Política Nacional

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
6,123
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O teu problema, no essencial, é que ainda não compreendeste como a Ciência (TM) pode ser capturada e controlada pelo big money.
Certo... Nem trabalho na área de R&D, nem lido com investigações, patentes e bases científicas constantemente. :rolleyes:
Presumo que fales com base em conhecimento técnico direto, não apenas porque viste isso num vídeo qualquer, espero.

E isto pelo menos desde o princípio do século XX, quando os interesses da indústria química/petrolífera trataram de promover uma pseudo-ciências chamada virologia (se quiseres bibliografia sobre o assunto, estás à vontade).
A "pseudociência" que foi fundamental para evitar milhões de mortes por doenças como a varíola, polio, sida, todos os tipos de hepatite, HPV, entre outras?

Como a ciência hoje já não é feita individualmente por génios, como até ao século XIX, mas por equipas e no seio de instituições, ela está dependente de financiamento privado ou estatal. Dependência essa que cria pressões, que de científicas podem não ter nada (e muitas vezes não têm).
Vais ter mesmo de me revelar a tua área de especialização, que te permite aferir e generalizar o caráter de todas as pessoas que dedicam décadas de estudo e pesquisa a uma especialidade, sujeitando-se ao escrutínio constante dos seus pares, de organizações e agências de transparência, e que veem as suas experiências a serem replicadas um pouco por todo o mundo até terem as suas conclusões finalmente reconhecidas.

E quem financia as universidades e os estudos ditos científicos tem o poder de determinar o chamado "consenso científico," que depois a CS e o público encaram como Verdade Absoluta e irrefutável. A partir desse momento, quem contestar essa "verdade científica" (TM), passa a ser visto como um herege nos tempos da Inquisição (os termos oficias hoje são "negacionista", "conspiracionista" ou "desinformado"), mesmo que esse contestário seja um cientista doutorado no assunto e até dê aulas em Oxford-ó-caralho. O que é o contrário do espírito científico, mas que safoda.
Primeiro: não existe consenso científico. Existe sim um conjunto de conclusões semelhantes de diferentes estudos que podem ser replicados e que permitem levar a um entendimento generalizado. Pega nas vacinas por exemplo, já que é um tema que gostas.
A vacina da gripe é eficaz para prevenir casos graves em indivíduos vulneráveis. Esse é o entendimento generalizado, baseado em, por esta altura arrisco dizer, milhares de estudos sobre o tema. Depois disso, há questões relacionadas com a eficácia da vacina tendo em conta as diferenças genéticas de diferentes populações e comorbidades, existem questões relacionadas com a durabilidade da vacina, já que aparentemente a imunossenescência pode reduzir a sua eficácia. Existem dúvidas relativamente à eficácia da vacina para diferentes mutações do vírus, há quem debata que, e aliás isto até é geral dentro da área, se a utilização do vírus inativado é ou não preferível ao vírus atenuado. Ou seja, o único "consenso" aí é que a vacina é melhor do que nada. A partir daí, tens imensos debates oriundos de diferentes estudos feitos anualmente que demonstram que existem variações de incidência, que levam alguns médicos a não recomendar a vacina para certos grupos.

Segundo: Em qualquer área, se partíssemos do pressuposto de que tudo o que foi feito anteriormente é falso e que teríamos de começar tudo do zero, cientificamente seria um caos. Não terias um telefone na mão porque ainda estaríamos a debater se o selénio e a sílica são ou não semicondutores, não farias mergulho submarino porque não saberias quanto oxigénio seria necessário colocar na garrafa, não tratarias metade das doenças que já erradicaste atualmente, porque ainda estaríamos a discutir se a molécula de DNA tem ou não hélice dupla. Partes dos princípios que compõem a ciência atual e com isso crias tecnologia que funciona. Mesmo que às vezes não saibamos bem como. Por exemplo, o analgésico mais comum do mundo, o paracetamol, ainda hoje não sabemos bem como funciona. Mas funciona, não foram ainda descobertos efeitos secundários graves e, portanto, vai sendo utilizado. Até em excesso, diria eu.

Terceiro: O financiamento de qualquer pesquisa tem de ser discriminado. De dark money pouco tem, são processos transparentes. Qualquer instituição atualmente tem comissões de ética, responde a conselhos regulatórios, a agências fiscalizadoras e as próprias revistas exigem a toda e qualquer publicação a lista de fontes de financiamento. Ninguém quer ser o novo Wakefield.

Tu não precisas de ouvir os argumentos dos cientistas contrários porque já sabes que eles estão "errados", visto que não fazem parte do "consenso científico" caucionado pelo Templo da Ciência (vulgo universidade) e difundido pela máquina de propaganda chamada CS. Escolheste a priori o teu lado, que é o "trust the science", portanto nunca vais poder em questão nada. Isso é uma atitude científica? Não me parece. Mas também não tem mal. Pelo contrário, todos os estudos antropo-bio-sociológicos mostram que, numa espécie social, seguir a verdade oficial é a atitude mais prudente e mais saudável. Hoje como no tempo de Sócrates, Galileu, Espinosa ou Semmelweis, os espíritos críticos tendem a dar-se mal na vida. E quem é que precisa disso?
Acusas-me de algo que pareces fazer.
Eu tenho um hábito com vários anos: Há quem goste de ouvir música no ginásio. Eu sempre preferi documentários, podcasts, no mínimo notícias. Em qualquer plataforma, e é isso que os algoristmos me apresentam. E apanho de tudo, inclusive o tal filme que já colocaste antes no tópico das alterações climáticas, o qual suponho que subscrevas. E vejo (maioritariamente ouço) as coisas, porque não me incomoda minimamente ouvir opiniões contrárias, mas sou capaz de ouvir e interpretar o que ouço, reconhecer as forças e as fraquezas e tirar as minhas próprias conclusões. Como já te disse, se quiseres falamos disto:

Já concordámos na questão do dark money. Partilhamos de alguns ressentimentos relacionados com algumas indústrias que priorizam o lucro em detrimento do bem-estar social. Agora, perdes-me quando falas de conspirações globais, questionando a integridade de milhões de pessoas, e de extremos de que todas as autoridades, instituições, fundações e associações são corruptas e todos os intervenientes estão envolvidos em algum tipo de conluio. Já disse, é insultuoso para as pessoas, nas quais me incluo, sugerir que estão a esconder alguma verdade universal só porque sim. Mas fico contente que tenhas referido Galileo. Posso assumir que o teu desafio às autoridades não chegou ao terraplanismo.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,139
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A "pseudociência" que foi fundamental para evitar milhões de mortes por doenças como a varíola, polio, sida, todos os tipos de hepatite, HPV, entre outras?

A vacina da gripe é eficaz para prevenir casos graves em indivíduos vulneráveis. Esse é o entendimento generalizado, baseado em, por esta altura arrisco dizer, milhares de estudos sobre o tema.

não tratarias metade das doenças que já erradicaste atualmente
Deixarei de chamar à virologia pseudo-ciência quando tu me mostrares em que que artigo científico se prova que um virus A (pode ser o dito da varíola) provoca a doença Z, e também em que estudos clínicos controlados randomizados se demonstra que a doença (supostamente) provocada pelo virus B (pode ser o famoso H1N1) é contagiosa.
Da mesma forma, mostra-me em que estudos clínicos controlados randomizados se prova que a vacina Y previne a doença K.
Boa sorte na tua pesquisa. P.S Só conta se forem ensaios clínicos controlados randomizados em dupla ocultação.

Na realidade, a maior parte das doenças ditas infecciosas começaram a desaparecer muito antes de as suas pretensas vacinas terem sido introduzidas, e começaram a descer graças a melhores condições sanitárias, alimentares, etc a partir do século XX. Se não acreditas, procura os gráficos da prevalência dessas doenças e verás que os números começam a baixar drasticamente vinte ou trinta anos antes da produção da vacina. Aliás, isso é algo que até o CDC americano e a unive John Hopkins são obrigados a admitir com todas as letras: "Thus vaccinations does not account for the impressive declines in mortality from infectious diseases seen in the first half of the twentieth century.”

Pela parte que me toca, ficamos por aqui. Porque tenho quase a certeza que tu nunca vais questionar o teu ganha-pão, e estou cem por cento certo de que quem nem tu nem ninguém me pode convencer de algo sem apresentar provas irrefutáveis.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Deixarei de chamar à virologia pseudo-ciência quando tu me mostrares em que que artigo científico se prova que um virus A (pode ser o dito da varíola) provoca a doença Z, e também em que estudos clínicos controlados randomizados se demonstra que a doença (supostamente) provocada pelo virus B (pode ser o famoso H1N1) é contagiosa.
Da mesma forma, mostra-me em que estudos clínicos controlados randomizados se prova que a vacina Y previne a doença K.
Boa sorte na tua pesquisa. P.S Só conta se forem ensaios clínicos controlados randomizados em dupla ocultação.

Na realidade, a maior parte das doenças ditas infecciosas começaram a desaparecer muito antes de as suas pretensas vacinas terem sido introduzidas, e começaram a descer graças a melhores condições sanitárias, alimentares, etc a partir do século XX. Se não acreditas, procura os gráficos da prevalência dessas doenças e verás que os números começam a baixar drasticamente vinte ou trinta anos antes da produção da vacina. Aliás, isso é algo que até o CDC americano e a unive John Hopkins são obrigados a admitir com todas as letras: "Thus vaccinations does not account for the impressive declines in mortality from infectious diseases seen in the first half of the twentieth century.”

Pela parte que me toca, ficamos por aqui. Porque tenho quase a certeza que tu nunca vais questionar o teu ganha-pão, e a plena certeza de que nem tu nem ninguém me pode convencer de algo sem apresentar provas irrefutáveis.
 
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Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
6,123
7,568
Deixarei de chamar à virologia pseudo-ciência quando tu me mostrares em que que artigo científico se prova que um virus A (pode ser o dito da varíola) provoca a doença Z, e também em que estudos clínicos controlados randomizados se demonstra que a doença (supostamente) provocada pelo virus B (pode ser o famoso H1N1) é contagiosa.
Da mesma forma, mostra-me em que estudos clínicos controlados randomizados se prova que a vacina Y previne a doença K.
Boa sorte na tua pesquisa. P.S Só conta se forem ensaios clínicos controlados randomizados em dupla ocultação.
1.1. Não sei que site te disse que essa pesquisa não existia, mas enganou-te à grande.
O que não faltam são ECR's de dupla ocultação para quase tudo o que é tratamento epidemiológico, bem como testes de sorologia e microscopia para veres com os teus próprios olhos, entre tantos outros. Ou há alguma teoria da conspiração que envolve microscópios que faz com que também não acredites na existência deles?

1.2. Pequena curiosidade: quando tens algum sintoma, qual é a lógica que usas? "Pequei e Deus entupiu-me temporariamente o nariz"? Se não acreditas em sintomatologia ou na existência de causalidade entre vírus e doença, tens certamente de ter outra explicação para isso.

1.3. Ficam aqui alguns ECR's de dupla ocultação para tratamento do H1N1. Nada difícil de encontrar. O Google deu-me mais de 5 mil resultados. Entre pesquisar e ler demorei 10 minutos:

E pesquisa de correlação entre infeção e sintomas:

Na realidade, a maior parte das doenças ditas infecciosas começaram a desaparecer muito antes de as suas pretensas vacinas terem sido introduzidas, e começaram a descer graças a melhores condições sanitárias, alimentares, etc a partir do século XX. Se não acreditas, procura os gráficos da prevalência dessas doenças e verás que os números começam a baixar drasticamente vinte ou trinta anos antes da produção da vacina. Aliás, isso é algo que até o CDC americano e a unive John Hopkins são obrigados a admitir com todas as letras: "Thus vaccinations does not account for the impressive declines in mortality from infectious diseases seen in the first half of the twentieth century.”
2.1. Confudes mortalidade com taxa de mortalidade. No que à mortalidade diz respeito, ignoras, deliberadamente ou não, o trabalho de cientistas do século XIX como Pasteur ou Koch, cujo trabalho deu origem à tua "pseudociência" e a vacinas que eles próprios conceberam. Mais importante ainda, proporcionou à humanidade a noção de que existiam microorganismos invisíveis a olho nu que provocavam doenças, levando à necessidade de esterilização de superfícies, de filtração e cloração da água e de garantir práticas de assepsia em locais de maior vulnerabilidade como os hospitais. Ou seja, as melhorias de condições sanitárias a que te referes devem-se precisamente à microbiologia.

2.2. A vacina da raiva, ainda hoje baseada na vacina original de Pasteur, leva a doença de uma taxa de mortalidade de 99,9% para completamente preventível. Mas voltemos ao H1N1 e mais ECR's de dupla ocultação que demonstram a eficácia da vacina. Novamente, 2 minutos:
Este até faz compilação de vários estudos existentes: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45857/36516

2.3. Um aparte: Considero interessante que, para 99,9% da bibliografia disponibilizada pelas instituições, elas são corruptas e não válidas para o argumento. No entanto, quando referem algo que de alguma forma corrobora a tua linha de pensamento, merecem logo citação.

Pela parte que me toca, ficamos por aqui. Porque tenho quase a certeza que tu nunca vais questionar o teu ganha-pão, e estou cem por cento certo de que quem nem tu nem ninguém me pode convencer de algo sem apresentar provas irrefutáveis.
3.1. Da parte que me toca, no teu mundo a preto e branco, o meu ganha-pão estaria no lado que corrompe e não no lado dos corrompidos. Mas continuo à espera que me digas o que fazes para teres tão profundo conhecimento sobre todos os que trabalham nas várias áreas e subáreas científicas, porque demonstras ceticismo sobre tudo, mas poucas noções alternativas concebidas, para lá da hipótese da corrupção geral, da qual evidentemente não tens quaisquer provas.

3.2. É impossível dizer-te algo que te convença, porque há muito que já te convenceste de que toda a literatura existente resultante do trabalho de milhões de pessoas ao longo dos anos foi completamente adulterada, porque não corroboram aquilo em que queres acreditar. Por outro lado, tenho a certeza que mesmo depois de te demonstrar o erro lógico nos 3 links que partilhaste até ao momento, continuarás a assumir as suas conclusões como irrefutáveis, precisamente porque verificam a tua crença. E nem tocámos no tal vídeo, que foi a única coisa com hipóteses concretas que apresentaste até agora.

3.3. Fica aqui uma leitura final. Parece-me relevante para reflexão.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Com a preocupação centrada na eficácia, numa área onde não têm faltado planos e estratégias, a Agenda Anticorrupção assenta em quatro pilares essenciais: prevenção, punição efetiva, celeridade processual e proteção do setor público.

Prevenção no Estado

Transparência na relação do Estado com os privados


1. Regulamentação da atividade do Lóbi através da criação de um regime de transparência e de um Código de Conduta, permitindo conhecer as interações na relação do Estado com os privados.

2. Registo da "Pegada legislativa", deixando expressas as entidades que tiverem intervenção direta na produção legislativa.

3. Implementação do Plano de Prevenção de Riscos dos Órgãos do Estado, com o objetivo de robustecer todo o setor público face a fenómenos de corrupção.

Garantir políticas públicas robustas contra a corrupção

4. Reforçar o recurso aos gabinetes jurídicos do Estado, evitando o uso excessivo de assessoria jurídica externa, assegurando assim uma menor exposição a interesses de terceiros.

5. Fortalecer os meios digitais de consulta pública em processos legislativos, incentivando uma ampla participação da sociedade civil no desenho das políticas públicas.

6. Aprofundamento do princípio do "Governo aberto" através de disponibilização pró-ativa de documentos e dados administrativos, permitindo à sociedade civil avaliar e escrutinar as políticas públicas.

Transparência nos negócios entre o Estado e privados

7. Reforçar a capacidade do Portal Base como instrumento de escrutínio, disponibilizando informação detalhada, com tratamento de dados em massa e utilização de inteligência artificial.

8. Tornar as vendas judiciais transparentes através da obrigação de venda em Leilão Eletrónico.

Punição Efetiva

Mecanismo de perda de bens


9. Criar um novo paradigma de Perda Alargada de Bens a favor do Estado, fazendo reverter bens e proventos económicos da corrupção a favor do Estado.

10. Reformar a organização e alargar os instrumentos dos gabinetes de recuperação de ativos e administração de bens.

11. Agravar a pena acessória de proibição do exercício de funções públicas ou políticas.

12. Criação de uma "lista negra" de Fornecedores do Estado, disponibilizando mais informação quanto às entidades que corrompam agentes públicos e estejam impedidas de acesso à contratação pública.

13. Elevar o valor das coimas no caso de incumprimento das regras de Prevenção da Corrupção.

Denúncias e proteção a denunciantes

14. Aprofundar o mecanismo de proteção para os denunciantes de corrupção e de cartéis na contratação pública.

15. Operacionalizar um canal de denúncias único de todo o Governo, através de um formulário disponibilizado no Portal do Governo.

Fiscalização Reforçada

16. Reestruturação e reforço de meios do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC)

17. Reforço de meios das Inspeções-Gerais e da sua articulação com os órgãos de polícia criminal e Ministério Público.

Processos mais céleres

Jurisdição fiscal


18. Implementar os resultados do grupo de trabalho no âmbito da justiça administrativa e fiscal, aplicando soluções legislativas que combatam a permeabilidade à corrupção.

Processo penal menos exposto a expedientes dilatórios

19. Reforçar os poderes de condução e apreciação do juiz no processo penal, com mais capacidade para evitar expedientes manifestamente dilatórios.

20. Reduzir a amplitude da fase de instrução em processo penal: fase de instrução mais ágil e rápida focada numa apreciação sumária do processo.

21. Rever o regime dos recursos quanto aos efeitos e ao momento da subida ao tribunal superior, obstando à utilização do direito ao recurso com intenções meramente dilatórias.

Novas capacidades de obtenção de prova

22. Alargar os mecanismos de colaboração premiada no âmbito do processo penal: alargar as fases processuais e a tipologia de crimes que admitem colaboração premiada dos arguidos.

23. Mecanismos digitais de troca de informação entre autoridades judiciárias, órgãos de polícia criminal e outras entidades públicas.

24. Atualizar o regime legal dos meios de obtenção de prova em ambiente digital.

Meios digitais para os inquéritos

25. Facilitar o tratamento de prova através do uso de ferramentas tecnológicas.

26. Tramitação eletrónica do inquérito no processo penal, garantindo maior eficiência na fase de inquérito.

27. Atualizar o programa de formação para magistrados, funcionários judiciais e órgãos de polícia criminal.

28. Flexibilizar e alargar o acesso a assessoria técnica especializada à disposição dos tribunais.

29. Publicitar o acervo de decisões judiciais em matéria de corrupção.

Proteção do setor público

Capacitar os decisores


30. Garantir que as nomeações em regime de substituição sejam acompanhadas da abertura de concurso público para preenchimento da vaga.

31. Estabelecer um programa de formação avançada para funcionários envolvidos em processos de contratação pública.

Uma sociedade civil mais exigente face à corrupção

32. Reforço de conteúdos curriculares no Ensino Básico e Secundário sobre ética, literacia financeira, os fenómenos de corrupção e a relação dos cidadãos com o Estado.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Decorre agora na AR a audição à mãe das gémeas.
Fala, lendo um texto, ela neste momento.
O tema promete mais pelo tema ser raro numa comissão de inquérito.
Na minha opinião o que interessa apurar é se a "cunha" para o tratamento partiu de quem e quem autorizou e se aconteceu alguma ilegalidade
- esta é a questão e não o tratamento por muito caro que fosse e se passou ou não à frente de outros, embora aqui entre a questão do parágrafo anterior e que pode implicar alguém ou alguns - creio que é a razão da comissão de inquérito.
 

Raba

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13 Junho 2013
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  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Decorre agora na AR a audição à mãe das gémeas.
Fala, lendo um texto, ela neste momento.
O tema promete mais pelo tema ser raro numa comissão de inquérito.
Na minha opinião o que interessa apurar é se a "cunha" para o tratamento partiu de quem e quem autorizou e se aconteceu alguma ilegalidade
- esta é a questão e não o tratamento por muito caro que fosse e se passou ou não à frente de outros, embora aqui entre a questão do parágrafo anterior e que pode implicar alguém ou alguns - creio que é a razão da comissão de inquérito.
Se é verdade que se naturalizaram em 10 dias para receber o tratamento, obviamente que terá de haver interferência de um alto quadro do nosso país.
 
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Raba

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Esse ponto desconhecia.

Afinal foi em 14 dias...

E, segundo esta notícia, tiveram acesso ao tratamento mesmo anres de sequer ter número de utente nacional.

Eu acredito que esta malta consiga arranjar desculpas para se safar. Mas toda a gente percebe que houve marosca. Creio que cheguei a ler que o tempo de espera para acesso ao medicamento era de vários meses...
 

Dagerman

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1.1. Não sei que site te disse que essa pesquisa não existia, mas enganou-te à grande.
O que não faltam são ECR's de dupla ocultação para quase tudo o que é tratamento epidemiológico, bem como testes de sorologia e microscopia para veres com os teus próprios olhos, entre tantos outros. Ou há alguma teoria da conspiração que envolve microscópios que faz com que também não acredites na existência deles?

1.2. Pequena curiosidade: quando tens algum sintoma, qual é a lógica que usas? "Pequei e Deus entupiu-me temporariamente o nariz"? Se não acreditas em sintomatologia ou na existência de causalidade entre vírus e doença, tens certamente de ter outra explicação para isso.

1.3. Ficam aqui alguns ECR's de dupla ocultação para tratamento do H1N1. Nada difícil de encontrar. O Google deu-me mais de 5 mil resultados. Entre pesquisar e ler demorei 10 minutos:

E pesquisa de correlação entre infeção e sintomas:



2.1. Confudes mortalidade com taxa de mortalidade. No que à mortalidade diz respeito, ignoras, deliberadamente ou não, o trabalho de cientistas do século XIX como Pasteur ou Koch, cujo trabalho deu origem à tua "pseudociência" e a vacinas que eles próprios conceberam. Mais importante ainda, proporcionou à humanidade a noção de que existiam microorganismos invisíveis a olho nu que provocavam doenças, levando à necessidade de esterilização de superfícies, de filtração e cloração da água e de garantir práticas de assepsia em locais de maior vulnerabilidade como os hospitais. Ou seja, as melhorias de condições sanitárias a que te referes devem-se precisamente à microbiologia.

2.2. A vacina da raiva, ainda hoje baseada na vacina original de Pasteur, leva a doença de uma taxa de mortalidade de 99,9% para completamente preventível. Mas voltemos ao H1N1 e mais ECR's de dupla ocultação que demonstram a eficácia da vacina. Novamente, 2 minutos:
Este até faz compilação de vários estudos existentes: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45857/36516

2.3. Um aparte: Considero interessante que, para 99,9% da bibliografia disponibilizada pelas instituições, elas são corruptas e não válidas para o argumento. No entanto, quando referem algo que de alguma forma corrobora a tua linha de pensamento, merecem logo citação.



3.1. Da parte que me toca, no teu mundo a preto e branco, o meu ganha-pão estaria no lado que corrompe e não no lado dos corrompidos. Mas continuo à espera que me digas o que fazes para teres tão profundo conhecimento sobre todos os que trabalham nas várias áreas e subáreas científicas, porque demonstras ceticismo sobre tudo, mas poucas noções alternativas concebidas, para lá da hipótese da corrupção geral, da qual evidentemente não tens quaisquer provas.

3.2. É impossível dizer-te algo que te convença, porque há muito que já te convenceste de que toda a literatura existente resultante do trabalho de milhões de pessoas ao longo dos anos foi completamente adulterada, porque não corroboram aquilo em que queres acreditar. Por outro lado, tenho a certeza que mesmo depois de te demonstrar o erro lógico nos 3 links que partilhaste até ao momento, continuarás a assumir as suas conclusões como irrefutáveis, precisamente porque verificam a tua crença. E nem tocámos no tal vídeo, que foi a única coisa com hipóteses concretas que apresentaste até agora.

3.3. Fica aqui uma leitura final. Parece-me relevante para reflexão.
Não te pedi que me mostrasses estudos sobre a segurança ou imunogenicidade de vacina nenhuma. Pedi-te estudos que demonstrassem que o virus H1N1, por exemplo é responsável pela gripe espanhola, e que essa doença é contagiosa.
Tens aqui uma lista de estudos feitos para provar a transmisibilidade de inúmeras doenças. E o resultado, em todos eles, foi que não se conseguiu provar a tal transmissibilidade.

Eu não confundo nada. Os gráficos que te mostrei indicam claramente que as doenças ditas contagiosas já tinham praticamente desaparecido quando foram introduzidas as suas respectivas vacinas.
Existem microorganismos invisíveis que provocam doenças, como certas bactérias ou parasitas. A história dos vírus é completamente diferente.

O químico Pasteur era simplesmente um vigarista. Como facilmente concluirás se leres https://www.goodreads.com/book/show/814789.Bechamp_or_Pasteur_

Mais bibliografia, para o caso de estares interessado em desaprender o que julgas saber.

Como brinde, ouve as palavras do Dr. Hillman sobre a microscopia electrónica e as bases da biologia celular.

E fico por aqui, porque não estou interessado em convencer-te. Se queres acreditar em vírus e doenças contagiosas e em vacinas, é lá contigo. Quero lá saber. Eu também acreditava nessa treta toda, antes de ter passado milhares de horas a ler sobre o assunto nos últimos quatro anos.
 
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Ginjeet

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Não te pedi que me mostrasses estudos sobre a segurança ou imunogenicidade de vacina nenhuma. Pedi-te estudos que demonstrassem que o virus H1N1, por exemplo é responsável pela gripe espanhola, e que essa doença é contagiosa.
Tens aqui uma lista de estudos feitos para provar a transmisibilidade de inúmeras doenças. E o resultado, em todos eles, foi que não se conseguiu provar a tal transmissibilidade.

Eu não confundo nada. Os gráficos que te mostrei indicam claramente que as doenças ditas contagiosas já tinham praticamente desaparecido quando foram introduzidas as suas respectivas vacinas.
Existem microorganismos invisíveis que provocam doenças, como certas bactérias ou parasitas. A história dos vírus é completamente diferente.

O químico Pasteur era simplesmente um vigarista. Como facilmente concluirás se leres https://www.goodreads.com/book/show/814789.Bechamp_or_Pasteur_

Mais bibliografia, para o caso de estares interessado em desaprender o que julgas saber.

Como brinde, ouve as palavras do Dr. Hillman sobre a microscopia electrónica e as bases da biologia celular.

E fico por aqui, porque não estou interessado em convencer-te. Se queres acreditar em vírus e doenças contagiosas e em vacinas, é lá contigo. Quero lá saber. Eu também acreditava nessa treta toda, antes de ter passado milhares de horas a ler sobre o assunto nos últimos quatro anos.
Tantos autores e tantos doutores e nunca ninguém se deu ao trabalho de aplicar o método científico?

Há uma forma de fazerem história e validarem a vossa opinião de que não existem vírus e de que não causam infeções. Fazem uns human challenge trials por auto-infeção e provam todos os outros cientistas errados.

Sei em primeira mão que existe no Instituto Robert Koch em Berlim umas amostras do vírus de Marburgo. Taxa de mortalidade nos 90%... Isto para quem acredita que o vírus existe, obviamente. Certamente que um bom jurista conseguiria convencer o Comité de Ética que, partindo do pressuposto de que não existem vírus, um estudo de auto-infeção teria risco zero.

É assim tão fácil provar todo o mundo científico errado, em vez de andares a basear-te e a partilhar hipóteses não testadas. Força nisso, depois avisa como correu.
 

Ginjeet

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Não te pedi que me mostrasses estudos sobre a segurança ou imunogenicidade de vacina nenhuma. Pedi-te estudos que demonstrassem que o virus H1N1, por exemplo é responsável pela gripe espanhola, e que essa doença é contagiosa.
Tens aqui uma lista de estudos feitos para provar a transmisibilidade de inúmeras doenças. E o resultado, em todos eles, foi que não se conseguiu provar a tal transmissibilidade.

Eu não confundo nada. Os gráficos que te mostrei indicam claramente que as doenças ditas contagiosas já tinham praticamente desaparecido quando foram introduzidas as suas respectivas vacinas.
Existem microorganismos invisíveis que provocam doenças, como certas bactérias ou parasitas. A história dos vírus é completamente diferente.

O químico Pasteur era simplesmente um vigarista. Como facilmente concluirás se leres https://www.goodreads.com/book/show/814789.Bechamp_or_Pasteur_

Mais bibliografia, para o caso de estares interessado em desaprender o que julgas saber.

Como brinde, ouve as palavras do Dr. Hillman sobre a microscopia electrónica e as bases da biologia celular.

E fico por aqui, porque não estou interessado em convencer-te. Se queres acreditar em vírus e doenças contagiosas e em vacinas, é lá contigo. Quero lá saber. Eu também acreditava nessa treta toda, antes de ter passado milhares de horas a ler sobre o assunto nos últimos quatro anos.
Por vezes leio os teus e outros posts sobre o tema mas nem sempre.Já foi tempo que era "militante" de causas agora deixei-me disso.
Agora ando mais atento ao rua69.com.
 
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