Aumento da taxa euribor/Crédito habitação

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Mas ta tudo fodido. Vejo a situação mal parada para a grande maioria deste geração que comprou primeira casa. Eu safo-me porque sou casado mas mesmo assim é impossível por algum dinheiro de lado para o futuro.

Pelo que vejo no sector da construção e mesmo tendo o PRR em conta prevejo uma crise pior que 2009 nos próximos anos e que não tem nada a ver com a guerra.
Fodido são os que não compraram e já não vão conseguir comprar.
 
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Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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  • Reinaldo Teles
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  • Fernando "Bibota" Gomes
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Em vez de pedirem esses empréstimos baixos, aprendam com os grandes empresários do país e peçam logo milhões

Assim a dívida, em vez de ser vossa, era de todos
Alguém pagava
 

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
O problema das pessoas que estão agora algo aflitas com estes aumentos é que não compraram as casas a contarem com uma almofada no caso das taxas subirem. Esticaram ao máximo o empréstimo e a prestação a baterem mais do que os aconselháveis 35% do valor do orçamento familiar. A culpa aqui também é dos bancos que deixaram passar muitos desses casos. Ainda agora subiram a taxa de esforço, salvo erro. Ou seja, permitem que as pessoas se endividem mais do que o seria aconselhável.

Agora ponham em cima disso prestações de carros, eletrodomésticos, computadores, viagens. etc...

Eu pergunto aos economistas cá do tasco se não é possível meterem um limite a estas taxas. Que implicações isso teria na economia mundial, se o mundo ia acabar ou só se os 1% dos 1% ia receber menos 3 mil milhões em vez dos 3 mil milhões a mais a acrescentar aos muitos mil milhões que já têm.
Ou seja, barrar até um teto o máximo de juros que esta gentalha pode roubar.

Não é melhor terem as pessoas a pagarem os créditos do que as terem a entregar? Ah espera, como disseram acima, se calhar até lhes convém que as pessoas entreguem as casas aos bancos que depois as vendem pelo dobro dos preço, né?

Isto está tudo tão maquiavelicamente retorcido.
É das poucas formas de controlar a inflacção. O aumentar da taxa de juro.

A inflaccção é uma espécie de imposto escondido, pois come-te o rendimento disponível com o mesmo padrão de consumo.

Com taxas de juro alta menos investimento, e menos consumo porque o rendimento disponível diminui.

Reduzindo o consumo a curva da oferta e procura auto regula-se e os preços baixam.

Se os preços baixam, a inflacção baixa e a taxa de juro poderá baixar.

A questão é que vivemos num mundo onde cada vez mais o consumo exacerbado é incentivado.

O mundo das criptomoedas, do dinheiro virtual do MB Way, Google Pay, PAy Pal onde as notas mal passam pelas nossas mãos.

Um mundo onde compras a versão XPTO do novo gadget, mas quando a compras já pensas na versão XPTOXYZ que sai para o ano.

Um mundo onde se cria linhas de crédito para pagar férias de sonho. Tudo prestes a ruir como um castelo de cartas.

Nesse jogo do capital, não passamos de uns meros peões a querer ter o saldo da conta no verde ao final do mês.
 

mack

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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A ideia é dispersar o problema do despejo. Desta forma o pessoal fica sem casa não sendo tudo ao mesmo tempo dá a impressão que o problema não está lá, além de dar uma estabilidade ao mercado imobiliário.

Soluções PS
O pessoal que fica sem casa vai morar para onde? Rendas a 1000€?
 
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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Mas ta tudo fodido. Vejo a situação mal parada para a grande maioria deste geração que comprou primeira casa. Eu safo-me porque sou casado mas mesmo assim é impossível por algum dinheiro de lado para o futuro.

Pelo que vejo no sector da construção e mesmo tendo o PRR em conta prevejo uma crise pior que 2009 nos próximos anos e que não tem nada a ver com a guerra.
Como já alguém escreveu, eu julgo que acima de tudo teremos uma crise de expectativas. Com as redes sociais toda a gente ambiciona ter e fazer coisas que numa situação normal nunca sonhariam.. e se alguns conseguem porque têm dinheiro para pagar outros vão destruíndo a vida aos poucos e depois basta um sopro e cai tudo rapidamente. Eu fiz a minha casa e paguei-a e neste momento não devo um cêntimo a ninguém. Mas eu tenho 2 empregos há 14 anos e a minha mulher há 2 ou 3. Demos cabo da nossa vida um bocado, e da saúde talvez, mas hoje em dia durmo sossegado e sem preocupações. Mas tenho familia que durante todo este tempo continuaram a fazer vidas que não eram comportáveis e que agora estão a atravessar um momento complicado. Neste momento eles têm as recordações de restaurantes viagens e afins. Eu tenho outras coisas. Mas não existe um certo ou um errado. Existem opções. E desde que cada um viva com a noção disso então que cada um seja feliz à sua maneira.. esta crise económica é cíclica e se não fosse pelo covid+guerra seria outra coisa qualquer. É a forma que o sistema tem de se depurar..
 

jorgebest

Tribuna
2 Junho 2020
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Como já alguém escreveu, eu julgo que acima de tudo teremos uma crise de expectativas. Com as redes sociais toda a gente ambiciona ter e fazer coisas que numa situação normal nunca sonhariam.. e se alguns conseguem porque têm dinheiro para pagar outros vão destruíndo a vida aos poucos e depois basta um sopro e cai tudo rapidamente. Eu fiz a minha casa e paguei-a e neste momento não devo um cêntimo a ninguém. Mas eu tenho 2 empregos há 14 anos e a minha mulher há 2 ou 3. Demos cabo da nossa vida um bocado, e da saúde talvez, mas hoje em dia durmo sossegado e sem preocupações. Mas tenho familia que durante todo este tempo continuaram a fazer vidas que não eram comportáveis e que agora estão a atravessar um momento complicado. Neste momento eles têm as recordações de restaurantes viagens e afins. Eu tenho outras coisas. Mas não existe um certo ou um errado. Existem opções. E desde que cada um viva com a noção disso então que cada um seja feliz à sua maneira.. esta crise económica é cíclica e se não fosse pelo covid+guerra seria outra coisa qualquer. É a forma que o sistema tem de se depurar..
Concordo. O consumismo vinha em crescendo nas últimas décadas e esta crise vai servir para as pessoas (sobretudo a classe média) de perceberem o que realmente é mais importante.
 
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miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
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O pessoal que fica sem casa vai morar para onde? Rendas a 1000€?
Ninguém que vote vai perder a casa. Isto tudo é o PS a comprar votos geracionais, sabem muito...

Não existe dinheiro, é ir morar para mais longe, onde existam casas que conseguem pagar e isso existe bastantes.

É a lei natural de quem não tem o paizinho estado com a mão por baixo

Existem N pessoas que vivem em zonas que não queriam, mas com o Pai Estadão, queriam milagres?
 
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Neiva

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1 Dezembro 2013
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Porto
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  • Jorge Costa
Imaginem o pessoal que tem uns 35 anos de idade e está neste momento a contrair um empréstimo que vão ficar a pagar até aos 65. :ROFLMAO:

Os pobres são tão engraçados.
 
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PCS

Arquibancada
9 Agosto 2015
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Claro que sim...mas renegociar deve ser a última coisa em ter em mente, na minha opinião...

Antes vale procurar segundo emprego, gerir outros créditos se tiverem, cortar em outros gastos mensais...

Vender a casa também é uma possibilidade, até pode ter algum lucro... ir morar para casa dos pais, comprar uma casa mais barata, procurar um aluguer possivel de ser pago...
Vender a casa com lucro face ao valor que foi comprada, e adequirir uma outra mais modesta também não é a solução, primeiro porque o "lucro" vai ser comido em parte em sede de mais-valias no IRS, em segundo lugar, face ao aumento dos preços da habitação, seria bastante provável nem conseguirem comprar outra.
 

PCS

Arquibancada
9 Agosto 2015
187
258
Outro aspeto que não ouço ninguém a referir, é que este "desconto" de 30% no aumento da taxa, a ser pago nos próximos dois anos, resulta num aumento dos lucros do banco, porque os juros são capitalizáveis, em suma daqui a dois anos vamos pagar juros sobre a quantia que não pagamos agora.
Por outra via, quando as outras economias europeias estiverem a sair desta situação, a nossa, face aos 87% de empréstimos efetuados a taxa variável, mais a este custo transferido para o futuro, vai ficar mais uma vez, em desvantagem face às outras e cada vez mais atrás. Nem o futuro se avizinha risonho 😞
 

BestDragon

#AVB2024
22 Maio 2011
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Tem que apertar o cinto, arranjar um part time etc, mas quem não tem casa não consegue fazer um emprestimo, e uma renda custa mais que uma prestação.
Nova escravatura, ter de trabalhar as 12h para ter um teto quando a constituição diz que se tem de ajudar os mais desfavorecidos, um salario minino devia dar pelo menos para casa e comida na mesa, em portugal raramente deu, para não dizer nunca, depois só saiem de casa dos pais aos 40 anos a correr bem, o que é preciso é estrangeiros a comprar nossas casas e vamos viver para debaixo da ponte...
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Eu sempre tive bem presente a ideia de que quanto menos dívidas melhor. Dorme-se mais descansado e é-se muito mais livre.
Quando tive de pedir um empréstimo para comprar casa, há vinte anos, pedi o mínimo dinheiro possível. E sempre que consegui juntar uma quantia significativa, em vez de estourar em carros novos e férias, fui amortizando a dívida, até que no ano passado consegui pagar o pouco que ainda faltava.
Quanto à presente situação, não creio que os juros vão baixar. Porquê? Porque vejo a economia a ser estrangulada deliberadamente (Covid, Ucrânia) e o consumo a ser desincentivado por razões políticas (as chamadas "alterações climáticas").
Na verdade, os nossos amos sabem que a era do crescimento/ consumismo não tem mais por onde andar, e isto por motivos físicos/ecológicos (população em constante crescimento num planeta finito), e estão portanto a forçar o decrescimento. O seu objectivo declarado é que o povo seja "feliz sem ser dono de nada".

Quem não puder pagar a prestação da casa não irá morar para a rua, porque isso geraria demasiado conflito social. Em vez disso, a habitação será subsidiada pelo estado, à boa maneira comunista, porque assim como assim a dívida pública já não interessa, são apenas números num computador, é mais trilião menos trilião. Então as pessoas viverão em casas do estado, seja qual for a sua modalidade, receberão o rendimento básico universal em moeda digital, com sorte terão TV grátis, e serão escravos obedientes até ao fim da sua vida (que não será muito longa porque o acesso a cuidados de saúde e alimentação saudável será só para os ricos, como ainda hoje nos países subdesenvolvidos).

Então, se eu tivesse um empréstimo muito alto, o que faria era vender a casa o mais depressa possível e tentar alugar. Se não conseguisse um aluguer por preços decentes, preferia ir morar para um rulote do que trabalhar um mês inteiro para enriquecer o senhorio.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Vender a casa com lucro face ao valor que foi comprada, e adequirir uma outra mais modesta também não é a solução, primeiro porque o "lucro" vai ser comido em parte em sede de mais-valias no IRS, em segundo lugar, face ao aumento dos preços da habitação, seria bastante provável nem conseguirem comprar outra.
Para conseguir comprar uma casa mais barata, só mudando-se para o interior. Mas isso só é possivel para quem trabalha a partir de casa. Para quem está preso a um posto de trabalho as opções tornam-se muito mais limitadas.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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Nova escravatura, ter de trabalhar as 12h para ter um teto quando a constituição diz que se tem de ajudar os mais desfavorecidos, um salario minino devia dar pelo menos para casa e comida na mesa, em portugal raramente deu, para não dizer nunca, depois só saiem de casa dos pais aos 40 anos a correr bem, o que é preciso é estrangeiros a comprar nossas casas e vamos viver para debaixo da ponte...
Eu não estava a dizer que era uma situação ideal, estava a comparar aquele casal nos 30 anos, que ganha no agregado 2K que pagava 350 euros de prestação, e agora tem uma prestação que está nos 700 euros por exemplo, não lhe sobra muito mas pode aguentar-se, agora o mesmo casal que esta nos 30 anos e que não comprou casa se quiser alugar um T1 paga os mesmos 700 euros, e nunca vai conseguir juntar para comprar uma casa.

Portugal provavelmente acolheu nos ultimos 5-6 anos 1 milhão de desfavorecidos vindos de outros paises, não há milagres, mas as coisas são o que são estamos num mundo global, e ao mesmo tempo não se constrói.. não há milagres as constituição não foi feita a pensar neste mundo, vai ter que ser adaptada.

E quem fala da habitação fala do sistema de saude, tambem não é preciso pensar muito para chegar a conclusão que vai degradar até colapsar, Portugal forma medicos e enfermeiros mas não lhes paga, ao mesmo tempo que sobrecarrega o sistema com novos utentes..

Mas isto vai acontecendo em todo o mundo, as pessoas tem que mover-se para lugares onde possam safar-se.
 
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deco macau

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29 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
Em vez de pedirem esses empréstimos baixos, aprendam com os grandes empresários do país e peçam logo milhões

Assim a dívida, em vez de ser vossa, era de todos
Alguém pagava
O velho ditado. Se deves 100 euros ao banco, tens um problema. Se deves 1 milhão ao banco, o banco tem um problema
 
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deco macau

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29 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
O crédito à habitação compreende-se pois é uma necessidade básica. Agora créditos para carros/consumo/férias já me custam a entender.
O que vejo pouca gente falar é a pouca vergonha de os bancos encherem os bolsos brutalmente com estas subidas enquanto continuam a oferecer remunerações ridículas pelos depósitos.
E o Estado cancela o lote dos certificados de aforro que ofereciam remunerações mais altas
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Juntou-se mesmo a tempestade perfeita: juros altíssimos a atingir pessoas que até agora tinham uma taxa de esforço comportável, com o preço das casas a subir a preços absurdos, o aumento do turismo, que faz com que muita gente tenha alugado os seus apartamentos em AL, em vez de os ter no mercado para aluguer de longa duração, com a entrada de investidores estrangeiros que conseguem comprar casas em Lisboa e Porto a preços completamente especulativos. Por falar nisso, partilharam comigo ontem um T0 em Lisboa para alugar a 3400 euros por mês e um quarto, um mísero quarto numa casa partilhada, a 3000 euros/mês.

Apesar de ser vagamente liberal na economia acho que a situação só se resolveria com um forte investimento do estado em habitação pública (acho que somos um dos países da europa com menos habitação pública, 2% se não estou em erro) , com apoios reais à construção de novas casas (nomeadamente descendo impostos e facilitando a burocracia), limitando a venda de casas a estrangeiros (só para habitação própria, por exemplo) e limitando o aluguer de ALs ao máximo de um por pessoa, proibindo empresas de gestão de ALs, ou até tornando obrigatório, como em algumas cidades dos EUA, o aluguer de curta duração apenas em imóveis que sejam habitados pelos seus proprietários (exemplo, em NY as regras do AL apenas permitem alugar quartos em casas habitadas pelos seus proprietários, não casas completas). Ajudar as pessoas a suportar a sua taxa de esforço é uma panaceia que ajuda circunstancialmente mas o problema fundamental mantêm-se. Não há casas para vender/alugar e as poucas que há, são incomportáveis para os rendimentos dos portugueses.

Opá, o meu conselho para o pessoal mais novo e que está a trabalhar remoto é que tentem ver terrenos mais para o interior, a uma distância de no máximo 90 minutos de Lisboa ou Porto e que construam uma casa modular. Para os outros, não tenho grandes conselhos, lamento. O que ainda vai safando esta geração são as casas herdadas de pais e avós.