Os partidos são formados por seres humanos, falíveis como quaisquer outros, pouco haverá a fazer. As causas defendidas não perdem validade por acções individuais contraditórias aos princípios políticos gerais. O BE, nesse aspecto, é um partido como os outros, suscpetível aos mesmos males. E terá os mesmos mecanismos de preservação. Não deve porém deixar cair as suas causas nem o seu programa face a comportamentos incoerentes e contraditórios que se verifiquem entre os seus representantes. Deve sim reflectir no modo como se posiciona em certos assuntos, como eventuais tendências para assumir uma presunção de culpa em casos semelhantes ao noticiado. Arrisca-se a passar por situações muito embaraçosas.
O problema é o banho de ética que eles gostam de dar.
E vai-se a ver e água do banho está toda suja.
Criticam a especulação imobiliária:
Robles
Apoiam e entram na onda do metoo:
Luís Monteiro e mais alegações de abusos
Criticam a presença de um bombista no partido salazarista:
Apresentam como candidato a uma autarquia um tipo que matou 18 pessoas.
Pah, assim é complicado.
Já para não falar das reacções patéticas que tem tido, por exemplo no caso daquele tipo da porto editora que assediou uma tipa, e como era de esquerda, toda a gente ligada ao bloco e à esquerda desvalorizou as declarações da mesma.
É por isso que sempre preferi o PCP.