Mas nesse caso que referiste, pelo que foi dito, o polícia disparou porque o condutor em vez de parar, acelerou em direcção aos polícias, tendo colocada as suas vidas em perigo. Com câmara, de certeza que se provaria a legitimidade do disparo.
Era uma viatura em fuga de um assalto que desrespeitou ordem de paragem. Nem que não colocasse vida nenhuma em perigo. Desrespeitou autoridade,lei e normas da sociedade. Ainda com tudo provado ,o Hugo Ernano foi acusado .
Se há preconceito de muita gente para com habitantes de certos sítios, também há preconceito para com a polícia.
Não podendo entrar no assunto como "quem nasceu primeiro ? O ovo ou a galinha?", o problema está em tratar sempre, mas sempre , como racismo. Tudo serve para ser racismo. Gasta-se o termo e não se aplica verdadeiramente onde deve ser aplicado.
E enquanto não se perder o medo de dizer as coisas como são, assumir de frente os problemas que existem, nas pessoas que não interessam a ninguém,e na autoridade que nao sabe actuar, e nos poderes que nao sao respeitados ou utilizados erradamente, a tendencia é a coisa escalar. Olhe-se para França.
Existem problemas nos bairros. Facto.
Em Lisboa há bairros maioritariamente habitados por africanos. Facto
No Porto não há tantos africanos mas também há bairros. Volta e meia acontecem stresses no Porto também. Não se fala em racismo. Fala-se em preconceito. Mas os problemas são iguais. Só muda a origem das pessoas.
Quando deixarmos de ter medo de dizer as coisas, andar com paninhos quentes , ou fazer de todos uns coitados, e não apontar o dedo ao que está mal e a quem faz mal ( seja preto, branco , amarelo ou cinzento,população e/ou autoridade ) se calhar as coisas endireitam-se e acabam os subterfúgios.