Eu não tenho grande opinião sobre isto. Não é tão simples quanto se está a fazer crer ou parecer.
Por si só a limitação de mandatos não impede qualquer tipo de autoritarismo num clube de futebol. Basta ver o que se passa em clubes brasileiros que têm limitação de mandatos, mas contornam isso através da criação de grupos políticos. Depois é preciso ter também atenção que a realidade de um clube de futebol é completamente diferente da realidade de um país, um município, etc. O pool de possíveis presidentes é muito menor.
Por outro lado, não podemos pensar apenas no lado bom, que é a de termos um bom presidente e querermos que ele fique lá por muitos anos. Aqui o exercício correto é o contrário. Temos de pensar sempre no pior e não no melhor. Podemos ter um presidente muito bom durante 10 anos, mas isso não garante que ele vá ser bom nos 10 anos seguintes, nem que vá ter sempre boas intenções. As pessoas mudam, o poder sobe à cabeça. Nós vivemos algo parecido e os sócios estiveram praticamente afastados da vida do clube durante anos e se Pinto da Costa e a sua direção se tivesse lembrado de convocar uma AG para mudar os estatutos de forma a dar 50 votos aos sócios mais antigos, podia tê-lo feito durante o período de grandes vitórias do clube que a proposta teria sido aprovada com toda a possibilidade.
A limitação de mandatos por si só é uma medida inócua e facilmente contornável num clube de futebol, seria necessário algo bastante mais detalhado e bem estruturado.
Por si só a limitação de mandatos não impede qualquer tipo de autoritarismo num clube de futebol. Basta ver o que se passa em clubes brasileiros que têm limitação de mandatos, mas contornam isso através da criação de grupos políticos. Depois é preciso ter também atenção que a realidade de um clube de futebol é completamente diferente da realidade de um país, um município, etc. O pool de possíveis presidentes é muito menor.
Por outro lado, não podemos pensar apenas no lado bom, que é a de termos um bom presidente e querermos que ele fique lá por muitos anos. Aqui o exercício correto é o contrário. Temos de pensar sempre no pior e não no melhor. Podemos ter um presidente muito bom durante 10 anos, mas isso não garante que ele vá ser bom nos 10 anos seguintes, nem que vá ter sempre boas intenções. As pessoas mudam, o poder sobe à cabeça. Nós vivemos algo parecido e os sócios estiveram praticamente afastados da vida do clube durante anos e se Pinto da Costa e a sua direção se tivesse lembrado de convocar uma AG para mudar os estatutos de forma a dar 50 votos aos sócios mais antigos, podia tê-lo feito durante o período de grandes vitórias do clube que a proposta teria sido aprovada com toda a possibilidade.
A limitação de mandatos por si só é uma medida inócua e facilmente contornável num clube de futebol, seria necessário algo bastante mais detalhado e bem estruturado.