Ou seja, então chegamos à conclusão, que ambas as partes estavam a fazer campanha política, é isso? Um queria mesmo SC e o outro, que dizia querer, afinal não queria?? É isso??
Não. Estamos a dizer que um (em desespero de causa) foi renovar à pressa com a conivência do treinador a dois dias das eleições. O outro, disse que dava prioridade ao treinador actual e que, caso ganhasse, se sentaria à mesa com o treinador para perceber as suas intenções e para o colocar a par do seu projecto. Estava a dizer a verdade ou estava apenas a tentar não desestabilizar a equipa para o que ainda faltava jogar? Não sabemos. Estava mesmo interessado em manter o SC dentro das suas condições caso ganhasse ou estava apenas a esconder o seu jogo para poder trabalhar no seu projecto de forma tranquila? Não sabemos.
O que sabemos é que o primeiro (Pinto da Costa) com a conivência do treinador (e esta parte é importante) forçou o segundo (AVB) a ficar com o SC em caso de vitória nas eleições (o que veio mesmo a acontecer) ou, em última análise, a ficar com um imbróglio de 28M nas mãos para resolver.
Agora, estamos neste ponto em que um presidente recém eleito está obrigado a resolver um problema de 28M porque o SC e o Pinto sa Costa resolveram renovar contrato a dois dias das eleições (depois de repetidamente terem dito que não o fariam) e forçar o novo presidente a isto!
Se não tivesse existido essa renovação, o presidente AVB estaria livre para ter a sua conversa com o SC e com quem mais quisesse (pois não tinha em mão nenhum treinador com um contrato de 4 anos) e tomaria a decisão que mais interessasse ao seu projecto, podendo isso ser com SC (caso ambos estivessem em sintonia) ou com outro qualquer. Seria depois avalidado e julgado pelo resultado das suas decisões. É assim que deve ser!
Infelizmente não foi isso que aconteceu e o anterior presidente tomou muitas decisões de última hora (em cima do joelho) que obrigam esta nova direção a lidar con problemas que eram escusados. Acresce a tudo isso os custos que essas decisões tomadas em cima das eleições podem vir a ter para um clube que, por graça e obra da direção anterior, está completamente falido!