de sítio, ... encolheu inclusive, a NATO alargou-se até aos bálticos num mundo sem uma contra-aliança soviética. O comportamento dos países não mudou. Já o momento hegemónico dos Estados Unidos está a mudar. Alguém julga que a China está agradada com a presença de inúmeras bases norte-americanas nas imediações da sua costa e fronteiras? Os Estados Unidos são o único país com centenas e centenas de bases militares espalhadas pelo planeta. Fará sentido do ponto de vista norte-americano e dos seus aliados. Outros países terão outras perspectivas.

Do ponto de vista ético, tanto se impunha uma condenação absoluta às guerras russas como à matança levada a cabo por Israel. Cuja ocupação dos territórios palestinianos, diga-se, viola há décadas o direito internacional. Se uns condenaram com frouxidão a invasão russa, se tergiversaram, se justificaram, se legitimaram, se, quanto a Gaza, não chegaram sequer a manifestar-se... cada um responde por si. Pessoalmente, parece-me muitíssimo bem que se tenha prestado apoio à resistência ucraniana. Melhor seria se não tivéssemos chegado a este ponto. Parece-me também abominável que não haja sanções a Israel, sequer a suspensão do fornecimento de armas. Os poderes fácticos não se resumem a um dos lados da contenda. No caso da invasão à Ucrânia, ainda se tentou fazer alguma coisa. Já quanto ao que se passa em Gaza...
O plano era continuar a mamar na teta russa do petróleo e gás baratos. De facto, quando a Crimeia foi anexada, ninguém se mexeu. Terão sonhado que a coisa ficava por ali, como se o Donbass não tivesse já em guerra.

Como dizes, é tudo um jogo de interesses de quem tem o poder. Infelizmente, o povo ocidental, que se julga livre, não tem noção das fortes manipulações a que é sujeito. Vai daí, a grande maioria comporta-se como uma verdadeira claque de apoio a uma facção, porque têm que haver os bons (nós) e os maus (os outros). Por isso chegamos a este cenário ridículo em que comunistas e esquerda radical não são capazes de dizer que, à luz do direito internacional, as acções da Rússia são indefensáveis, aplicando-se a mesma perspectiva para, não só à direita radical, mas para o restante espectro à direita, assim como centro e alguma esquerda.

De qualquer forma, na minha opinião, há nuances entre os dois cenários:

- a Rússia tenta recuperar a Guerra Fria, pelo menos no cenário de respeito como potência regional, sendo que o Putin trabalha, também, a sua imagem e perpetuação no poder;

- Israel tenta expulsar os palestinianos (ou exterminá-los, caso não saiam), para finalizar a loucura que foi a criação de um estado de Israel, da forma que foi fetio. Os EUA tem no Médio Oriente o seu ponta de lança, porque o gás e o petróleo estão caros, pelo que mais vale prevenir. A retórica moral e afins é tudo treta, para agradar aos sionistas, que têm o peso que se sabe na política dos EUA e do RU.
 
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Edgar Siska

藍白軍最強
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Nunca foi em toda a História

PS: Tb nunca foi dos Hebreus

Um resumo sucinto QB mas factual e histórico das populações da zona que hoje chamamos Israel e Palestina (e mais a vizinhança próxima).
Os registos antigos de presença na região, além dos ditos israelitas/hebreus são dos cananeus, os amoritas (povo proto-babilónico) os perizeus (um povo proto-histórico registado historicamente nas Cartas de Amarna),filisteus, nabateus,arameus, edomitas, fenícios...
A coisa manteve-se mais ou menos assente assim entre hebreus que eram a maioria e controlavam o território a sul de Acre até Beersheva, da costa ao Jordão entre esses pontos.
Os fenícios controlavam a zona que é hoje o Líbano e norte de Israel, mais ou menos de um pouco a norte de Beirute até Acre.
Os Filisteus organizados em cidades independentes controlavam Gaza, Ashkelon e Ashdod.
Os Edomitas eram senhores do sul do Negev e Petra.
Os Arameusestavam sobretudo estabelecidos em dois pontos, a este do Jordão.
Os Assírios ou caldeus, a norte na zona da atual Síria, exceptuando Damasco, que era dos Arameus penso.
Os Nabateus ocupavam o que estava a este do Negev.
E isto manteve-se assim até à chegada e durante o controlo Romano pré-era cristã.
A seguir à destruição do templo no ano 70 AD, o saque e arrasamento de Jerusalém e a expulsão dos judeus/deportação depois da revolta de Bar Kokhba.
As comunidades judaicas foram completamente arrasadas e despopuladas apenas sobrevivendo as pequenas comunidades das margens do Lago Tibérias (Mar da Galileia), dos Montes Golã e do Vale de Beit She'an.
Depois disto houve ocupação e colonização do território sob regência romana com pessoas vindas de vários locais do mundo romano, mas sobretudo do leste do mesmo, portanto digamos que gente helenizada do Império. Com o espalhar do cristianismo eram na sua grande maioria cristãos de diferentes origens mas cidadãos romanos.
A coisa manteve-se estável durante toda a duração do Império Romano como unidade e também após a queda do Império a ocidente e a continuidade do Império Bizantino a oriente (ao qual pertencia).
A grande mudança seguinte ocorre com a Expansão Muçulmana no Sec. 7AD onde as conquistas muçulmandas levam a um processo de arabização e islamização e também pela colonização, sobretudo vinda do Egipto, Península Arábica, Curdistão, Magrebe, Bósnia. durante o Império Otomano.
A população nestes tempos era bem menor do que fora durante o período da antiguidade, mas, por força da dita expansão, colonização e arabização era maioritariamente árabe e muçulmana, com minorias túrquicas e também presença de minorias cristãs, quer autoctones quer devido às cruzadas de tempos anteriores. Mantiveram-se as pequenas comunidades judaicas já referidas, mas mais pequenas ainda, e também os Samaritanos. Existia ainda uma pequena comunidade Arménia em Jerusalém (hoje não devem ser mais de 40/50, mas naquela altura ainda eram uns milhares)
Esta figura manteve-se sensivelmente até ao início do Sec. XX, até à queda do Império Otomano e a constituição dos Mandatos, no caso desta região específica o Mandato Britânico.
 
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Edgar Siska

藍白軍最強
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Ao pé da praia
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Portanto, há mais de 2 mil anos. Os filisteus estavam lá antes. Porque não defender o direito dos filisteus a ter um estado na Palestina?
Neste caso seria em Gaza, e até podiam reclamar Ashkelon e Ashdod.
Mas os filisteus não são propriamente os antepassados das populações arábes actuais, nem sequer eram um povo semita como judeus ou árabes são, seriam povos indo-europeus que migraram com o colpaso do fim da Era do Bronze.
Acabaram depois por aculturação por adoptar a língua cananita e o aramaico
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Um resumo sucinto QB mas factual e histórico das populações da zona que hoje chamamos Israel e Palestina (e mais a vizinhança próxima).
Os registos antigos de presença na região, além dos ditos israelitas/hebreus são dos cananeus, os amoritas (povo proto-babilónico) os perizeus (um povo proto-histórico registado historicamente nas Cartas de Amarna),filisteus, nabateus,arameus, edomitas, fenícios...
A coisa manteve-se mais ou menos assente assim entre hebreus que eram a maioria e controlavam o território a sul de Acre até Beersheva, da costa ao Jordão entre esses pontos.
Os fenícios controlavam a zona que é hoje o Líbano e norte de Israel, mais ou menos de um pouco a norte de Beirute até Acre.
Os Filisteus organizados em cidades independentes controlavam Gaza, Ashkelon e Ashdod.
Os Edomitas eram senhores do sul do Negev e Petra.
Os Arameusestavam sobretudo estabelecidos em dois pontos, a este do Jordão.
Os Assírios ou caldeus, a norte na zona da atual Síria, exceptuando Damasco, que era dos Arameus penso.
Os Nabateus ocupavam o que estava a este do Negev.
E isto manteve-se assim até à chegada e durante o controlo Romano pré-era cristã.
A seguir à destruição do templo no ano 70 AD, o saque e arrasamento de Jerusalém e a expulsão dos judeus/deportação depois da revolta de Bar Kokhba.
As comunidades judaicas foram completamente arrasadas e despopuladas apenas sobrevivendo as pequenas comunidades das margens do Lago Tibérias (Mar da Galileia), dos Montes Golã e do Vale de Beit She'an.
Depois disto houve ocupação e colonização do território sob regência romana com pessoas vindas de vários locais do mundo romano, mas sobretudo do leste do mesmo, portanto digamos que gente helenizada do Império. Com o espalhar do cristianismo eram na sua grande maioria cristãos de diferentes origens mas cidadãos romanos.
A coisa manteve-se estável durante toda a duração do Império Romano como unidade e também após a queda do Império a ocidente e a continuidade do Império Bizantino a oriente (ao qual pertencia).
A grande mudança seguinte ocorre com a Expansão Muçulmana no Sec. 7AD onde as conquistas muçulmandas levam a um processo de arabização e islamização e também pela colonização, sobretudo vinda do Egipto, Península Arábica, Curdistão, Magrebe, Bósnia. durante o Império Otomano.
A população nestes tempos era bem menor do que fora durante o período da antiguidade, mas, por força da dita expansão, colonização e arabização era maioritariamente árabe e muçulmana, com minorias túrquicas e também presença de minorias cristãs, quer autoctones quer devido às cruzadas de tempos anteriores. Mantiveram-se as pequenas comunidades judaicas já referidas, mas mais pequenas ainda, e também os Samaritanos. Existia ainda uma pequena comunidade Arménia em Jerusalém (hoje não devem ser mais de 40/50, mas naquela altura ainda eram uns milhares)
Esta figura manteve-se sensivelmente até ao início do Sec. XX, até à queda do Império Otomano e a constituição dos Mandatos, no caso desta região específica o Mandato Britânico.
A História do local é rica em migrações, anexações, disputas.
Faz parte.
A História da Europa também é extremamente rica( não necessariamente distinta) e houve muita coisa que se calhar não se desenrolou da forma mais sábia.
Também faz parte.
A questão da Palestina é de elevada complexidade e um encadeamento de eventos mas as pessoas olham para o acontecimento contemporâneo e tendem erradamente a compartimentalizar as coisas.
A questão do direito ao território e como/quem o determinou é uma questão central.
Aquele sítio nunca foi auto determinado pelos habitantes locais.
Quem teve os direitos sobre o território é que sempre determinou o que acontecia lá.
E esses direitos foram conquistados pela força das armas/anexação.
Não é chique, não é woke mas foi como foi.
Não vamos negar a História só porque a luz da nossa compreensão actual, muitas das situações não se conseguem compreender.
Adiante...Otomanos levam na tromba dos ingleses.
Ingleses a mandar no local!
Nessa altura intensificou se o movimento dos judeus para o local, com todos os eventos que eu aqui descrevi( o ludibrirar ingles aos árabes e aos judeus, Acordo Sikes Picot, etc) a acirrar as tensões.
Depois há talvez a decisão, no meu entender mais decisiva para tudo isto.
Que é no pós WWII a criação dos 2 Estados.
Ninguém pode dizer que não era um solução equilibrada porque era.
E depois...fodasse ninguém no seu perfeito juízo recusa algo engendrado pelas potências recém vencedoras da WWII.
E curiosamente voltamos ao início da História quem ganha manda!
A falta de inteligência e de percepção situacional dos árabes em 1947 é algo que ainda hoje é lamentado por alguns schollars árabes que todos dizem todos que " Mesmo que na altura nos parecesse um acordo desvantajoso, deveríamos ter assinado".
Isto é unânime na comunidade secular árabe.
Os árabes acharam que conseguiriam destruir algo que as potências vencedoras da WWII determinaram.
E para isso encetaram 2 guerras.
Agora diz me:
Valeu a pena? Ganharam algo com isso?
Depois há 2 narrativas que temos de desconstruir.
1a narrativa é genocídio.
A minha questão é o que foram as tentativas de 1948 ou 1967?
2a narrativa é o Nethanyau é uma impersonação do mal.
Pah...o Nethanyau não é de todo flor que se cheire.Oportunista, tem uma visão muito particular histórica do local e é um orador perigoso mas um senhor chamado Al Huceimi que era o Mufti de Jerusalém( nomeado pelos Ingleses) é só o pai do fundamentalismo religioso e um Nazi Lover bem documentado.
Rezam as más línguas que foi ele que disse a Hitler para queimar os judeus( não está provado documentalmente).
Ora estamos a falar de um lider espiritual de um povo associado a lodo da Humanidade.

Portanto as coisas não são assim tão simples para se olhar para elas com tanta visão em túnel.
 
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Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
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  • Jorge Costa
Não se trata de quem era a terra, mas de quem lá vivia e tem vindo a ser mal tratado, corrido, perseguido e assassinado desde o final do sec. XIX.
Tás a descrever a situação dos Uighurs na China ? Óbvio que não, pois estamos a falar de um regime que apoias.

Por isso é que digo, europeus que erguem a bandeira da Palestina só o fazem por ódio ao modo de vida ocidental, que é possível obter em Israel. Nada tem a ver com solidariedade.

Falam de genocídio à toa, quando os números de crescimento populacional daquele povo o desmentem, esvaziando o conteúdo do termo da mesma maneira que esvaziaram termos como racismo ou nazismo.

Há muitos outros povos que estão a desaparecer do mapa, mas esses como não aparecem nos pravdas.com que consultam não merecem a vossa importância. A começar pela limpeza étnica dos brancos na África do Sul, cujos números nos últimos 20 anos são bem mais assustadores do que os da Palestina.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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lol
Enervou-se, o Trumpinho.
Mas era escusada essa boca do ódio pelos judeus, tenho a certeza que há óptimas pessoas dos dois lados da barricada.
😂 😂

Tu és o Hitlerzinho, toma toma chupa, só dás mesmo para esse tipo de conversa coitado... Não consegues ter um argumento decente sobre nada..

Mas pronto no final de contas tu és o tipo de gente que prova o ponto que estava em questão.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
Como comprar um lugar de poder:
O Trump ganhou as eleições por causa disto ?
 

ManuSantiFCP

O Mestre é eterno!
8 Fevereiro 2023
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O colar que custou o pescoço a Maria Antonieta acaba de ser licitado por 4,55 milhões de euros. Lapidada em vésperas da Revolução Francesa, a joia que mudou a história da Europa assemelha-se a um lenço e é um dos mais raros colares de diamantes antigos, tendo sido usado nas coroações de George VI e de Isabel II, mas o vínculo mais sonante neste trajeto prende-se a Maria Antonieta, a austríaca que se tornou mulher do rei Luís XVI, ambos guilhotinados em 1793. O artefacto ajudou a precipitar a queda da rainha e ficou para sempre associado ao escândalo que agravou a imagem de vida faustosa dos ocupantes do trono francês
 

Cheue

12 Maio 2016
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O Trump ganhou as eleições por causa disto ?
não, serve apenas para tentar influenciar as pessoas através da promoção de contas de extrema direita.
são as únicas contas que o Eloi aprecia agora.
extrema só, nada de centro direita.