Actualidade Nacional

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
1. Quando há uma morte, o polícia tem de ser investigado. A posteriori averiguar-se-á a retidão da sua atuação. O agente tem um DEVER OBJETIVO DE CUIDADO - quer isto dizer que não pode agir como o homem médio. Neste sentido, terá de ser responsabilizado caso não tenha atuado com rigor; a conversa do medo enfrenta enormes restrições nestes casos. A questão do "calor do momento" serve para um de nós, mas não para um polícia.

2. Uma boa parte das pessoas (não a maioria, creio) da Pasteleira, do Aleixo, da Bela Vista, da Jamaica, da Quinta da Fonte, do Cerco, da Cova da Moura, etc. é má rês. Ponto assente. Acham-se impunes e fazem da criminalidade um estilo de vida. Isto independentemente da raça ou etnia.

3. A atuação dos nossos polícias está bastante limitada, e tais limitações são, em regra, adequadas, porquanto somos um país pacífico (por enquanto). No entanto, em certas zonas do nosso país, a violência atinge tamanho nível que devemos conceder às forças de segurança uma maior margem. Uma maior margem de atuação não significa matar.

4. Um indivíduo com uma faca pode sim justificar o uso de uma arma de fogo. Tudo depende da conjuntura concreta do caso em apreço.

5. O grande problema em Portugal é este: a criminalidade compensa. O nosso ordenamento jurídico-penal é demasiado garantístico, nomeadamente dos direitos do arguido. Além disso, as molduras penais são desproporcionais à lesão que estes indivíduos provocam, tanto à sociedade como à(s) vítima(s).

6. Quero relembrar a muita gente do nosso país que nós não somos os EUA. Nem existe racismo generalizado nas forças de segurança, nem vivemos num país ultra perigoso que obrigue a tornar regular o uso de armas de fogo.

7. Partidos políticos como o Chega e o Bloco de Esquerda importam essas agendas para fins estritamente eleitorais, alarmando a população e causando instabilidade social.
Estás a misturar factos com opiniões.
Tu achas que não há racismo na polícia e eu tenho a certeza que há.

 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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6,430
1. Quando há uma morte, o polícia tem de ser investigado. A posteriori averiguar-se-á a retidão da sua atuação. O agente tem um DEVER OBJETIVO DE CUIDADO - quer isto dizer que não pode agir como o homem médio. Neste sentido, terá de ser responsabilizado caso não tenha atuado com rigor; a conversa do medo enfrenta enormes restrições nestes casos. A questão do "calor do momento" serve para um de nós, mas não para um polícia.

2. Uma boa parte das pessoas (não a maioria, creio) da Pasteleira, do Aleixo, da Bela Vista, da Jamaica, da Quinta da Fonte, do Cerco, da Cova da Moura, etc. é má rês. Ponto assente. Acham-se impunes e fazem da criminalidade um estilo de vida. Isto independentemente da raça ou etnia.

3. A atuação dos nossos polícias está bastante limitada, e tais limitações são, em regra, adequadas, porquanto somos um país pacífico (por enquanto). No entanto, em certas zonas do nosso país, a violência atinge tamanho nível que devemos conceder às forças de segurança uma maior margem. Uma maior margem de atuação não significa matar.

4. Um indivíduo com uma faca pode sim justificar o uso de uma arma de fogo. Tudo depende da conjuntura concreta do caso em apreço.

5. O grande problema em Portugal é este: a criminalidade compensa. O nosso ordenamento jurídico-penal é demasiado garantístico, nomeadamente dos direitos do arguido. Além disso, as molduras penais são desproporcionais à lesão que estes indivíduos provocam, tanto à sociedade como à(s) vítima(s).

6. Quero relembrar a muita gente do nosso país que nós não somos os EUA. Nem existe racismo generalizado nas forças de segurança, nem vivemos num país ultra perigoso que obrigue a tornar regular o uso de armas de fogo.

7. Partidos políticos como o Chega e o Bloco de Esquerda importam essas agendas para fins estritamente eleitorais, alarmando a população e causando instabilidade social.
Vives num país que há cidadãos que acham que não podem nem têm que dar satisfações as autoridades, resistem, tentam acossar as autoridades fisicamente e quando levam nos cornos acusam se as autoridades de brutalidade e uso de força desproporcional.
É uma constante.
O nível de entitlement da nossa sociedade está pelo telhado.
Tanto que consegue vergar a justiça.
Hoje em dia o ónus é todo carregado pela polícia e não pelos cidadãos
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
O que esses bandidos querem é que a policia intervenha e depois eles fazem o papel de vítimas com o apoio das mortaguas desta vida.
ok. Mas vamos pôr a questão: e se houver mesmo racismo das forças policiais? E se esse racismo estiver associado a abusos permanentes nessas comunidades? Vamos pôr essa hipótese. Que tipo de ações eficazes é que as pessoas podem tomar? É suposto aguentarem até quando? Pergunto genuinamente, porque eu tb condeno o vandalismo, mas não acho que seja indiferente a causa por trás. Não acho igual serem uns bifes rebentarem com uma rua inteira em Albufeira ou isto que se passa na Amadora.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
16,581
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Lisboa
Vives num país que há cidadãos que acham que não podem nem têm que dar satisfações as autoridades, resistem, tentam acossar as autoridades fisicamente e quando levam nos cornos acusam se as autoridades de brutalidade e uso de força desproporcional.
É uma constante.
O nível de entitlement da nossa sociedade está pelo telhado.
Tanto que consegue vergar a justiça.
Hoje em dia o ónus é todo carregado pela polícia e não pelos cidadãos
E as autoridades não têm que dar satisfações à população?
 

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
ok. Mas vamos pôr a questão: e se houver mesmo racismo das forças policiais? E se esse racismo estiver associado a abusos permanentes nessas comunidades? Vamos pôr essa hipótese. Que tipo de ações eficazes é que as pessoas podem tomar? É suposto aguentarem até quando? Pergunto genuinamente, porque eu tb condeno o vandalismo, mas não acho que seja indiferente a causa por trás. Não acho igual serem uns bifes rebentarem com uma rua inteira em Albufeira ou isto que se passa na Amadora.
E quando ás vezes o discurso predominante mainstream é uma mentira ? Tipo quando nos Estados Unidos descobriram que a Policia tinha abatido mais brancos que qualquer outra raça, todos os anos ?
 

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
O decreto-lei n.º 457/99 determina que os polícias podem utilizar as armas para repelir uma agressão contra si ou terceiros e para capturar ou impedir a fuga de suspeito de crime punível com pena de prisão superior a três anos ou que também tenha uma arma de fogo, arma branca ou engenho ou substância explosiva, radioativa ou própria para fabricar gases tóxicos ou asfixiantes.

O recurso a arma de fogo também é permitido para impedir a fuga de pessoa detida, libertar reféns ou pessoas raptadas ou sequestradas, suster ou impedir grave atentado contra instalações do Estado ou de utilidade pública ou contra aeronave, navio, comboio, veículo de transporte coletivo ou de bens perigosos.

Os polícias podem igualmente usar a arma para abater animais que ponham em perigo pessoas ou bens, como meio de alarme ou pedido de socorro em situação de emergência, ou ainda para manutenção da ordem pública.

Mas, nestas circunstâncias, o uso da arma de fogo só é legítimo "em caso de absoluta necessidade, como medida extrema", ou seja, quando outros meios menos perigosos se mostrem ineficazes.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
E quando ás vezes o discurso predominante mainstream é uma mentira ? Tipo quando nos Estados Unidos descobriram que a Policia tinha abatido mais brancos que qualquer outra raça, todos os anos ?
A questão é a proporção. Nos EUA há 60% de brancos e 13% de negros. Os brancos representam 50% das pessoas abatidas e os negros 24%.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
ok. Mas vamos pôr a questão: e se houver mesmo racismo das forças policiais? E se esse racismo estiver associado a abusos permanentes nessas comunidades? Vamos pôr essa hipótese. Que tipo de ações eficazes é que as pessoas podem tomar? É suposto aguentarem até quando? Pergunto genuinamente, porque eu tb condeno o vandalismo, mas não acho que seja indiferente a causa por trás. Não acho igual serem uns bifes rebentarem com uma rua inteira em Albufeira ou isto que se passa na Amadora.
Não vale a pena. Há pessoal que acha que o pessoal do bairro é todo bandido e os polícias são um bando de sacrificados que não sabiam que iam para uma profissão perigosa e mal paga. Não há cambiantes.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Tanto têm que há inquéritos disciplinares e criminais a decorrer. A resposta é essa.
Ninguém está a falar da lei, estamos a comentar as nossas próprias opiniões e prioridades nestas situações. Há pessoas para quem é indiferente a origem dos desacatos outras que não.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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E quando ás vezes o discurso predominante mainstream é uma mentira ? Tipo quando nos Estados Unidos descobriram que a Policia tinha abatido mais brancos que qualquer outra raça, todos os anos ?
Era uma questão hipotética. Na pior das hipóteses não podes excluir a hipótese de haver racismo endémico nas forças policiais. Mesmo que não acredites deves aceitar a hipótese. E partindo desse pressuposto, qual seria na prática a opção dessas pessoas?


PS: nem essa é a opinião dominante no mainstream. Nem esses dados têm em conta a proporcionalidade populacional.
 

Cheue

12 Maio 2016
23,587
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7
108
à CS só falta irem lá pedir directamente para incendiarem cenas e carros.

estão a fazer o máximo possível para tornar isto num drama nacional.

depois ainda metem a Suzana Mamas e a Joana Amaral Dias a comentar em canais de noticias...
a seguir metem o Mamadou Bá e a Joana Mortágua?
 

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
A questão é a proporção. Nos EUA há 60% de brancos e 13% de negros. Os brancos representam 50% das pessoas abatidas e os negros 24%.
Imagina que o bairro da Foz e o bairro da Pasteleira, têm a mesma população. Qual achas que tem maior taxa de encarceramento prisional ? Tem motivo de ser, ou é perseguição ás pessoas da pasteleira ?
 
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LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
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à CS só falta irem lá pedir directamente para incendiarem cenas e carros.

estão a fazer o máximo possível para tornar isto num drama nacional.

depois ainda metem a Suzana Mamas e a Joana Amaral Dias a comentar em canais de noticias...
a seguir metem o Mamadou Bá e a Joana Mortágua?
é o tipico da CS tuga....alimentar o filme para poderem ter conteudo para noticias...
escolhem as pessoas certas para criar discussao....
 

Cheue

12 Maio 2016
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a PJ que tenha olho na Vodka Laranjo e nos estagiários
não vá ela incendiar uns carros para ter conteúdo...
 

Cheue

12 Maio 2016
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daqui a bocado tenho que passar no Seixal/Amora.

espero que já lá esteja a cmtv a patrulhar com um F-16
 

deco macau

Tribuna Presidencial
29 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
ok. Mas vamos pôr a questão: e se houver mesmo racismo das forças policiais? E se esse racismo estiver associado a abusos permanentes nessas comunidades? Vamos pôr essa hipótese. Que tipo de ações eficazes é que as pessoas podem tomar? É suposto aguentarem até quando? Pergunto genuinamente, porque eu tb condeno o vandalismo, mas não acho que seja indiferente a causa por trás. Não acho igual serem uns bifes rebentarem com uma rua inteira em Albufeira ou isto que se passa na Amadora.
Incendiar postos de combustível já não é vandalismo mas sim terrorismo. Se existe racismo nas forças policiais? Provavelmente. Agora um indivíduo que não cumpre uma ordem da autoridade, despista-se, pondo em perigo outros e ainda saca de uma arma branca, não é nenhum cidadão exemplar.


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