Actualidade Internacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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O que é que a ti pessoalmente te incomoda que uma pessoa transgénero possa usar uma casa de banho própria, se não se sente à vontade para ir à casa de banho dos rapazes ou das raparigas?

Eu acho que não se deve institucionalizar como direito aquilo que acredita se isso prejudicar outras pessoas. Se não prejudica absolutamente ninguém e torna a vida mais fácil a uma minoria de pessoas, não vejo qual é o problema.

Há casas de banho próprias para deficientes, há apoio ao estudo para miúdos com problemas de aprendizagem, há apoio de psicólogos para miúdos com problemas de integração. Porque razão não há de haver uma casa de banho própria para um aluno trans?
O que me incomoda é que se institucionalize as crenças.
Nem é comparável a situação de deficiência( condições médicas) ou de problemas de aprendizagem( há testes e métodos de avaliação).
Para pessoas que não se identificam com nenhum de género não há nada de substâncial que as suporte, apenas a sua consciência.
Não depende de testes nem de condição médica.
Se é Trans vai para a casa de banho para onde o género que se transferiu.
Não é uma questão de ferir ou não ferir, é uma questão de normalização da diferença.
Lutou se para normalizar a igualdade, agora luta se pelo contrário não faz sentido.
A institucionalizaçao da diferença é feita sobre pressupostos médicos e científicos não sobre a consciência das pessoas
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Morfologicamente, existem 2 sexos.

O género é algo completamente diferente, e a própria ciência não limita sequer em número, devido à diferenciação cerebral dos indivíduos.
Cientificamente para já há 2 sexos.
Quando se provar cientificamente que há mais, então aí haverá um desenvolvimento.
Até lá é o que temos.
Quando a ciência provar por todo o método que há mais do que 2 ok.
Não limitar não é a mesma coisa que dizer que existe
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
7,727
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A única questão que para mim é a circuncisão por motivos religiosos, porque quanto ao resto não sou médico.
É um crime hediondo fazer isso a bebés com 8 dias de vida apenas por motivos religiosos.
E não é por causa de Israel, muitas outras religiões, incluindo a islâmica, são igualmente criminosas neste aspecto. Bem a Igreja Católica quando abandonou este ponto.
E muito bem os países mais desenvolvidos da Europa (e até os EUA) a ponderarem criminalizar esta prática.
Não dito as minhas opiniões consoante as minhas ideologias.
Quanto ao resto, não tem nada a ver. Uma coisa é a religião, outra coisa é a saúde.
Apoio a circuncisão por motivos de saúde se os médicos assim o decidirem. Condeno a circuncisão por motivos religiosos.
É uma mutilação genital criminosa, como é a da mulher, embora esta seja pior a todos os níveis.
Eu tou a basear me na opinião científica e médica
Se é por motivação religiosa ou não é irrelevante, seja qualquer seja a motivação, não anula os benefícios da prática.

Só para que saibas medicamente a circuncisao é recomendada o mais cedo possível.

Mas vives numa sociedade livre podes escolher ou não faze lo.
Não se deve nem obrigar nem criminalizar.
As pessoas devem poder escolher
 
Última edição:

Cheue

12 Maio 2016
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Numa universidade podes ter barbudos de 35 anos e100 kilos e miúdas de 17 anos, 50 kilos e que é a primeira vez que saem do dominio dos Pais. Aos 17 muitas não são meninas, mas muitas são. Não conhecem o mundo.
O exemplo que dei é extremo, mas pode acontecer e não há lei que o proíba
o "barbudo" é a trans?
qual é o problema de uma trans estar na mesma sala que uma miúda de 17 anos?

só se já estiveres, desde logo, a associar pessoas trans a más pessoas, violadores, podofilos, etc...
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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O problema é que há muita gente que transacionou de gênero … e viram que não era aquilo. Continuam infelizes. Continuam a suicidar-se. Porque o que sempre tiveram foi uma doença do foro psicoógico.
O que não quer dizer, toda a gente que transacionou. Mas há muitos casos desses.
Ai não concordo contigo.
As pessoas devem fazer aquilo que sentem.
Tem de ter essa liberdade.
Se não vamos andar para trás de um lado, tb não vamos andar para trás noutro.
Agora se resolvem tomar a decisão mas depois mudam de ideias, é responsabilidade das mesmas.
Não há liberdade sem responsabilidade.

PS: Nada disso tem a ver ideologia se genero
 

Cheue

12 Maio 2016
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nós aqui a falar nisso e foi uma alucinada à sic comentar sobre isso
com umas mentiras pelo meio, claro.

quem é?
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Ai não concordo contigo.
As pessoas devem fazer aquilo que sentem.
Tem de ter essa liberdade.
Se não vamos andar para trás de um lado, tb não vamos andar para trás noutro.
Agora se resolvem tomar a decisão mas depois mudam de ideias, é responsabilidade das mesmas.
Não há liberdade sem responsabilidade.

PS: Nada disso tem a ver ideologia se genero
As doenças psicológicas e psiquiátricas são complicadas.
Só apoiar no que sentem ? E se o que sentem forem consequência de uma doença ?
Apoiar um esquizofrénico, não é dizer-lhe que as vozes que ouve são verdadeiras.
Encaminhá-lo para ajuda médica é a ajuda certa.
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
o "barbudo" é a trans?
qual é o problema de uma trans estar na mesma sala que uma miúda de 17 anos?

só se já estiveres, desde logo, a associar pessoas trans a más pessoas, violadores, podofilos, etc...
O barbudo pode dizer que se identifica como mulher. É obrigatório um trans já ter modificado os genitais ? O processo demorado não conta ? O Trans só pode ir a uma casa de banho (que biologicamente nao era a sua) se já tiver feito a transformação física ?
E se for um impostor ? A dizer que se identifica como mulher, mas é apenas um burro de merda ?
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
as feministas radicais que defendem a sua transfobia extrema com o feminismo são um bocadinho para o alucinadas...
Nem queiras ler o que grupos de feministas radicais escrevem.
Um destes dias estava a ler uns essays e opiniões sobre um determinado período da história e dei de fuças com uma.
Alucinação, sociopatia e misantropia generalizada.
Até fiz um facepalm violento que me ficou a arder.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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O barbudo pode dizer que se identifica como mulher. É obrigatório um trans já ter modificado os genitais ? O processo demorado não conta ? O Trans só pode ir a uma casa de banho (que biologicamente nao era a sua) se já tiver feito a transformação física ?
então o problema aí é um gajo qualquer que finge ser trans para se aproveitar e coiso?...

e o problema é de quem é trans?
o problema é esse gajo.

mas aí até estamos a falar em esquemas tipo filme em que fazem buracos no balneário das mulheres
ou o rapaz que finge ser gay para ir a uma sleepover de raparigas.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Nem queiras ler o que grupos de feministas radicais escrevem.
Um destes dias estava a ler uns essays e opiniões sobre um determinado período da história e dei de fuças com uma.
Alucinação, sociopatia e misantropia generalizada.
Até fiz um facepalm violento que me ficou a arder.
terfs...
a líder é a JK Rowling.
mas nesse caso até parece haver ali um complexo qualquer.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Cientificamente para já há 2 sexos.
Quando se provar cientificamente que há mais, então aí haverá um desenvolvimento.
Até lá é o que temos.
Quando a ciência provar por todo o método que há mais do que 2 ok.
Não limitar não é a mesma coisa que dizer que existe
Referia-em ao facto de que sexo e género são 2 conceitos distintos.

Sexos existem 2.
Géneros a ciência não limita. A sobreposição de dinâmicas cerebrais relativamente aquilo que se entende biologicamente como cérebro masculino e cérebro feminino revela um desvio de 33% dos indivíduos.
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
então o problema aí é um gajo qualquer que finge ser trans para se aproveitar e coiso?...

e o problema é de quem é trans?
o problema é esse gajo.

mas aí até estamos a falar em esquemas tipo filme em que fazem buracos no balneário das mulheres
ou o rapaz que finge ser gay para ir a uma sleepover de raparigas.
É demasiado facilitador, para haver problemas sérios. A natureza humana é por norma boa. A maioria das pessoas não vão mentir, sobre algo assim.
Mas vai acontecer. Tu sabes que sim, eu sei que sim.
Uma terceira casa de banho, acabaria com muito, de gente mal intencionada. Só isso.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
7,727
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As doenças psicológicas e psiquiátricas são complicadas.
Só apoiar no que sentem ? E se o que sentem forem consequência de uma doença ?
Apoiar um esquizofrénico, não é dizer-lhe que as vozes que ouve são verdadeiras.
Encaminhá-lo para ajuda médica é a ajuda certa.
Mas quem muda de sexo tem esse acompanhamento todo.
Fazem contagens hormonais Bla Bla.
As coisas não são do ar.
Mas em última análise a decisão é da pessoa e terá sempre de arcar com a responsabilidade.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
7,727
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Referia-em ao facto de que sexo e género são 2 conceitos distintos.

Sexos existem 2.
Géneros a ciência não limita. A sobreposição de dinâmicas cerebrais relativamente aquilo que se entende biologicamente como cérebro masculino e cérebro feminino revela um desvio de 33% dos indivíduos.
Sexo determina o gênero...para já.
É algo ainda pouco explorado mas perante todos estas reinvidicaçoes, é natural( e benéfico ) que se aprofunde o tema.
Agora espero é que as pessoas não enjeitem as conclusões se não for aquilo que esperam.
Eu estou preparado para ceder se a ciência concluir que afinal há mais do que 2 géneros.
Do outro lado estarão?
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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@Manageiro de futból

Acerca da IL, do BE e das doutrinas e políticas económicas,

não deixa de ser surpreendente essa oscilação do voto, uma vez que os partidos se encontram nos antípodas do entendimento sobre a realidade. Por maior polémica que se gere em torno de questões culturais, matéria de costumes onde ambos os partidos podem ter alguma sobreposição, os factores materiais marcam uma clivagem entre ambos e são, a meu ver, responsáveis pelas grandes transformações que temos vindo a assistir no plano económico, social e político. As políticas neoliberais, que entretanto se tornaram hegemónicas no mundo e pelas quais nos regulamos (inscritas no funcionamento de instituições como o FMI, Banco Mundial, OMC, nos planos de resgate às economias da zona euro, feitos a troco da implementação de reformas liberais...) , usualmente defendidas por agentes políticos do tipo IL, são conhecidas, estudadas e os resultados estão aí. Provocaram desigualdade obscena, acumulação de riqueza num conjunto ínfimo de pessoas, estagnação dos salários reais, fraco crescimento económico, assimetrias globais, crises de um sistema bancário/financeiro pouco regulado e cego aos riscos da maximização do lucro, grandes monopólios, erosão dos estados sociais, animosidade social, extremismo político...

Menos estado, menos impostos, menos regulação, mais liberdade económica e coisas que tais, características das IL desse mundo, são justamente o problema. Se a IL defende o aprofundamento do actual sistema económico, então nada tem para oferecer. Não o afirmo sequer tendo no pensamento um outro sistema radicalmente distinto, mas considerando somente a fase das actuais economias de mercado e os seus efeitos nos sistemas políticos nacionais. A linha do crescimento vai subindo sob a actual ideologia económica, mas isso não chega. Importa compreender para onde vai a riqueza produzida, em que proporção se distribui pelas camadas sociais, de que forma é recompensado o trabalho e a produtividade... É também relevante não o ódio aos ricos, mas a compreensão dos actuais níveis de desigualdade e acumulação, que escapam à imaginação humana tal é a magnitude. Tal como estar consciente de que, em vários países desenvolvidos, os salários reais dos trabalhadores são hoje semelhantes ou até inferiores aos que auferiam há várias décadas atrás.

Houve quem se aproveitasse desproporcionalmente da guinada económica dos 70/80, sobretudo a pequena percentagem dos mais ricos e as populações pobres de países em desenvolvimento, para onde se exportou a produção. Aliás, esse passo de transformação global não mais é que uma consequência racional dos princípios económicos dominantes. A produção, em busca de maior lucro, foi para países de baixos salários, com fracas regulações estatais em matéria de segurança, ambiente, ... Tem até uma certa piada observar que o principal vencedor da corrida para o fundo, a China, beneficiária dessa liberalização dos mercados, tornou-se a segunda maior economia mundial seguindo princípios próprios, de livre mercado e forte intervenção estatal, e não aderindo a um mero receituário de privatizar, desregular, liberalizar...

Contemplemos a hipótese de uma desigualdade crescente, ainda mais. Será que os que têm menos, a vasta maioria, se contentará com escassos progressos nos seus níveis de vida? Se é que poderemos falar de progressos. Ou será que as pessoas olharão para o topo da pirâmide social e notarão que se encontram relativamente mais pobres?... Quando assim é, torna-se previsível que se comece a olhar para os imigrantes de uma certa maneira, para as elites, para o sistema partidário... e se procure uma outra coisa qualquer. Redistribuir é necessário para assegurar um certo compromisso social. Para isso é necessário que o estado tenha um papel relevante, programas sociais, instrumentos fiscais... A IL percebe isso? Que a riqueza é criada colectivamente, não apenas a partir das ideias do Musk ou da iniciativa económica do Soares dos Santos mas assente nos milhares de trabalhadores das suas empresas... O estado tem de ser forte até para assegurar condições favoráveis à economia de mercado, mantendo a democracia.

Uma consequência óbvia do actual estado de coisas é que a acumulação de poder económico equivale a uma acumulação de poder político. Menos democracia.

Se a solução não é essa, convenhamos que a esquerda revelou-se uma inutilidade sendo incapaz de propor uma real alternativa, quando não, pura e simplesmente, adoptou as mesmíssimas políticas económicas. O atenção excessiva a questões culturais, não obstante a necessidade de reconhecer a diferença e de ter políticas para ela, poderá ser vista como um sinal de derrota da esquerda e uma forma de distrair e radicalizar quem vai ficando para trás. Mais vale ter stonks e dogecoins. Ou um pai rico a quem pedir um pequeno empréstimo de um milhão de dólares. Mas também aí reina a desigualdade.
Saudades tuas. 💙
 
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Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
6,410
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Sexo determina o gênero...para já.
É algo ainda pouco explorado mas perante todos estas reinvidicaçoes, é natural( e benéfico ) que se aprofunde o tema.
Agora espero é que as pessoas não enjeitem as conclusões se não for aquilo que esperam.
Eu estou preparado para ceder se a ciência concluir que afinal há mais do que 2 géneros.
Do outro lado estarão?
Essa inferência é tão 1994.
No meu post inicial, tens um estudo na vertente da neurociência. Existem também vários no ramo da psicologia. O consenso é que existem mais do que 2 géneros. O que ainda não está estudado, ou aprofundado, é o número total. Até porque a visão atual admite construções ambientais e pessoais no processo neurológico, portanto teríamos um número ilimitado.

Agora, se te identificas como uma macieira... Epá, consulta um psiquiatra.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
O que me incomoda é que se institucionalize as crenças.
Nem é comparável a situação de deficiência( condições médicas) ou de problemas de aprendizagem( há testes e métodos de avaliação).
Para pessoas que não se identificam com nenhum de género não há nada de substâncial que as suporte, apenas a sua consciência.
Não depende de testes nem de condição médica.
Se é Trans vai para a casa de banho para onde o género que se transferiu.
Não é uma questão de ferir ou não ferir, é uma questão de normalização da diferença.
Lutou se para normalizar a igualdade, agora luta se pelo contrário não faz sentido.
A institucionalizaçao da diferença é feita sobre pressupostos médicos e científicos não sobre a consciência das pessoas
Uma pessoa que está em transição com acompanhamento médico não é uma questão de crença nem de consciência, acho eu. Nem as pessoas intersexo, que são quase 1% da população, numa escola com 500 alunos seriam 5, sou muito bom a fazer contas.