Percebo que te chateie. Mas a função de um governo não é viajar na maionese. Valorizo muito mais uma decisão impopular pelas razões corretas do que populismos só para ficar bem na fotografia.Eu tenho um Polo que faz 14 klms por dia e 1000 em Julho (férias). Tenho um smart que faz 40 klms por dia (4 dias semana). Estão os dois na casa dos 200/250 mil km. Tenho um cunhado que é mecânico e que acompanha ambos os carros na medida do possível. Os gastos com pneus e travões acontecem também com carros novos (aliás, a maior parte dos problemas hoje em dia são em carros novos e nos sistemas elétricos xpto que cada vez mais os carros trazem). Os maiores problemas é aquela malta que para poupar na mudança do óleo anda com aquilo até virar nutella e depois derretem o carro todo. Não é o meu caso. E como tal não tenho que ser assaltado da forma que este governo está a planear fazer.. É uma absoluta vergonha aumentar o iuc 400/500/600 % e vão pagar caro esta ofensa.
O parque automóvel português está cada vez mais velho. O mercado automóvel é um dos mais dinâmicos, com evoluções quase mensais em termos de utilização de combustível, tecnologia, conforto, segurança. Se o parque não se renova, tudo isto é desperdiçado e os efeitos positivos não se refletem.
Não és obrigado a comprar um elétrico (ainda). Um veículo a combustível da mesma gama com poucos anos continuará a ser mais barato, menos poluente e com um IUC inferior, pelo menos durante mais alguns anos. Mas sim, existem vários estímulos positivos para a compra de elétricos. Não paga ISV, não paga IUC, tem redução no IVA. Há o objetivo claro de compensar o valor mais alto da compra que o governo não pode controlar por poupança durante a vida útil do automóvel.