O dr. Lanka não defende que todas as doenças "infecciosas" derivam de traumas. Diz que podem ser causadas por traumas, toxinas, venenos, nutrição, radiação, stress, etc. Mas por vírus não, que a função dos vírus no nosso organismo é outra, segundo ele e muitos outros médicos e cientistas..
Portanto podes estar descansado em relação à herpes: não foram os beijos, que os beijos nunca fizeram mal nenhum. Aliás, mal seria de qualquer espécie de mamífero que pudesse adoecer/morrer do acto reprodutivo, não iria muito longe na escala evolutiva (e com isto não estou a dizer que iremos muito longe, mas não por causa de vírus nenhum, isso é mais que certo).
Essa referência ao acto reprodutivo é tudo menos casual, certo? O Dr Lanka tb defende a inexistência do HIV. Óbvio. Podia lá um virus de 120nm ser tão cruel ao ponto de impedir que as pessoas adoeçam a praticar o coito.
Só para esclarecer, o Dr Lanka faz parte de uma, não sei bem como chamar isto, corrente pseudo-cientifica? seita?, chamada Nova Medicina Alemã, fundada por Ryke Geerd Hamer, ex-médico entretanto impedido de exercer legalmente medicina em 1986, responsável por dezenas de mortes evitáveis e condenado a penas de prisão na Alemanha, França e Espanha, isto entre os finais dos anos 80 e o inicio deste século (pensavam que o grande reset tinha começado em 2020? enganam-se. em 1986 já perseguia charlatões). Para além disso ainda era anti-semita e mantinha teorias de conspiraçao, em que acusava os médicos oncológicos de estarem a envenenar os seus pacientes gentios, poupando os judeus a tratamentos de quimioterapia.
Mas afinal o que defende esta igreja, pseudociência, aldrabice formada para sacar dinheiro a pessoas com doenças graves e desesperadas por um tratamento alternativo que as cure? Defende que as doenças são causadas por eventos traumáticos, que não são necessárias terapias médicas para cura e que todas as patologias se resolvem quando se descobrir e eliminar o conflito que as originou. Pretende-se portanto que as pessoas doentes, em vez de serem tratadas em hospitais por profissionais competentes, recorram aos serviços destes "médicos", que as vão curar com chakras, energia positiva e livros de autoajuda, mediante a troca de algum dinheiro. É basicamente este modelo de negócio, disfarçado de pseudomedicina, que estamos a debater aqui.