Clube dos calimeros

MdM

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Arquibancada
18 Setembro 2024
216
479
É importante não esquecer que aquilo que permite ao Sporting estar como está não é apenas a competência dos seus dirigentes ou do treinador, mas sim de uma relação de extrema promiscuidade com o setor da banca que nem mesmo o vizinho da 2ª circular consegue ter, apesar de tudo aquilo que se passou naqueles tempos conturbados e divertidos da transição de Vale e Azevedo para Manuel Vilarinho/ Vieira.
 

fcporto1978

Tribuna Presidencial
15 Junho 2020
5,924
10,457
Estes gajos fazem altos scores e passeiam nos campeonatos da época passada e da actual, como nem nós nas 2 épocas do Mourinho fazíamos.

Incrível...
 

patitu

Bancada central
1 Junho 2007
1,581
341
Viana do Castelo
Também teve, uma vez que o problema também se deveu aos favores aos clubes de futebol e não só, é certo.


Novo banco devia pagar ao estado o valor das vmocs
Via chat gpt

O processo de recompra das VMOCs pelo Sporting CP, de facto, resultou num acordo em que o clube pagou 40,5 milhões de euros por títulos que tinham um valor nominal de 135 milhões de euros, o que representa uma diferença de 89,5 milhões de euros. Contudo, essa diferença não pode ser considerada diretamente como um “buraco” no banco, pois reflete um desconto negociado no contexto da reestruturação da dívida do clube.

Este tipo de negociação é relativamente comum em processos de reestruturação financeira, onde os credores, no caso os bancos, aceitam receber um valor inferior ao nominal para recuperar uma parte da dívida e evitar um cenário pior, como uma eventual insolvência do clube, que poderia resultar em maiores perdas.

Neste caso, o acordo beneficiou tanto o Sporting, que conseguiu manter o controlo acionista e aliviar a sua dívida, como os bancos, que recuperaram uma parte significativa do valor emprestado, em vez de ficarem com a totalidade das ações da SAD, o que poderia ter um valor incerto.

Os 89,5 milhões não são contabilizados diretamente como perda imediata para os bancos, mas sim como um ajustamento acordado dentro das suas operações financeiras e estratégias de recuperação de crédito.


Sim, tanto o Novo Banco quanto o Millennium BCP receberam apoio estatal em momentos de crise financeira.

1. Novo Banco: O Novo Banco foi criado em 2014 na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES), que enfrentava uma crise grave. Para salvar o banco e proteger os depositantes, o Estado português, através do Fundo de Resolução, injetou cerca de 4,9 mil milhões de euros. Este fundo é financiado, em parte, pelos bancos comerciais, mas o Estado também forneceu garantias e empréstimos ao fundo. Posteriormente, o Novo Banco recebeu mais injeções de capital ao longo dos anos, chegando a um total de 8 mil milhões de euros em recapitalizações.
2. Millennium BCP: Durante a crise financeira de 2008-2010, o Millennium BCP também recebeu ajuda estatal. Em 2012, o Estado português, no âmbito de um programa de apoio à banca devido à crise económica e financeira global, injetou 3 mil milhões de euros no Millennium BCP através de instrumentos de capital (CoCos - Contingent Convertible Bonds). O banco reembolsou integralmente esta ajuda até 2017.

Portanto, sim, ambos os bancos receberam apoio direto do Estado português em diferentes momentos, especialmente no contexto das crises bancárias e da dívida soberana.


Embora o Sporting tenha negociado diretamente com os bancos, como o Novo Banco e o Millennium BCP, para recomprar as VMOCs a um valor inferior, é verdade que esses bancos receberam, em diferentes momentos, apoio financeiro do Estado português. Isso significa que, indiretamente, os contribuintes acabaram por sustentar, em parte, a estabilidade desses bancos, permitindo-lhes absorver perdas ou restruturar dívidas, como no caso do Sporting.

No caso do Novo Banco, que recebeu uma injeção substancial de dinheiro público através do Fundo de Resolução após a queda do BES, o Estado português teve de recorrer a recursos financiados, em parte, pelos contribuintes. O Millennium BCP, por sua vez, também foi recapitalizado com fundos públicos durante a crise financeira de 2012.

Assim, pode-se argumentar que, de forma indireta, a reestruturação da dívida do Sporting, facilitada pela recuperação financeira dos bancos credores, foi suportada em parte pelo povo português, na medida em que o Estado interveio para estabilizar o setor bancário, permitindo que os bancos pudessem aceitar descontos em situações como a recompra das VMOCs.


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PDuarte

Tribuna Presidencial
16 Maio 2017
10,521
7,710
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O processo de recompra das VMOCs pelo Sporting CP, de facto, resultou num acordo em que o clube pagou 40,5 milhões de euros por títulos que tinham um valor nominal de 135 milhões de euros, o que representa uma diferença de 89,5 milhões de euros. Contudo, essa diferença não pode ser considerada diretamente como um “buraco” no banco, pois reflete um desconto negociado no contexto da reestruturação da dívida do clube.

Este tipo de negociação é relativamente comum em processos de reestruturação financeira, onde os credores, no caso os bancos, aceitam receber um valor inferior ao nominal para recuperar uma parte da dívida e evitar um cenário pior, como uma eventual insolvência do clube, que poderia resultar em maiores perdas.

Neste caso, o acordo beneficiou tanto o Sporting, que conseguiu manter o controlo acionista e aliviar a sua dívida, como os bancos, que recuperaram uma parte significativa do valor emprestado, em vez de ficarem com a totalidade das ações da SAD, o que poderia ter um valor incerto.

Os 89,5 milhões não são contabilizados diretamente como perda imediata para os bancos, mas sim como um ajustamento acordado dentro das suas operações financeiras e estratégias de recuperação de crédito.


Sim, tanto o Novo Banco quanto o Millennium BCP receberam apoio estatal em momentos de crise financeira.

1. Novo Banco: O Novo Banco foi criado em 2014 na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES), que enfrentava uma crise grave. Para salvar o banco e proteger os depositantes, o Estado português, através do Fundo de Resolução, injetou cerca de 4,9 mil milhões de euros. Este fundo é financiado, em parte, pelos bancos comerciais, mas o Estado também forneceu garantias e empréstimos ao fundo. Posteriormente, o Novo Banco recebeu mais injeções de capital ao longo dos anos, chegando a um total de 8 mil milhões de euros em recapitalizações.
2. Millennium BCP: Durante a crise financeira de 2008-2010, o Millennium BCP também recebeu ajuda estatal. Em 2012, o Estado português, no âmbito de um programa de apoio à banca devido à crise económica e financeira global, injetou 3 mil milhões de euros no Millennium BCP através de instrumentos de capital (CoCos - Contingent Convertible Bonds). O banco reembolsou integralmente esta ajuda até 2017.

Portanto, sim, ambos os bancos receberam apoio direto do Estado português em diferentes momentos, especialmente no contexto das crises bancárias e da dívida soberana.


Embora o Sporting tenha negociado diretamente com os bancos, como o Novo Banco e o Millennium BCP, para recomprar as VMOCs a um valor inferior, é verdade que esses bancos receberam, em diferentes momentos, apoio financeiro do Estado português. Isso significa que, indiretamente, os contribuintes acabaram por sustentar, em parte, a estabilidade desses bancos, permitindo-lhes absorver perdas ou restruturar dívidas, como no caso do Sporting.

No caso do Novo Banco, que recebeu uma injeção substancial de dinheiro público através do Fundo de Resolução após a queda do BES, o Estado português teve de recorrer a recursos financiados, em parte, pelos contribuintes. O Millennium BCP, por sua vez, também foi recapitalizado com fundos públicos durante a crise financeira de 2012.

Assim, pode-se argumentar que, de forma indireta, a reestruturação da dívida do Sporting, facilitada pela recuperação financeira dos bancos credores, foi suportada em parte pelo povo português, na medida em que o Estado interveio para estabilizar o setor bancário, permitindo que os bancos pudessem aceitar descontos em situações como a recompra das VMOCs.


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Obrigado, já seguiu para um colega que andava armado ao pingarelho
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
20,249
26,708
Conquistas
4
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
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O processo de recompra das VMOCs pelo Sporting CP, de facto, resultou num acordo em que o clube pagou 40,5 milhões de euros por títulos que tinham um valor nominal de 135 milhões de euros, o que representa uma diferença de 89,5 milhões de euros. Contudo, essa diferença não pode ser considerada diretamente como um “buraco” no banco, pois reflete um desconto negociado no contexto da reestruturação da dívida do clube.

Este tipo de negociação é relativamente comum em processos de reestruturação financeira, onde os credores, no caso os bancos, aceitam receber um valor inferior ao nominal para recuperar uma parte da dívida e evitar um cenário pior, como uma eventual insolvência do clube, que poderia resultar em maiores perdas.

Neste caso, o acordo beneficiou tanto o Sporting, que conseguiu manter o controlo acionista e aliviar a sua dívida, como os bancos, que recuperaram uma parte significativa do valor emprestado, em vez de ficarem com a totalidade das ações da SAD, o que poderia ter um valor incerto.

Os 89,5 milhões não são contabilizados diretamente como perda imediata para os bancos, mas sim como um ajustamento acordado dentro das suas operações financeiras e estratégias de recuperação de crédito.


Sim, tanto o Novo Banco quanto o Millennium BCP receberam apoio estatal em momentos de crise financeira.

1. Novo Banco: O Novo Banco foi criado em 2014 na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES), que enfrentava uma crise grave. Para salvar o banco e proteger os depositantes, o Estado português, através do Fundo de Resolução, injetou cerca de 4,9 mil milhões de euros. Este fundo é financiado, em parte, pelos bancos comerciais, mas o Estado também forneceu garantias e empréstimos ao fundo. Posteriormente, o Novo Banco recebeu mais injeções de capital ao longo dos anos, chegando a um total de 8 mil milhões de euros em recapitalizações.
2. Millennium BCP: Durante a crise financeira de 2008-2010, o Millennium BCP também recebeu ajuda estatal. Em 2012, o Estado português, no âmbito de um programa de apoio à banca devido à crise económica e financeira global, injetou 3 mil milhões de euros no Millennium BCP através de instrumentos de capital (CoCos - Contingent Convertible Bonds). O banco reembolsou integralmente esta ajuda até 2017.

Portanto, sim, ambos os bancos receberam apoio direto do Estado português em diferentes momentos, especialmente no contexto das crises bancárias e da dívida soberana.


Embora o Sporting tenha negociado diretamente com os bancos, como o Novo Banco e o Millennium BCP, para recomprar as VMOCs a um valor inferior, é verdade que esses bancos receberam, em diferentes momentos, apoio financeiro do Estado português. Isso significa que, indiretamente, os contribuintes acabaram por sustentar, em parte, a estabilidade desses bancos, permitindo-lhes absorver perdas ou restruturar dívidas, como no caso do Sporting.

No caso do Novo Banco, que recebeu uma injeção substancial de dinheiro público através do Fundo de Resolução após a queda do BES, o Estado português teve de recorrer a recursos financiados, em parte, pelos contribuintes. O Millennium BCP, por sua vez, também foi recapitalizado com fundos públicos durante a crise financeira de 2012.

Assim, pode-se argumentar que, de forma indireta, a reestruturação da dívida do Sporting, facilitada pela recuperação financeira dos bancos credores, foi suportada em parte pelo povo português, na medida em que o Estado interveio para estabilizar o setor bancário, permitindo que os bancos pudessem aceitar descontos em situações como a recompra das VMOCs.


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É um bom resumo.
Obviamente que o perdão de 90M lhes conferiu uma vantagem brutal. Nem em 10 anos conseguiam juntar esses 90M para as VMOCs.
Adicionalmente, fiquei a saber que o BCP devolveu ao Estado o dinheiro injetado. Fossem todos assim e estávamos nós bem...
 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
23,562
18,946
Vila Nova de Gaia, 1975
Estes gajos fazem altos scores e passeiam nos campeonatos da época passada e da actual, como nem nós nas 2 épocas do Mourinho fazíamos.

Incrível...
Da mesma forma que alguns Portos do SC faziam scores melhores que os grandes Portos de antigamente...

O campeonato está bem mais desequilibrado que nessa altura.
 

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
22,264
26,893
Conquistas
5
  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
Saiu o R&C dos "lagartos" e a primeira nota é - em ano de não champions fizeram o que tinham a fazer, venderam! E vendendo, tiveram novamente lucro.

Ainda assim, loas aparte, encontram-se belas preciosidades neste R&C. Ficam algumas notas como fiz com o R&C do regime:

- Lucro 12,08M. Mas não deixa de haver uma nuance. Falarei por ultimo.

- Se o "orçamento 23/24" do regime andou pelos 270M, o do sporting atingiu os 190M, mas com a tal nuance.

- Custos operacionais mais altos de sempre, nos 147M.

- "Buraco orçamental" sem UEFA/Mais Valias é de 100M. Mas... a tal nuance.

- Vendas de 143M! Mais valias realizadas de.. 99M!! É o segundo valor mais alto de sempre realizado por um cliube português depois do regime em19/20 com a venda do Felix.

Agora... a nuance:
- É que o sporting declarou resultados financeiros de apenas -2,1M.. E porquê? Lembram-se dos famosos VMOC? Trocando por miudos, exerceram nova opção de conversão e voilá, mais valia superior a 16M€!

Sem esta "nuance", ter-se-ia:
- Prejuizo apesar de realização de mais valias com vendas de jogadores de quase 100M
- um "orçamento" superior a 205M ( o maximo que o Porto alguma vez teve foi de 177M...)
- "Buraco orçamental" (sem UEFA/MV) de 116M.
Isto é a todos os niveis concorrência desleal.

Mas é um caminho perigoso que estão a trilhar, extrema dependência de mais valias de transacção de passes e de prémios da Champions para cubrir custos com o plantel e FSE.

E as mais valias financeiras das conversão das VMOCS não serão uma ferramenta de optimização de Resultados Líquidos constantes.
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
20,249
26,708
Conquistas
4
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Tiveram sorte de o adversário ser o Avs, nesta ausência do Pote.
Deverão ganhar na mesma...
Na próxima semana, se o Pote continuar de fora, poderão ter mais dificuldades no Estoril. Embora esteja mal posicionado, tem alguns jogadores interessantes, como o Carvalho, H. Costa e Xeka...
 
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Reações: Pavão