Se estivesses mais familiarizado com a história do século XX, saberias o que aconteceu sempre que algum país tentou mijar fora do penico do tio Sam. Irão, Chile, Nicarágua, Iraque, Líbia, Afeganistão.... Portugal não tem recursos, mas ocupa uma posição estratégica suficientemente importante dentro da NATO para que pagassem bem caro a ousadia de voltar costas á aliança.
Estás a falar de estados potenciais desestabilizadores, e em alguns com intervenções que são polémicas.
Ora narco estados, estados ditatoriais que invadiram estados livres com grandes interesses económicos no mundo ocidental e que poderiam causar disrupção económica nos mercados, estados totalitários patrocinadores do terrorismo global.
Nenhum desses estados é uma Ucrânia, muito menos um Portugal, que podem ter valor estratégico, mas nenhum é, se fora da esfera de influências um possível agente capaz de desestabilizar politicamente áreas do globo bastante voláteis através de tudo o que referi, governos agressores e totalitários, terrorismo, destruição de recursos que interessa às alianças decorrentes etc.
Volto a referir neste momento, o estado que preenche tais requisitos é a Federação Russa!
Quanto a Portugal num casos de simples desassociação provavelmente sofreria pressões económicas e diplomáticas e não militares.
A menos que amanhã se erguesse aqui um ditador, ou um governo autoritário perigoso, aí já seria possível esse "pagar caro para saber o que é bom para a saudinha" que tanto usas, mas isso era porque seria um estado pernicioso para o equilibrío político.