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joaovilasboas

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por acaso ainda há uns dias falei disso com outra pessoa...

acho que acreditar no deus cristão (ou noutro qualquer) sem seguir ou 'acreditar' na igreja ainda faz menos sentido.

ou quem se diz "espiritual" acreditando num deus, mas sem estar ligado a qualquer religião.

deus/deuses vêm de uma história, tem uma origem, é isso que dá contexto ao suposto deus.

acreditar num deus (porque não deuses?) só porque...sim?
vai-se buscar a ideia mas retira-se todo o contexto...
A Igreja não é una há quase mil anos. A partir daí, cada um tem a liberdade de fazer o que quer.

Aliás, muitos contestam até essa ideia de Igreja una.

Além disso, a premissa básica de um cristão é esta: acreditar nos ensinamentos de Jesus Cristo.

O caminho que cada um traça depois disso é tumultuoso. Tens até pessoas que duvidam da natureza divina de Jesus.

Quanto à razão de acreditarem num Deus e não em Deuses: primeiro, está na Bíblia. Segundo, porque o Deus cristão (algo errado dizer isto, mas pronto) é completamente diferente dos Deuses que o precederam.

Isto é uma simplificação de séculos de argumentos a explicar isso. É sempre bom explorar, mesmo que não acreditemos.

Parte da minha jornada em saber mais sobre religiões foi para as refutar.
 
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Edgar Siska

Vítor Bruno existe porque você o criou!
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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prefiro que seja assim e que o mundo não viva em ilusões e que não vá buscar sentido e conforto a mitos.

não há "meaning of life" de entidades superiores ou de destinos, ou futuros apocalipses e regressos de messias; é apenas viver.

Puta que pariu o Harry Maguire.
O meaning of life é uma coisa muito própria que cabe a cada um encontrar o seu.
Nao sou cá de niilismos e achar que estar cá ou não era igual ao litro na constante corrente de fins e princípios.

Uns vão encontrar isso em algo transcendente.
Outros mais nas pequenas coisas do dia a dia.
Há espaço para todos nós convivermos bem, os religiosos, os não religiosos, os profundamente filosóficos como eu etc.

Quanto à questão de seguir ou não regras ou digamos convénios doutrinários, isso não "nasce" com a cristandade por exemplo.
Ela é bastante espontânea devido ao carater humano, universal e universalista da sua mensagem.
Nasce dos concílios religiosos.
Em alguns geraram-se discussões sobre tudo e mais alguma coisa.
 

Edgar Siska

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Quanto à razão de acreditarem num Deus e não em Deuses: primeiro, está na Bíblia. Segundo, porque o Deus cristão (algo errado dizer isto, mas pronto) é completamente diferente dos Deuses que o precederam.
Eu penso exatamente neste ponto.
Apesar da Bíblia incluir o Antigo Testamento a diferença entre o Deus do Novo e o do velho é enorme.
Aliás existem muito mais, para não dizer que são quase reflexos em muita coisa, semelhanças no Deus do Alcorão com o do Tanakh/Antigo Testamento.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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O meaning of life é uma coisa muito própria que cabe a cada um encontrar o seu.
Nao sou cá de niilismos e achar que estar cá ou não era igual ao litro na constante corrente de fins e princípios.

Uns vão encontrar isso em algo transcendente.
Outros mais nas pequenas coisas do dia a dia.
Há espaço para todos nós convivermos bem, os religiosos, os não religiosos, os profundamente filosóficos como eu etc.

Quanto à questão de seguir ou não regras ou digamos convénios doutrinários, isso não "nasce" com a cristandade por exemplo.
Ela é bastante espontânea devido ao carater humano, universal e universalista da sua mensagem.
Nasce dos concílios religiosos.
Em alguns geraram-se discussões sobre tudo e mais alguma coisa.
conviver bem, claro que sim.
respeitar, claro que sim.
não estou aqui a defender o contrário, era só o que faltava...

mas de vez em quando penso se esse respeito não roça a condescendência.

e se, por ex, o facto de alguém dizer a outra pessoa que respeita mas não acredita não é em si mesmo desrespeitoso para essa outra pessoa.
porque é basicamente dizer que "epa, respeito muito as suas crenças (mas na verdade isso é tudo mentira/invenção)"
 
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Edgar Siska

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conviver bem, claro que sim.
respeitar, claro que sim.
não estou aqui a defender o contrário, era só o que faltava...

mas de vez em quando penso se esse respeito não roça a condescendência.

e se, por ex, o facto de alguém dizer a outra pessoa que respeita mas não acredita não é em si mesmo desrespeitoso para a outra pessoa.
porque é basicamente dizer que "epa, respeito muito as suas crenças (mas na verdade isso é tudo mentira/invenção)"
Isso já é uma condição da existência. Tudo aquilo em que não acreditares para ti não existe.
A oposição de ideias e convicções é natural. Desde que nunca te coloques numa posição arrogante perante o outro e de que achas que tens real conhecimento sobre toda a matéria de existência seja ele mais vá material ou mais transcendente.
 

joaovilasboas

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  • José Maria Pedroto
conviver bem, claro que sim.
respeitar, claro que sim.
não estou aqui a defender o contrário, era só o que faltava...

mas de vez em quando penso se esse respeito não roça a condescendência.

e se, por ex, o facto de alguém dizer a outra pessoa que respeita mas não acredita não é em si mesmo desrespeitoso para essa outra pessoa.
porque é basicamente dizer que "epa, respeito muito as suas crenças (mas na verdade isso é tudo mentira/invenção)"
Mas aqui reside a diferença entre um agnóstico e um ateu. O ateu é, em si mesmo e de certa forma, um religioso.

Desse modo, tal como acho muitos religiosos fanáticos sem noção, também o ateu pode ser petulante e chato (e isto é muito frequente).

Além disso, o respeito pode existir apesar das diferenças.
 

Cheue

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Mas aqui reside a diferença entre um agnóstico e um ateu. O ateu é, em si mesmo e de certa forma, um religioso.

Desse modo, tal como acho muitos religiosos fanáticos sem noção, também o ateu pode ser petulante e chato (e isto é muito frequente).

Além disso, o respeito pode existir apesar das diferenças.
claro que o respeito pode existir.
o que estou a dizer é que me parece que esse respeito é uma questão de educação, mas com alguma condescendência pelo meio.

e aqui não é como na politica, em que se discorda em ponto X e Y sobre o imposto Z e coiso e tal...

mas tenho alguma dificuldade em acreditar que uma pessoa religiosa e uma não religiosa têm verdadeiro e total respeito pela outra opinião.
respeitar a pessoa, obviamente que sim, respeitar verdadeiramente a crença por trás da opinião... tenho muitas dúvidas.
porque não estamos apenas a falar de uma preferência ou visão sobre algo, mas sim sobre a própria veracidade e existência de algo.

quanto à questão dos ateus/agnósticos, por a acaso acho que os agnósticos é que são mais chatos.
a ausência de crença numa religião é que é a posição racional/normal, não é o ateu que tem que explicar porque é ateu, é o contrário.
 
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  • Reinaldo Teles
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Mas aqui reside a diferença entre um agnóstico e um ateu. O ateu é, em si mesmo e de certa forma, um religioso.

Desse modo, tal como acho muitos religiosos fanáticos sem noção, também o ateu pode ser petulante e chato (e isto é muito frequente).

Além disso, o respeito pode existir apesar das diferenças.
"O ateu é, em si mesmo e de certa forma, um religioso."
Por exemplo era assim Saramago mas não convém generalizar. Saramago tinha trauma de ter sido cristão e procurava desmontar as incongruências da Biblia citando-a frequentemente.
Eu não sigo esse caminho, para mim a Biblia ou qualquer outro não me diz nada e li-a e outros diversas vezes e não encontrei neles nada que me fizesse duvidar que a crença num criador é absurda, teríamos que questionar então o criador do criador e por aí fora.
A posição do agnóstico, e existem diversas variedades, é fácil e agrada a quase todos mas a mim não, por exemplo um agnóstico pode ser maçónico e um ateu não. Rictos ou ritos nunca me agradaram.
Eu não tenho explicação para a existência do Universo e da humanidade mas quem tem de o explicar são aqueles que professam qualquer religião, o ónus da prova têm que ser eles a provar e não eu.
Chamarem-me religioso é uma ofensa!
Eu sei que há ateus chatos mas remeto-te para o 1º parágrafo.
 

Yggyfcp

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25 Maio 2019
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Não é o cristianismo que dá 10-0 ao islamismo. Foram aqueles que lutaram dentro das fronteiras do cristianismo contra os dogmas retrógrados que começaram por dar 10-0 aos conservadores cristãos, em termos de liberdade.
Resumindo e concluindo: O Cristianismo hoje em dia da muito mais liberdade que o Islamismo.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Nao houve novo Bataclan mas nao deixou de haver varios ataques de muçulmanos/Allahu Akbares a pessoas inoncentes. Poucas mortes de cada vez claro. Nada a ver com o Bataclan. Mas tudo junto ja deve dar um numero jeitoso.

Esses malucos nao precisam desses conflitos para matarem "impuros".

Mas que pode levar a um aumento ou algo maior? Sim pode.
Como se os israelitas precisassem de conflitos para matarem "impuros".
 

Mike_Walsh

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A Igreja não é una há quase mil anos. A partir daí, cada um tem a liberdade de fazer o que quer.

Aliás, muitos contestam até essa ideia de Igreja una.

Além disso, a premissa básica de um cristão é esta: acreditar nos ensinamentos de Jesus Cristo.

O caminho que cada um traça depois disso é tumultuoso. Tens até pessoas que duvidam da natureza divina de Jesus.

Quanto à razão de acreditarem num Deus e não em Deuses: primeiro, está na Bíblia. Segundo, porque o Deus cristão (algo errado dizer isto, mas pronto) é completamente diferente dos Deuses que o precederam.

Isto é uma simplificação de séculos de argumentos a explicar isso. É sempre bom explorar, mesmo que não acreditemos.

Parte da minha jornada em saber mais sobre religiões foi para as refutar.
Não acredito em deus, mas sou mais cristão, em termos conceptuais, do que muitos cristãos que vão à missa bater no peito ao Domingo.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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"O ateu é, em si mesmo e de certa forma, um religioso."
Por exemplo era assim Saramago mas não convém generalizar. Saramago tinha trauma de ter sido cristão e procurava desmontar as incongruências da Biblia citando-a frequentemente.
Eu não sigo esse caminho, para mim a Biblia ou qualquer outro não me diz nada e li-a e outros diversas vezes e não encontrei neles nada que me fizesse duvidar que a crença num criador é absurda, teríamos que questionar então o criador do criador e por aí fora.
A posição do agnóstico, e existem diversas variedades, é fácil e agrada a quase todos mas a mim não, por exemplo um agnóstico pode ser maçónico e um ateu não. Rictos ou ritos nunca me agradaram.
Eu não tenho explicação para a existência do Universo e da humanidade mas quem tem de o explicar são aqueles que professam qualquer religião, o ónus da prova têm que ser eles a provar e não eu.
Chamarem-me religioso é uma ofensa!
Eu sei que há ateus chatos mas remeto-te para o 1º parágrafo.
Os Jeovás costumavam ir lá a casa tentar convencer o meu pai. Mas ele era ainda mais chato do que eles e a certa altura eram eles que queriam ir embora.