Entendo quem defenda o Presidente com toda a força possível. Seja essa força por "gratidão", que muitos defendem, seja porque conquistou tudo no FCPorto, seja porque ganham ou ganharam algo com o Presidente.
Agora sejamos realista e não me venham dizer que com 85 anos está no seu auge nos componentes físicos e mentais. Pode sem duvida influenciar em alguns sentidos, como tomar certas decisões, mas estamos a falar num momento em que o clube está a regredir no aspeto financeiro e na qualidade que as várias equipas de futebol e modalidades têm. Depois estamos a falar no Presidente, que mesmo continuando, fará mais uns 4 anos e terminará o seu legado aos 89 ou 90 anos.
Para mim o Presidente devia era estar a preparar a transição, em vez de vir falar de terceiros. Devia discutir como o legado de um líder tão influente pode ser mantido e respeitado, enquanto se introduz novas ideias e energias. Preparar uma transição gradual, onde o Presidente, ainda tem um papel, talvez como conselheiro, garantindo uma mudança suave. Isso sim seria o mais correto, até para precaver impactos sobre o desempenho nas equipas de futebol, modalidades e até nos funcionários que trabalham no clube. O Presidente, devia era pensar nisso e não cavar cada vez mais o fosso financeiro, andar realizar negócios para "salvar" o presente, mas impactar o futuro e pensar é na transição, pois ai teria certamente os sócios mais unidos, pois iriam acreditar que estavam a trabalhar para o próximo sucessor compreenda a filosofia do clube, mas que também traga novas perspetivas.
O futebol está em constante evolução, o novo líder terá que adaptar o clube às novas tendências e tecnologias, mantendo sua identidade e valores. Isto tanto se aplica ao Presidente, como ao seu sucessor.