O SC é um grande treinador de futebol. Não gosto da ideia de jogo, nem dos seus fetiches, nem da incapacidade em reconhecer e aprender com os erros, mas vejo o óbvio. É um excelente estratega, líder de homens, comunicador, tem e passa o espírito certo de trabalho, superação, entreajuda e cooperação entre jogadores.
Foi atacado por todos os lados, um homem que comeu o pão que o diabo amassou, órfão na adolescência, que subiu a pulso como jogador e treinador, que nunca foi "vendido" pelos media, que jogou naquela que foi provavelmente a melhor geração de talentos numa equipa italiana, sem se sentir menorizado e intimidado.
Foi atacado na sua honra, como homem, a sua família, apenas por quer ganhar, não saber (ainda bem que não sabe perder) perder, e por ter dificuldade em gerir as emoções e ser um sonso para as câmaras como eles gostam tanto de ver.
Posto isto, a confirmar-se a saída, o clube depois do SC ter aceite um convite difícil, se ter exposto, ter alcançado glória e muitos milhões para a SAD deveria dar palco para uma despedida condigna, que soasse mais a um até já, do que um adeus até nunca pela porta dos fundos.
Além disso também dar palco para que SC sem a mordaça que lhe colocaram possa sair defendendo-se e aliviando o seu espírito de toda a maledicência , inveja e hipocrisia dos media e líderes de opinião.
Como diz o outro, quando eles gostam do nosso treinador é que eu fico preocupado.
R
