Fui eu quem o trouxe para o Porto. Bastou um aperto de mão, celebrado no Hotel Dom Carlos, em Lisboa, para o acordo ser respeitado pelo Octávio, a cem por cento. Resistiu a todos os cantos de sereia da segunda circular - nomeadamente através de um vice-presidente dos lagartos, Abraham Sorin de seu nome - e, no dia 1 de Julho, depois de terminado na véspera o seu contrato com o Vitória de Setúbal, apareceu na Serra da Estrela, onde o Porto já estava a estagiar, em pré-época, as ordens do Stankovic, ao volante de um Datsun 1200.Só no fim do estágio assinou contrato com o Porto - na altura, um homem de palavra.
Ficou a viver na Praça da Galiza, num apartamento ocupado anteriormente pelo Cubillas.
Como jogador e como adjunto, é pública a sua carreira.
Há anos que não o vejo. Mas, à distância, cheira- me que a sua saída de treinador do Porto para a antecipada entrada do Mourinho - outro setubalense … - nunca foi bem digerida. São, também, guerras de campanário.
Com a idade tem, ao contrário do vinho do Porto, envelhecido mal. Daí que tenha dito coisas, muitas coisas, que não devia ter dito a respeito de toda a gente. E que eu, definitivamente, não aprovo.
Agora, ao ver um preopinante - que, ainda por cima, tem o nome de Sapunaru como user, a vomitar posts como o acima citado, emitindo juízos de valor sobre alguém que não conhece de lado nenhum, chamando-lhe bêbado e vendido, leva-me a reagir com veemência.
Esta gente nova, que da história e dos princípios do FC Porto nada sabe, confirmam o que alguém aqui citou : os comentários na net são um esgoto a céu aberto.