Para se perceber esta decisão é preciso entender o que se passava com as casas do FC Porto.
Sintam-se à vontade para me corrigir em caso de algum erro.
Macaco, Saul e companhia com a bênção da direcção anterior de Pinto da Costa criaram um esquema para mamar dinheiro com os bilhetes.
Como o clube dava bilhetes para as casas, eles artistas lembram-se de criar casas.
Basicamente, uma pessoa amiga do Macaco ou do Saul ou doutro qualquer outro grunho tinha um estabelecimento comercial numa certa zona do país (neste caso Alfena) e então solicitava a criação duma casa.
Estatutos copy/paste, 3/4 matrecos para constituir os órgãos sociais e tá feita a casa.
Como a casa tinha direito a bilhetes, eles recebiam 50 ou os que eles tinham direito.
O esquema era tão porreiro que já se estavam a cagar se era um café em Alfena ou um talho em Penacova ou uma garagem em Valpaços. Havia lá uma morada abria-se casa.
Este em Alfena é um desses casos. A lata é tão grande que nem se deram ao trabalho de pintar a parede de azul ou pendurar um galhardete.
O importante é a morada.
E o dinheiro dos bilhetes que deviam servir para ajudar o trabalho fantástico que as casas fazem nas terras revertem todas para uma moradia na praia de Lavadores e sabe-se lá mais o quê.
Estas casas fantasmas vão ser todas varridas do mapa.
Puta que os pariu