sim é impossível não fazer um paralelismo. Grande fome de mudançaSó que a fome na altura era diferente.
o Pinto da Costa na altura era diferente do AVB hoje. O PdC estava lá dentro e os jogadores estavam com ele. O AVB vem de fora.
Pedroto e SC também com posições algo invertidas nos “Verões Quentes”
mas percebo perfeitamente o que dizes. Feeling de “Primavera Quente” no ar
--------------------------
Isso não é bem assim, Pinto da Costa nas eleições que lhe deram o primeiro mandato em 1982 já não estava dentro do clube desde o verão quente de 1980.
O Presidente Américo Sá, ao iniciar novo mandato, substituí Jorge Nuno Pinto da Costa na chefia do Departamento de Futebol (por Luís Teles Roxo), e José Maria Pedroto reagiu com violência e apresentou a sua demissão, no que foi acompanhado pela equipa técnica e não só. Teles Roxo contratou Hermann Stessl,
e viveram-se tempos muito conturbados.
Só 2 anos mais tarde em 1982 Jorge Nuno Pinto da Costa seria eleito presidente pela primeira vez, sem opositores (o antigo presidente Afonso Pinto de Magalhães também se candidatara, mas desistiria antes da votação se bem me lembro). Durante dois anos PdC andou por favor a trabalhar para entrar no clube.
Fundamentalmente, os acontecimentos de 1980 foram uma revolta contra o F.C. Porto mortiço e andrade que aceitava a subalternidade com lisboa que se uniram para evitar o tri do FC do Porto e PdC e Pedroto revoltaram-se porque Américo de Sá na altura deputado do CDS passava a vida em Lisboa a babar-se no Parlamento e a bajular o Poder central.
Eu era um garoto de 18 anos nessa altura mas já tinha 10 anos de sócio e fui sempre a favor de PdC e Pedroto, mas vou ser sincero aqueles dias saber que nas Antas só treinava nem 25% do plantel ( Rodolfo foi um deles ) doeu muito. Foi uma chance para Herman Stessl lançar João Pinto, Jaime Magalhaes.