Covid-19

bertobrb

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25 Maio 2019
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  • Alfredo Quintana
Para quem se queixa da Graça Freitas, aqui está o sub director geral da DGS a substituí-la enquanto a senhora está com COVID-19.
(tentem não rir, por favor.)
(Tachos, tachos, e mais tachos, tachinhos e mais tachinhos, maçonaria, cascais, cascais, quinta da marinha, betalhada)


Estas “recomendações”, são como uma versão cómica e mais soft do 1984 de Orwell. Mas o que é isto meu? Wtf?
Sem duvida o episódio mais triste e ridiculo da DGS desde o início da pandemia. De longe.
 

Tails

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6 Janeiro 2013
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Sim, estas novas aparições nas comunicações da DGS, talvez faça muita gente mudar a opinião que tinha sobre a Graça Freitas.

Meses a fio diariamente a ter que repetir a mesma mensagem, com a idade que tem, não seria fácil para alguém com 1/3 da idade.
 

Dexter2020

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21 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Mas o que é isto meu? Wtf?
Foi exatamente essa a reação de praticamente toda a gente. Há mais vídeos do senhor. É procurar caso não tenham à mão o Seinfeld. Atrevo-me a dizer que o nível de comicidade anda lá perto.

E é "isto" o número 2 da nossa DGS...imagino o nível de tacho que foi preciso subir para dar esse lugar a esse senhor.
 

arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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Desculpa se a pergunta é estupida.
Jà que a taxa mutacional é baixa porque nao se afirma que uma pessoa que foi infectada e curou està imunizada por x meses? É o facto de o virus ter mutado que faz que uma pessoa possa ser infectada 2x ou nao tem nada a ver?
Essa é uma questão que ainda não está bem esclarecida.

Primeiro, pode ter a ver com o nível de anticorpos que um infetado possui determinado tempos após a infeção. O que estudos recentes mostram é que os níveis de anticorpos vão diminuindo ao longo do tempo, após a infeção. E esses níveis também variam de doente para doente e ainda não se sabe muito bem o porquê dessa variação. No entanto, e tendo em conta conceitos teóricos de imunologia, além dos anticorpos, o nosso sistema imune produz também células imunitárias especificas contra determinado agente externo (quer seja vírus, bactéria, etc) que nos invada. E é provável que contra o SARS-Cov-2 aconteça o mesmo. Por isso, apesar de os níveis de anticorpos diminuírem ao longo do tempo, os infetados poderão produzir estas células imunes, que provavelmente se mantêm ao longo do tempo.

Outra questão, e como bem referes na tua pergunta, pode ter a ver com o facto de um infetado curado poder ser novamento infetado por uma nova estirpe do SARS-Cov-2, ou seja, uma nova variante do vírus que resultou de uma mutação específica, e contra a qual o corpo não produziu anticorpos ou células imunes para a combater (frizar que os anticorpos e células imunes produzidas são específicas para a estirpe que infeta). Aliás, há casos de reinfeção que foram reportados que mostram isso mesmo, que as pessoas foram infetadas por uma estirpe diferente do vírus. Apesar de tudo, estes casos de reinfeção ainda são raros.
 
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Reações: bertobrb e 8down

jaco250

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1 Dezembro 2015
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  • Reinaldo Teles
  • Pinto da Costa
Para quem se queixa da Graça Freitas, aqui está o sub director geral da DGS a substituí-la enquanto a senhora está com COVID-19.
(tentem não rir, por favor.)
(Tachos, tachos, e mais tachos, tachinhos e mais tachinhos, maçonaria, cascais, cascais, quinta da marinha, betalhada)


Com que te baseias para dizer que ele é apenas um tachista? Ele, director da DGS, não arranja uma cunha para meter um dente?
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Não está errada a citação; o teu argumento, pelo contrário, está. Quiseste utiliza-lo para justificar algo que não tem nada a ver. Pronto, se não é o normal, e se a decisão desse comité é a luz verde para a aprovação, estamos a discutir o quê? Questões de semântica, simplesmente.



Repito, não sei como hoje em dia alguém consiga argumentar contra o primeiro confinamento. Se não tivesse acontecido, os número de infetados e mortes teriam sido desastrosos. Mais, sem esse confinamento a economia iria sofrer, talvez, ainda mais. A Suécia, à la D.Quixote, também questionou a a eficácia do confinamento... neste momento é o que se vê.



Mais uma vez, lá estás tu a deturpar as minhas palavras. Eu não admiti que houve medicamentos responsáveis por milhares de mortes ou milhões de outros problemas. Disse sim, que é normal que tenha ocorridos mortes mas que, em comparação com o universo de pessoas que tomaram esses medicamentos, a proporção é ínfima. Mostra-me qual a vacina ou fármaco que terá estado na origem de milhares de mortes e milhões de problemas.



Não, tu é que, mais uma vez, não entendeste. Eu apenas disse que podias esperar sentado em relação ao facto de a vacina ser aprovada antes de dia 3 de novembro, no sentido de garantir uma vantagem para o Trump nas eleições americanas. Contigo não vale a pena, tu deturpas as palavras para que te dá jeito.
A tecnologia utilizada nesta vacina da Pfizer (e da Moderna) é um processo relativamente simples sim. E ninguém, nem mesmo a BioNTech/Pfizer garantiram uma data exata para a libertação da vacina, porque isso depende sempre de vários fatores externos, entre os quais, e algo tão trivial, a velocidade com que as infeções vão acontecendo nos ensaios clínicos. Quanto mais rápido se atinge um determinado número de infeções previamente estabelecido, mais rápido se poderá avaliar a sua eficácia; se essa velocidade for mais lenta, mais tempo demorará a obter esses dados. Por isso, isto é um processo dinâmico e dependente de vários fatores, logo ninguém pode garantir uma data exata. Quanto muito podem estimar essa data, e isso começou a ser feito a partir do momento em que as sucessivas fases dos ensaios clínicos foram sendo ultrapassadas com sucesso. Aliás, a única que apontou uma data exata (a AstraZeneca/Oxford, para setembro), falharam redondamente.



Em relação ao cancro, e ainda mais à vontade estou para falar, trata-se de uma doença multifatorial, com vários mecanismos que levam à sua formação e com características únicas de crescimento independente e com capacidade de escapar à resposta imune do nosso organismo. Já muito investimento foi feito no tratamento do cancro, e muitos passos já foram dados (há certos tipos de cancro em que a sobrevivência é quase garantida quando diagnosticados a tempo). No entanto, e dado a natureza multifatorial da doença, é muito difícil encontrar apenas um tratamento. Estás a querer comparar doenças completamente diferentes, tanto a nível etiológico, como a nível patofisiológico. Atualmente, poder-se-á considerar a SIDA uma doença crónica. E é um bom exemplo dos avanços que foram dados.

Mas já vi que contigo não dá para discutir. Deturpas frases para o que te convém, desvias-te sempre do foco da discussão com exemplos fora do contexto. Tentei, se mesmo assim manténs essa tua toada, é lá contigo.
Se queres tentar contra argumentar este assunto, pelo menos informa-te de como as coisas se processam em ciência. E não venhas com argumentos baseados em desconhecimento.
Ponto 1 - Pese embora não seja o normal não quer dizer que não possam fazer o inverso daquilo que é decidido. É o que resulta dessa citação. E não a obrigatoriedade de seguir essa recomendação que tu tentaste dar a entender.
Ponto 2 - O especialista na área científica és tu. Mas podes explicar, por exemplo, aquilo que foi o que sucedeu com o Diethylstilbestrol. Fora desta âmbito, também existem outras coisas aprovadas pelo FDA que são ou foram responsáveis por a morte de milhares de pessoas. Se quiseres explicar essas outras vertentes como o glifosato ou o pó talco. Seria bom ter a tua explicação de como é que estes produtos conseguiram a sua aprovação durante décadas. E pelo amor de deus não voltes a dizer que o resultado das pressões e o castigo destas entidades foi o pagamento de uma indemnização. Lembra-te que és um defensor de toda a vida humana. Não é só da vida humana afetada pelo covid.
Ponto 3 - Tu é que disseste que afinal era um método simples derivado do conhecimento que já existia. Se esse conhecimento já existia, e se afinal era um método simples como veio a ser, porque não disseram isso os especialistas logo no início? Porque não o disseste tu? Porque raio, no início, se falou sempre em anos de desenvolvimento quando se falava numa expectativa da vacina. Porque é que não existiu a ressalva que dado existir já bastante informação sobre isto a vacina poderia seria mais rápida. Seria curioso entender porque é que isso não foi dito no início.
Ponto 4 - Todos sabemos que é difícil. A questão no entanto não era essa. A questão era, dado que já existe imenso estudo efetuado, se dedicarem a tempo inteiro toda a investigação mundial e todo o investimento a esta doença será que poderíamos ter o mesmo resultado milagroso que se teve nesta vacina. Pelo menos uma menor mortalidade em certos cancros onde a letalidade é altíssima.
E já agora, porque raio não existe ainda uma vacina para a Sida, por exemplo? Também seria necessário este nível de dedicação e investimento para existir esse milagre? É que parece que não, e pese embora seja uma doença que caminha para se tornar cada vez mais uma doença crónica, ainda assim, e em 2019, matou aproximadamente 690 mil pessoas. Mas lá está, a sida é capaz de ser uma doença que seja mais difícil de publicitar.
 

Neo

Tribuna Presidencial
8 Abril 2016
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Infelizmente ainda vamos ter um Inverno complicado. Penso que a situação só deve melhorar significativamente, lá para os finais de Março, início de Abril.
 

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Isto aconteceu? Ou estou a imaginar?

Candidato a Monstro do Ano.
 
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Reações: PDuarte e Sakamoto